Pereira, Rebecka Camondá2025-08-252025-08-252025-06-18https://repositorio.unifal-mg.edu.br/handle/123456789/2937As empresas que pertencem à indústria criativa e cultural (ICC) possuem particularidades e características que as diferenciam das empresas tradicionais. A informalidade, a incerteza fundamental, o predomínio de microempresas, a ignorância simétrica, entre outras características impactam no seu comportamento perante o mercado e consequentemente influenciam na sua sobrevivência. Sendo assim, o objetivo deste trabalho é analisar a sobrevivência dos das empresas – e outros agentes – da indústria criativa e cultural do Brasil entre o período de 2014 a 2019, buscando identificar os fatores que podem influenciar uma empresa da ICC a se manter aberta. Ademais, compara-se o comportamento das empresas criativas com o restante das empresas da economia e, em especial, busca-se entender se a soft innovations tem algum efeito sobre a sobrevivência das empresas nas ICC´s. Foram utilizados os dados da RAIS Estabelecimento e Vínculo do período de 2014 a 2019 para obter as informações referentes às empresas e trabalhadores e os dados do INPI do mesmo período, trazendo registro de marcas e desenho industrial, como uma proxy para inovação. Dividiram-se as empresas em três grupos: o primeiro é o grupo pleno composto por estabelecimentos que possuem CNAE criativo e trabalhadores em ocupações criativas; o segundo é o grupo potencial, composto por estabelecimentos que possuem apenas CNAE criativo; e, por fim, tem-se o grupo outros que é composto pelos mais estabelecimentos que não possuem CNAE criativo. Dentre os resultados encontrados, observa-se que as empresas do grupo pleno são aquelas com maior tempo de sobrevivência independente da ótica observada. Em relação ao porte, verifica-se que, quanto maior o porte, maior o tempo de sobrevivência. Sobre a escolaridade da mão de obra, observa-se que empresas criativas, onde mais de 75% dos seus trabalhadores com ensino superior ou mais, sobrevivem menos do que aquelas que possuem um percentual que varia de 25% a 75%. No que tange à remuneração, quanto maior o salário hora, médio maior o tempo de sobrevivência do estabelecimento. E, por fim, empresas criativas que inovam têm um aumento de cerca 77% na sobrevivência versus as que não inovam. De maneira geral, os resultados demonstram que a empresa criativa que rompe com a informalidade e, em especial, inova, tende a apresentar habilidades para vencer com as incertezas do mercado, habilidades estas que tem uma grande influência na sua sobrevivência e as diferem de outras empresas não criativasptAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/Ciências Sociais Aplicadas::EconomiaCiências Sociais Aplicadas::Economia::Crescimento, Flutuações e Planejamento Econômico::Crescimento e Desenvolvimento EconômicoA sobrevivência de empresas das indústrias criativas e culturais no BrasilDissertaçãoTeixeira, André Luiz da SilvaIndústria criativa e culturalSobrevivênciaInovaçãoPropriedade intelectualEmpresas formaiscreative and cultural industriesSurvivalInnovationIntellectual propertyFormal businesseshttp://lattes.cnpq.br/7738144615418012http://lattes.cnpq.br/3515610512015478http://lattes.cnpq.br/9625562877284120