Azola, Monique Tereza2025-12-122025-12-122025-12-04https://repositorio.unifal-mg.edu.br/handle/123456789/3125A fragmentação florestal constitui uma das maiores ameaças à diversidade biológica na Mata Atlântica, afetando a distribuição e a abundância das espécies. Em uma perspectiva integrada da Ecologia de Comunidades, essas respostas resultam da interação entre filtros ambientais, traços funcionais, história evolutiva e processos bióticos. Nesse contexto, este estudo investigou se traços ecológicos, como massa corporal, área de vida, amplitude de habitat e especialização alimentar, e a proximidade filogenética influenciam a vulnerabilidade ou resiliência de mamíferos de médio e grande porte à fragmentação no Corredor Cantareira–Mantiqueira. Realizamos um levantamento amostrado em 54 paisagens utilizando armadilhas fotográficas, e as métricas de estrutura da paisagem (PLAND e NP) foram calculadas em dez escalas espaciais. Para avaliar a resposta conjunta das espécies, foi empregado um modelo bayesiano multiespécies capaz de estimar simultaneamente tendências individuais, correlação entre espécies e efeitos de vulnerabilidade e resiliência de traços ecológicos e filogenia. Testes de sinal filogenético e modelos de Mínimos Quadrados Ponderados (WLS) complementam a investigação, examinando a dependência evolutiva e influência isolada dos traços sobre os coeficientes de resposta. No total, foram registradas 19 espécies, incluindo generalistas, especialistas e invasoras. Apenas a especialização alimentar apresentou sinal filogenético significativo, indicando que os demais traços variam amplamente de forma independente da história evolutiva. As respostas às métricas de paisagem foram, em sua maioria, não significativas, com intervalos de credibilidade que geralmente cruzaram zero. Respostas detectáveis ocorreram apenas em casos pontuais, como o aumento de Nasua nasua e Sus scrofa em áreas mais fragmentadas. Os modelos sem filogenia apresentaram desempenho superior em todos os cenários, e análises univariadas revelaram baixa capacidade preditiva dos traços estudados. Os resultados indicam que a sensibilidade dos mamíferos à fragmentação não segue eixos funcionais simples e que fatores ecológicos e contextuais desempenham papel mais determinante na forma como as espécies respondem às alterações da paisagem.ptinfo:eu-repo/semantics/openAccesshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/Ciências BiológicasCiências Biológicas::EcologiaEstratégias ecológicas e fragmentação da paisagem: influência de traços na vulnerabilidade e resiliência de mamíferosinfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisHasui, ÉricaDefaunaçãoMamíferosEcologia de comunidadesFragmentação da paisagemModelos multiespéciesMulti-species modelsDefaunationMammalsCommunity ecologyLandscape fragmentationhttp://lattes.cnpq.br/1194788561461960http://lattes.cnpq.br/0180729641204176http://lattes.cnpq.br/29431993998685032020.1.05.033Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil