Mestrado em Ecologia e Tecnologia Ambiental
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.unifal-mg.edu.br/handle/123456789/2653
Navegar
Navegando Mestrado em Ecologia e Tecnologia Ambiental por Orientador(a) "Barbosa, Sandro"
Agora exibindo 1 - 5 de 5
- Resultados por página
- Opções de Ordenação
Item Acesso aberto (Open Access) Alelopatia e citogenotoxidade de extratos de diferentes estruturas de Garcinia brasiliensis Mart. (Clusiaceae) em bioensaio com Lactuca sativa L.(Universidade Federal de Alfenas, 2014-02-27) Barroso, Ênnio Miranda; Barbosa, Sandro; Campos, José Marcello Salabert De; Polo, MarceloCom as novas necessidades da agricultura nos dias atuais o uso de herbicidas sintéticos se tornou indispensável para se obter uma alta produtividade e livrar as lavouras de pragas e ervas daninhas. O potencial para o uso de produtos naturais de plantas como herbicidas é grande, sobretudo na agricultura agroecológica, seja para o uso direto ou como base para a síntese de novas moléculas herbicidas, uma vez que, embora o método de controle químico seja prático, possui uma série de limitações. Com isso o objetivo do trabalho foi averiguar os efeitos de extratos de folha, pericarpo e sementes de Bacupari em bioensaios utilizando Alface (Lactuca sativa L.) como planta-alvo, buscando compreender a ação dos aleloquímicos e ampliar o conjunto de informações sobre a ação fitotóxica de extratos dessa planta. Os biotestes com cipselas de Alface foram conduzidos em câmara de germinação tipo B.O.D., a 25 ± 2 ºC, fotoperíodo 12 h durante 96 h, com extratos aquoso de folha e etanólicos de folha, pericarpo e de sementes em diferentes concentrações, sendo utilizado como controle água destilada. Os testes de germinabilidade (G), índice de velocidade de germinação (IVG) e índice mitótico (IM) foram feitos com quatro repetições de 30 sipselas de Alface cada uma expostas aos diferentes tratamentos. As pontas de raiz foram coletadas, fixadas em Carnoy e armazenadas até a confecção das preparações citológicas onde foram contadas 3000 células por tratamento para avaliação do índice mitótico (IM), além da avaliação de anormalidades cromossômicas. Um segundo experimento foi conduzido utilizando os mesmos tratamentos visando analisar a fitotoxicidade do Bacupari tomando como variáveis o comprimento de 10 raízes de cada repetição e a biomassa fresca e seca das plântulas obtidas após 96 horas de cultivo. Os extratos aquosos de folha e etanólico de pericarpo apresentaram um efeito redutor da germinação, do crescimento inicial, do índice mitótico e um aumento do índice de anormalidades cromossômicas, dependentes da concentração, exercendo uma ação fitotóxica e citotóxica sobre o bioteste. Contudo, o mesmo não foi observado para os dados dos extratos etanólicos de folha e semente, que interferiram apenas no crescimento inicial e no índice mitótico, caracterizando uma ação citotóxica dos compostos bioativos presentes neste extrato.Item Acesso aberto (Open Access) Aspectos fisiológicos, metabólicos e alterações no ciclo celular de Lactuca sativa L. (Asteraceae) em resposta ao cobre, peróxido de hidrogênio e óxido nítrico(Universidade Federal de Alfenas, 2015-02-27) Moraes, Rodrigo Miranda; Barbosa, Sandro; Alvarenga, Amauri Alves De; Souza, Thiago Corrêa DeCompreender os mecanismos que tornam a presença do cobre uma substância tóxica, bem como a regulação da resposta das plantas a sinais e estímulos ambientais tem se tornado um aspecto fundamental da biologia vegetal. Nesse contexto, foi objetivo deste trabalho caracterizar o efeito de diferentes concentrações de cobre, peróxido de hidrogênio (H2O2) e óxido nítrico (NO) sobre a germinação, crescimento inicial, ciclo celular e o metabolismo de Lactuca sativa L., bem como a possível ação protetora do NO sobre a fitotoxicidade do cobre. Para tal, foram realizados três experimentos conduzidos em delineamento experimental inteiramente casualizado. Para caracterizar o efeito do cobre e H2O2 sobre os aspectos fisiológicos e citológicos em L. sativa, sementes foram expostas às concentrações 50; 100; 250 e 500 µM de CuSO4 e 1,0; 2,5; 5,0; 7,5 e 10 mM de H2O2 sendo água destilada utilizada como controle negativo. O cobre não