Mestrado em Economia
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.unifal-mg.edu.br/handle/123456789/2654
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Navegando Mestrado em Economia por Orientador(a) "Silva, Ana Márcia Rodrigues Da"
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Item Acesso aberto (Open Access) Decomposição dos diferenciais de rendimentos no Brasil nos anos de 2012 e 2018: a discriminação entre gêneros e mulheres com filhos no mercado de trabalho(Universidade Federal de Alfenas, 2021-02-19) Silva, Beatriz Machado Marra Da; Silva, Ana Márcia Rodrigues Da; Lima, Débora Juliene Pereira; Santiago, Flaviane SouzaA crescente participação das mulheres no mercado de trabalho é uma das características mais marcantes da dinâmica do emprego no século XX. No entanto, esse aumento da participação feminina não foi capaz de atenuar a diferença salarial entre homens, mulheres e mulheres com filhos. Com isso, este trabalho tem como objetivo analisar a existência de diferenças salariais entre homens, mulheres sem filhos e mulheres com filhos com base na escolaridade requerida nas ocupações e evidenciar se a diferenciação de salários entre os gêneros está relacionada ao efeito discriminação. Para tal investigação foi realizada uma decomposição de Oaxaca-Blinder a partir dos dados das PNADs Contínuas dos anos de 2012 e 2018. Os resultados indicaram, que a maior diferença salarial encontrada foi entre homens e mulheres com filhos e a menor foi entre mulheres sem filhos e mulheres com filhos. A diferença salarial entre homens e mulheres (sem filhos e com filhos) é influenciada em sua maioria pela discriminação, já a discrepância entre mulheres sem filhos e com filhos é explicada pelos fatores produtivos. Por fim, destaca-se que o hiato salarial diminuiu de 2012 para 2018 em todos os grupos.Item Acesso aberto (Open Access) Efeitos do crescimento da renda e do bem-estar multidimensional nos índices de pobreza e desigualdade do Brasil: uma análise dos anos de 2004- 2008 e 2016-2019(Universidade Federal de Alfenas, 2021-05-18) Neves, Otávio Junio Faria; Silva, Ana Márcia Rodrigues Da; Santoyo, Alain Hernández; Borges, Michelle Da SilvaNo início do século XXI, o estudo sobre a relação triangular entre crescimento econômico, pobreza e desigualdade ganha destaque nos debates e trabalhos acadêmicos. O debate principal era de que forma o crescimento poderia reduzir a pobreza e desigualdade, tema conhecido como crescimento pró-pobre. De acordo com a literatura desta temática, é exclusivamente o crescimento da renda que explica os resultados dos indicadores sociais. Contudo, além de estudar a pobreza e a desigualdade exclusivamente pela variável renda, estes índices também podem ser estudados pelas abordagens das necessidades e capacitações básicas, que proporcionam uma análise mais ampla para a pesquisa. Conforme essas perspectivas, a pobreza é caracterizada em termos de bem-estar multidimensional e as dimensões como educação, saúde e trabalho devem ser abordadas. Desta maneira, esta pesquisa tem como objetivo analisar os efeitos do crescimento da renda e do bem-estar multidimensional nos índices de pobreza e desigualdade do Brasil no período de 2004-2008 e 2016-2019. Para alcançar o objetivo central deste estudo foram estimados os índices de Ravallion e Chen e de Kakwani e Pernia, além da Taxa de crescimento equivalente a pobreza (PEGR) através dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2004 e 2008 e da PNAD Contínua (PNADC) de 2016 e 2019. Concluiu-se por meio dos testes de crescimento pró-pobre que, o crescimento da renda afetou positivamente os indicadores de pobreza e desigualdade no período de 2004-2008, diferentemente de 2016-2019. Em contrapartida, o crescimento do bem-estar multidimensional afetou negativamente os indicadores nos dois períodos de investigação. Ademais, verificou-se que a influência do crescimento da renda é mais eminente em período de crescimento econômico, diferentemente de período de crise econômica. Por outro lado, pela análise multidimensional, observou-se que tanto em um período de alto ou baixo crescimento, os resultados do crescimento do bem-estar multidimensional tendem a não favorecer os pobres. Os resultados demonstram que são necessárias