Brito, Lucas Henrique Gonçalves de2025-06-062025-06-062025-05-08https://repositorio.unifal-mg.edu.br/handle/123456789/2889Introdução: A corrida se tornou um esporte praticado mundialmente, no entanto, a estratégia utilizada durante a sua prática pode determinar o término da atividade e consequentemente desencadear os componentes centrais ou periféricos de fadiga. Objetivo: A presente pesquisa buscou verificar a influência dos fatores cognitivo emocionais do modelo psicobiológico de fadiga sobre o desempenho aeróbio. Metodologia: Foram recrutados 22 corredores recreacionais, do sexo masculino. Estes realizaram 7 visitas ao laboratório. Na 1ª visita foram submetidos a testes de composição corporal e incremental e contínuo em esteira ergométrica para determinar a potência aeróbia. Já na 2ª, 3ª e 4ª visitas, os participantes tiveram que correr uma distância fixa de 5 km em esteira ergométrica no menor tempo possível com intensidade auto-ajustável de forma que, em cada visita corressem respectivamente os 5 km sem nenhum tipo de informação (velocidade da esteira, tempo percorrido e distância percorrida - 5k-SI), em outra, com a informação da distância (5k-Dist) e na terceira, com todas as informações (velocidade da esteira, tempo percorrido e distância percorrida - 5K-CI). Na 5ª, 6ª e 7ª visitas os participantes realizaram corridas com intensidade fixa até a exaustão voluntária e da mesma forma que nas visitas anteriores, sem informações da esteira (Ext-SI), com informações da esteira (Ext-CI) e com a informação apenas da distância (Ext-Dist). As intensidades fixas foram determinadas pela 2ª, 3ª e 4ª visitas. Todos os dados foram apresentados em seus valores médios e desvio padrão. Resultados: Os resultados mostraram que não houve diferença significativa no desempenho entre as três condições de corrida. Além disso, o tempo médio para as corridas de 5 km foram semelhantes entre todas as situações, assim como o tempo médio para as corridas com intensidade fixa até a exaustão. Isso indica que a manipulação das informações não alterou a estratégia de corrida adotada pelos participantes. A percepção subjetiva de esforço (PSE) e a frequência cardíaca (FC) apresentaram aumentos significativos e progressivos ao longo da corrida, independentemente da situação. As demais variáveis também sofreram variações durante o percurso, porém de maneira bastante semelhante entre as três situações, indicando um padrão de resposta fisiológica consistente, mesmo diante da manipulação das informações fornecidas aos participantes. Conclusão: Diante do exposto, conclui-se que dos fatores cognitivo-emocionais que compõem o modelo psicobiológico de fadiga, as informações relacionadas a distância/tempo percorrida e a distância/tempo que ainda resta aparentam ter pouca influência no desempenho e na estratégia de corrida.ptAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/Ciências da SaúdeCiências da Saúde::Fisioterapia e Terapia OcupacionalInfluência dos fatores cognitivo emocionais do modelo psicobiológico de fadiga sobre o desempenho aeróbioDissertaçãoHigino, Wonder PassoniRespostas fisiológicasDistância fixaIntensidade fixaExaustãoReabilitaçãoPhysiological responsesFixed distanceFixed intensityExhaustionRehabilitationhttp://lattes.cnpq.br/3061146576912353http://lattes.cnpq.br/7354052515000119