Mestrado em Ciência e Engenharia Ambiental
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.unifal-mg.edu.br/handle/123456789/2645
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Navegando Mestrado em Ciência e Engenharia Ambiental por Orientador(a) "Imperador, Adriana Maria"
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Item Acesso aberto (Open Access) As zonas de amortecimento de unidades de conservação – estudo de caso do Parque Municipal da Serra de São Domingos – Poços de Caldas/MG(Universidade Federal de Alfenas, 2016-07-01) Godoy, Gustavo Andrade; Imperador, Adriana Maria; Ferreira, Marta Felícia Marujo; Botezelli, LucianaO presente estudo teve como objetivo investigar a zona de amortecimento do Parque Municipal da Serra de São Domingos, unidade de conservação de proteção integral localizada em Poços de Caldas-MG: seus conflitos de uso e ocupação do solo, os anseios de seus moradores vizinhos, seus riscos ambientais e as leis que regem a área. A necessidade da pesquisa se apoia no fato de haver pouco conteúdo presente no Plano de Manejo voltado para a zona tampão da unidade de conservação poços-caldense, estando ausente do documento informações sobre o que compõe e o que ocorre na área de proteção. Para a investigação documental foram consultados órgãos públicos a fim de se levantar bases cartográficas, leis que amparam a zona de amortecimento, bem como dados demográficos locais, além de ter sido feita uma análise crítica do Plano de Manejo da unidade, no que diz respeito à zona de amortecimento. Para auxílio do entendimento do que ocorre e compõe a zona de amortecimento, foi confeccionado o mapa de uso e ocupação do solo local. Como metodologia deste trabalho, foi lançado mão também do estudo de percepção ambiental dos moradores do entorno rural do parque, levantado através de aplicação de formulários preenchidos por meio de entrevistas. O desenvolvimento da pesquisa revelou que a zona de amortecimento é composta apenas por porções remanescentes de mata nativa e algumas incompletas extensões de matas ciliares de córregos que nascem no parque, ficando as propriedades rurais e outros usos do solo apenas tangentes à zona de amortecimento. Deste modo, as localidades rurais com o solo já parcelado estão em constante expansão, assim como a silvicultura e outros plantios agrícolas que também avançam em direção à zona tampão e à própria unidade de conservação. O conjunto de leis das esferas federal e estadual em relação às zonas de amortecimento de unidade de proteção integral é bastante extenso. O Plano de manejo é bastante prolixo em propor projetos referentes ao entorno do Parque Municipal da Serra de São Domingos, que possui ampla população adjacente espalhada em fazendas e aglomerações residenciais. O levantamento da percepção ambiental deste grupo demográfico demonstrou que há rotatividade de moradores nas fazendas e chegada constante de novos residentes nas localidades com o solo parcelado, cenário conflituoso para o objetivo proposto pela gerência do parque de se administrá-lo através de uma gestão participativa. Este panorama se torna obstáculo na altura que a pesquisa revelou não ter havido, ao menos entre os entrevistados, consulta entre os residentes locais para a delimitação da zona de amortecimento, assim como apenas um grupo diminuto de entrevistados se mostra ciente da proximidade da referida zona. Portanto, para que a zona tampão do Parque Municipal da Serra de São Domingos seja efetiva em sua função, são necessários trabalhos que atuem desde a revisão do perímetro da zona, passando pela orientação e fiscalização dos produtores rurais, bem como pelo cumprimento do conjunto de leis, até o desenvolvimento de projetos de Educação Ambiental para quem vive no entorno da unidade.Item Acesso aberto (Open Access) Diagnóstico ambiental participativo: estudo de caso na comunidade indígena Xucuru-Kariri em Caldas/MG(Universidade Federal de Alfenas, 2015-06-29) Nogueira, Ana Caroline Costa; Imperador, Adriana Maria; Costa, Daniela Rocha Teixeira Riondet; Menezes , Paulo Henrique Bretanha JunkerO processo predatório da urbanização fez com que muitas comunidades tradicionais perdessem seus espaços e suas tradições, com isso se viram obrigadas a se adaptar a uma nova realidade. Envolver a população para diagnosticar a realidade e fazer com que participem das ações na mudança, possivelmente possa ser uma solução de projetos futuros na busca da preservação dos recursos naturais. Realizar um levantamento ambiental por meio de um diagnóstico participativo visando a percepção da comunidade na tentativa de buscar a valorização ambiental, possibilitando a incorporação da