políticas públicas que tencionem o enfrentamento da pobreza e desigualdade no país, com intuito de garantir as capacitações e necessidades básicas da sociedade brasileira.Item Acesso aberto (Open Access) Impacto do Bolsa Família e do Benefício de Prestação Continuada na pobreza e na desigualdade no nordeste do Brasil nos anos de 2016 e 2019(Universidade Federal de Alfenas, 2022-12-14) Fernandes, Mirian Raquel Do Nascimento; Silva, Ana Márcia Rodrigues Da; Lima, Débora Juliene Pereira; Pereira, Fernando BatistaEsta pesquisa objetiva investigar os efeitos dos programas Bolsa Família (BF) e Benefício de Prestação Continuada (BPC) sobre a pobreza e a desigualdade na região Nordeste do Brasil. A pesquisa se caracteriza como descritiva de abordagem quantitativa. Os microdados utilizados foram extraídos da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) dos anos de 2016 e 2019. Para calcular a pobreza, foram utilizados os indicadores de Foster, Greer e Thorbecke (FGT); o cômputo do nível de desigualdade da região foi realizado por meio do índice de Gini; e para avaliação de impacto dos programas BF e BPC na região foi adotado o método de pareamento Propensity Score Matching (PSM). Quanto ao perfil dos beneficiários dos programas, os resultados apontam que para ambos os programas, nos dois anos estudados, a maior parte dos beneficiários é do sexo feminino, de cor parda, baixo nível de instrução, fora da força de trabalho (BPC) e na força de trabalho (BF) e moradores da zona urbana. A média de idade entre os beneficiários do BF foi de cerca de 37 anos (para ambos os anos). Em relação ao BPC, as médias de idade para os anos de 2016 e 2019 foram respectivamente de 48 e 50 anos. Em 2016, 41,8% dos nordestinos eram pobres e 12,8% eram extremamente pobres, proporções que, em 2019, passaram a ser de 39,6% de pobres e 13,7% de extremamente pobres. Entre 2016 e 2019, houve um crescimento da desigualdade na região de 0,556 para 0,569. Em 2016, o estado que apresentou o maior índice de desigualdade da região foi Pernambuco (0,579). Já em 2019, o maior índice de Gini foi identificado em Sergipe (0,591). Em relação aos impactos gerados pelos programas, os resultados indicam que Bolsa Família foi capaz de reduzir a extrema pobreza no ano de 2016. Por sua vez, o valor do BPC foi capaz de reduzir a condição de pobreza. Verificou-se, também, que ambos os programas exercem efeitos positivos na redução da pobreza e da desigualdade de renda na região Nordeste.Item Acesso aberto (Open Access) O desenvolvimento no Sul de Minas Gerais: análises a partir da pesquisa identidade sul-mineira(Universidade Federal de Alfenas, 2023-12-15) Santos, Ana Paula Silva Dos; Silva, Ana Márcia Rodrigues Da; Martins, Nildred Stael Fernandes; Mafra, Luiz Antônio StaubEsta dissertação tem como objetivo principal analisar o desenvolvimento na região do Sul de Minas Gerais para o ano de 2022, baseado na Pesquisa A Identidade Sul Mineira que possui representatividade para a região sul mineira como um todo e também para os municípios de Alfenas, Poços de Caldas e Varginha. Para tanto, foi criado um índice de desenvolvimento composto pautado na metodologia de Análise de Correspondência Múltipla. A criação de um índice de desenvolvimento composto é sustentada na teoria de Sen (2010) de que o desenvolvimento é múltiplo e atrelado às liberdades substantivas e capacitações, e, portanto, o índice é formulado por nove indicadores. Ligado à esta discussão está as questões de desenvolvimento regional, com vistas à análise das características e historicidades culturais da região, além da inserção de direito à cidade como um direito humano e da análise de indicadores específicos da região, com orientações sobre onde é possível progredir. Um dos principais resultados é de o município com maior porcentagem da população com Índice de Desenvolvimento considerado Alto é Varginha, seguida de Poços de Caldas, da Região Sul Mineira e, por último, por Alfenas. Tal resultado é sustentado também por pesquisas como o Índice Mineiro de Responsabilidade Social. Para além, é possível perceber também a defasagem no indicador que diz respeito à Voz Política e Credibilidade nas Instituições, o que pode demonstrar a descrença política sentida nos últimos anos.