influenciou a germinação (G%) e a biomassa seca (BS), no entanto, comprimento de raiz (CR) e biomassa fresca (BF) foram reduzidos conforme o aumento da concentração. Isso pode ser atribuído a redução do índice mitótico (IM) de 29,02% no tratamento controle para 1,5% na concentração 500 µM de CuSO4. Embora essa concentração tenha sido citotóxica não foi clastogênica nas condições testadas. Para o conteúdo de prolina foi observado um comportamento concentração-dependente e a atividade da superóxido dismutase (SOD) foi significativa. Ressalta-se que o cobre foi citotóxico, porém o sistema antioxidante da planta alvo impediu a peroxidação lipídica das membranas. Para H2O2, houve redução significativa na G% nas concentrações acima de 5 mM. O CR e IM foram negativamente influenciados e apresentaram comportamento concentração- dependente. O mesmo comportamento foi observado para prolina, que apresentou maior acúmulo nas concentrações 7,5 e 10 mM diferindo dos demais tratamentos. Além disso, houve atividade significativa das enzimas SOD e ascorbato peroxidase (APX). Ressalta-se ainda que a SOD teve maior atividade e assim, possivelmente, associada a prolina tenha atenuado a peroxidação lipídica das membranas. A fitotoxicidade do H2O2 interferiu negativamente no crescimento inicial de L. sativa. O efeito protetor do NO foi verificado pela utilização de nitroprussiato de sódio (SNP) como doador de NO. Sementes de L. sativa foram expostas a 250 e 500 µM de CuSO4 e a 100, 250 e 500 µM do agente protetor isoladamente e da combinação dos dois, sendo água destilada utilizada como controle negativo. Não houve diferença significativa para G%. Para CR os tratamentos com 250 e 500 µM de SNP, diferiram entre si e dos demais tratamentos reduzindo o crescimento de maneira concentração-dependente. A combinação SNP mais cobre impediu o efeito fitotóxico desse metal nas maiores concentrações. O organismo-teste exposto a água destilada apresentou IM 26,24%, enquanto nos tratamentos com cobre isoladamente o IM foi 1,36% e 1,18% para as concentrações 250 e 500 µM, respectivamente. Dessa forma, o NO atenuou o efeito citotóxico do cobre, no entanto, isoladamente nas maiores concentrações mostrou-se citotóxico. Para BF houve diferença significativa entre os tratamentos, sendo 250 e 500 µM de cobre aqueles que apresentaram menor acúmulo de biomassa. Quando 250 e 500 µM de SNP foram combinados com 250 µM de cobre os efeitos tóxicos do cobre foram atenuados, pois não houve redução da BF. O acúmulo de prolina corroborou para evidenciar o efeito protetor do NO. A divisão celular, CR e BF foram reduzidos quando L. sativa foi exposta ao cobre. A aplicação exógena de NO foi capaz de reduzir os efeitos deletérios do cobre.Item Acesso aberto (Open Access) Bioatividade de extratos de folhas e frutos de Byrsonima spp. (Malphigiaceae) em Lactuca sativa L.(Universidade Federal de Alfenas, 2016-02-26) Amâncio, Bárbara Christina Silva; Barbosa, Sandro; Campos, José Marcello Salabert De; Castro, Ana Hortência FonsecaO gênero Byrsonima é caracterizado pela alta plasticidade fenotípica e composição florística na América do Sul. B. verbascifolia e B. intermedia, popularmente conhecidas como Murici-cascudo e Murici-pequeno, respectivamente, são espécies conhecidas pela presença rica de taninos, saponinas, catequinas, flavonoides, triterpenos e glicolipídios, que são metabólitos secundários importantes para o desenvolvimento e sobrevivência das plantas e agindo como compostos alelopáticos. A alelopatia é conhecida como interação bioquímica entre vegetais no meio ambiente causando interação planta/planta por meio da competição podendo ser testada por meio de bioensaios utilizando diversos parâmetros. Lactuca sativa L. é uma espécie amplamente utilizada como bioteste, por apresentar grande sensibilidade mesmo quando exposta a baixas concentrações de amostras ambientais e tóxicas. Esta dissertação é apresentada em forma de capítulos de maneira que, o capítulo 1 apresenta uma breve revisão sobre a caracterização botânica de Byrsonima spp., metabólitos secundários de Byrsonima spp., alelopatia e quimioecologia, bioensaios com Lactuca sativa L. para estudos de fitotoxicidade e formas de extração. O