preservação do Meio Ambiente e incentivar uma vida sustentável, foi o objetivo desse trabalho. Com isto realizou-se o estudo na aldeia indígena Xucuru-Kariri no município de Caldas/MG, visando identificar impactos ambientais locais. Com as ações do Diagnóstico Ambiental Participativo, possibilitadas via visitas na propriedade e com conversas informais, obteve-se os aspectos ambientais e os principais problemas locais, relacionados pelos próprios diagnosticados juntos aos mediadores. Com a utilização da metodologia participativa conseguiu-se obter as condições ambientais da aldeia, em especial as condições das nascentes, a qualidade da água consumida, bem como as condições locais. Por meio das quatorze técnicas escolhidas e adaptadas a realidade da comunidade, constatou-se que nas dependências da aldeia existem muitas áreas ociosas. As quais poderiam ser melhores aproveitadas ou até mesmo reflorestadas. Também verificou-se nascentes desprotegidas e problemas relevantes quanto as condições sanitárias. A comunidade apesar de ser caracterizada como tradicional está vivendo em uma propriedade com características rurais e hábitos urbanos. Problemas com a destinação dos resíduos sólidos é comum, são avistados por entre as residências dispostos em seus quintais. A área possui cultivos agrícolas destinados para subsistência dos indígenas, bem como ainda os locais estão inadequados e localizados próximos a cursos d’águas. Por fim, são apresentadas as conclusões sobre a aplicação e a viabilidade da metodologia participativa, que foram satisfatórias onde permitiu avaliar a área e identificar os respectivos impactos ambientais com auxílio dos próprios moradores. Nota-se ainda a eficiência e a facilidade da aplicação do diagnóstico e a clareza nos resultados obtidos.Item Acesso aberto (Open Access) Estudo da percepção ambiental sobre recursos hídricos na Universidade Federal de Alfenas – campus avançado de Poços de Caldas/MG(Universidade Federal de Alfenas, 2016-07-08) Tavares, Raíssa; Imperador, Adriana Maria; Tréz, Thales De Astrogildo E; Mendes, Patrícia NevesAs questões ambientais atualmente se tornaram um dos grandes desafios da sociedade, principalmente ao se tratar da busca pelo desenvolvimento sustentável. A utilização de instrumentos como a Educação Ambiental e a Percepção Ambiental vem cada vez mais sendo essencial para a formação da conscientização do homem em relação ao ambiente no qual ele está inserido. Este estudo tem como objetivo avaliar a Percepção Ambiental dos discentes e docentes da Universidade Federal de Alfenas, no Campus Avançado de Poços de Caldas, especificamente em relação aos recursos hídricos e propor estratégias para o aprimoramento dessa questão dentro do ambiente acadêmico. A metodologia de avaliação utilizada contou com a aplicação de um questionário com questões fechadas e a seleção dos entrevistados foi realizada através de uma amostragem probabilística estratificada do universo de estudo. Os resultados obtidos permitiram observar que o perfil da universidade reconhece a importância da temática dos recursos hídricos e concorda que a interdisciplinaridade é a principal ferramenta para trabalhar com essa questão dentro do ambiente acadêmico.Item Acesso aberto (Open Access) Sustentabilidade Empresarial: uma comparação entre diferentes Sistemas de Mensuração do Desenvolvimento Sustentável(Universidade Federal de Alfenas, 2014-11-28) Silva, Mauro Vitor Homem; Imperador, Adriana Maria; Mello, Adriana Marotti De; Souza, Antônio Donizetti Gonçalves DeA mensuração da sustentabilidade empresarial é um tema complexo e fundamental para a operacionalização do desenvolvimento sustentável na rotina diária das organizações. Por isso, inúmeros sistemas foram desenvolvidos após o alerta apresentado pela Agenda 21 Global quanto à sua importância. Apesar da existência desses vários sistemas, algumas lacunas ainda impedem a inclusão da sustentabilidade na agenda operacional das organizações, dentre elas a falta de congruência em relação ao seu conteúdo. Por isso, o objetivo deste trabalho foi desenvolver uma análise comparativa da dimensão ambiental entre diferentes sistemas de mensuração do desenvolvimento sustentável (SMDS) corporativo. Para tanto, comparou-se cinco dos principais sistemas: Global Reporting Initiative (GRI), Índice Dow Jones de Sustentabilidade (DJSI), Indicadores Ethos de Responsabilidade Social Empresarial, Índice de Sustentabilidade Empresarial BM&F-Bovespa (ISE) e a Norma ISO 26.000. O trabalho mostra diferentes níveis de profundidade na gestão da sustentabilidade empresarial e apresenta temas prioritários em especial: Água, Energia, Resíduos, GEE e Biodiversidade.