Mestrado em Ciências Ambientais
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.unifal-mg.edu.br/handle/123456789/2647
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Navegando Mestrado em Ciências Ambientais por Orientador(a) "Ferreira, Tales Alexandre Aversi"
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Item Acesso aberto (Open Access) Associação entre ganho de idade, Parkinsonismo e pesticidas: um problema de saúde pública?(Universidade Federal de Alfenas, 2023-02-24) Pereira, Renata Cristina; Ferreira, Tales Alexandre Aversi; Magri, Micheli Patrícia De Fátima; Silva, Sylla Figuerêdo DaÀ medida que a expectativa de vida aumenta em todo o mundo, aumenta o tempo disponível para exposições prolongadas a materiais tóxicos presentes no meio ambiente que têm o potencial de exercer uma pressão gradual, facilitando o início do envelhecimento do organismo. As alterações neurais/comportamentais estão ligadas ao ganho de idade, tornando a compreensão do processo de envelhecimento mais complexo considerando a alta complexidade do sistema neural e, embora se tenha estabelecido critérios neuropsicológicos, patológicos e de neuroimagem para diferenciação entre envelhecimento normal e o patológico, o diagnóstico dos problemas cognitivos leves de cada indivíduo idoso continua sendo um desafio. A doença de Parkinson é reconhecida como um dos distúrbios neurológicos mais comuns nos idosos, cuja causa intrínseca ainda é desconhecida, mas tem como a base molecular principal a diminuição de dopamina produzida na substância negra. Estudos sugeriram que exposições ao organofosforado, classe do glifosato, em diferentes organismos, são capazes de promoverem malformações corporais, neurotoxicidade, hepatotoxicidade, genotoxicidade, distúrbios metabólicos, entre outros. Os efeitos dos praguicidas sobre o ambiente associados com sua permanência exacerbada no meio, indica que cada vez mais pessoas poderão sofrer sua ação deletéria, o que pode ser a causa de algumas desordens neurodegenerativas. O objetivo principal deste estudo foi utilizar dados específicos da literatura sobre o Parkinsonismo, correlacionando-o com o envelhecimento e com contaminação por pesticidas. De fato, os riscos para a saúde inerentes ao uso de pesticidas são maiores quanto maior a intensidade de exposição aos mesmos e, considerando a ampla utilização de praguicidas atualmente, o número de envenenamento da população humana e de animais aumentarão. Portanto, em termos de dados literários, a contaminação com pesticidas pode estar associada a um problema de saúde pública e, por conseguinte, um possível incremantador de processos demenciais, logo parkinsonismo.Item Acesso aberto (Open Access) Estudo dos efeitos do etanol sobre o encéfalo de ratos Wistar(Universidade Federal de Alfenas, 2022-02-24) Oliveira, Karolyne Cordeiro De; Ferreira, Tales Alexandre Aversi; Abreu , Tainá De; Salles, Évila Da Silva LopesA ingestão de álcool por mulheres em idade reprodutiva associado à uma gravidez não planejada submete a gravida à um grande risco de consumir álcool durante os estágios iniciais da gravidez, quando os sintomas ainda não são evidentes, o que pode resultar em uma variedade de problemas morfológicos, cognitivos e comportamentais na criança que virá a nascer, sendo um grave problema de saúde pública. Por isso, examinamos se apenas uma exposição ao etanol durante os estágios iniciais da migração neuronal foi capaz de afetar a citoarquitetura do neocórtex e a massa encefálica da prole. A injeção de etanol foi realizada intraperitonealmente em três doses (3g de etanol/kg peso corporal) com intervalos de 8 horas em fêmeas grávidas de ratos Wistar (180-230 g) doze dias após o coito (E12) para modelar a exposição ao álcool entre as 5-6 semanas de gravidez em humanos. Para a visualização das células que migraram, foi realizada a marcação com Bromodesoxiuridina (BrDU) 24 horas após a primeira injeção de etanol. A exposição aguda causou a perturbação da migração celular produzindo ectopia, heterotopia e despovoamento neuronal, o que pode caracterizar a Síndrome Alcoólica Fetal, mas não teve impacto substancial no volume cerebral total. Em resumo, a exposição aguda restrita ao início da gestação teve efeitos sutis na massa encefálica da prole, mas trouxe evidências histológicas do comprometimento da migração neuronal, o que contribui para danos cognitivos característicos antes apenas descritos na exposição pré-natal crônica ao etanol.