capítulo 2 apresenta-se em forma de artigo I e artigo II. No artigo I objetivou-se estudar as propriedades fitotóxicas e citogenotóxicas das folhas e frutos de B. verbascifolia e B. intermedia em L. sativa L. utilizando o método sanduiche. Verificou-se que frutos de B. intermedia são responsáveis pela maior inibição da germinação de alface em relação às folhas dessa espécie. O alongamento de raiz de alface exposta aos órgãos de B. verbascifolia demonstrou efeitos estimulatórios e os órgãos de B. intermedia apresentaram efeitos inibitórios no crescimento das raízes. O índice mitótico evidenciou efeito alelopático de Byrsonima spp. pela redução da divisão celular no meristema radicular de alface, sendo o estímulo no alongamento de raízes provocado por B. verbascifolia compreendido como consequência de expansão celular e não de atividade mitótica. Foi observado efeito aneugênico das espécies de Byrsonima spp. sendo a maior frequência de C-metáfase e stickness em frutos de B. verbascifolia e folhas de B. intermedia. O artigo II apresenta um trabalho cujo objetivo foi averiguar a fitotoxicidade de diferentes extratos foliares de B. verbascifolia e B. intermedia em bioensaio com Lactuca sativa L. Os resultados evidenciaram que os extratos de folhas de B. verbascifolia e B. intermedia, sobretudo o extrato etanólico, possuem potencial fitotóxico e citotóxico. Esses efeitos diferem em função da forma de extração (aquoso frio, quente e etanólico), provavelmente devido à composição dos metabólitos secundários.Item Acesso aberto (Open Access) Fitotoxicidade e citotoxicidade de extratos de Schinus molle L. (Anacardiaceae) em Lactuca sativa L.(Universidade Federal de Alfenas, 2014-08-30) Nogueira, Marina De Lima; Barbosa, Sandro; Polo, Marcelo; Vieira, Larissa Fonseca AndradeSchinus molle L. é uma planta pertencente à família Anacardiaceae utilizada para fins medicinais, paisagístico e na silvicultura. Seus metabólitos, no contexto ambiental, podem interagir com outras plantas e organismos presentes no ecossistema por meio do efeito conhecido como alelopatia. Essa interação pode ser avaliada por vários parâmetros, fisiológicos, bioquímicos e citogenéticos em bioensaios vegetais. Nesse contexto, o objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito alelopático de diferentes órgãos de S. molle L., bem como o efeito de diferentes modos de manejo (presença e ausencia de poda) sobre a ação alelopática da espécie em bioensaios com Alface (Lactuca sativa L.). O primeiro trabalho consistiu em avaliar o comportamento do bioteste exposto aos extratos aquosos e etanólicos de diferentes órgãos vegetais que foram coletados de uma população na cidade de Alfenas- MG. A segunda parte do trabalho teve por objetivo avaliar diferentes modos de manejo sobre a ação alelopatica da espécie, para isso foram coletadas folhas em duas populações distintas, uma com poda regular e outra sem poda. Para avaliar o efeito alelopático da espécie foram avaliados germinação (G), número de plântulas normais (NP), índice de velocidade de germinação (IVG), alongamento de raiz (AR), massa fresca (BF), massa seca (BS), índice mitótico (IM) e anormalidades cromossômicas (AC). O delineamento experimental utilizado foi em blocos inteiramente casualizados, com três repetições e cinco concentrações no primeiro experimento. No segundo experimento foram avaliadas somente quatro concentrações. A análise estatística consistiu de análise de variância - ANAVA (p< 0,05), ajustado modelo de regressão linear, quando possível; para os demais resultados foi feita comparação de médias pelo teste de Scott-Knott. Nos resultados obtidos no primeiro experimento tanto para extrato aquoso quanto para extrato etanólico foram observadas diferenças entre os órgãos vegetais testados, sendo as menores interferências obtidas quando a Alface foi exposta a extratos de fruto maduro e as maiores interferências quando expostos a extratos de frutos verdes. Em todos os casos foi observado que o aumento da concentração reduz o valor do parâmetro avaliado, sendo evidente o efeito concentração dependente. No segundo experimento também foi observado efeito concentração dependente nos parâmetros testados com exceção da biomassa fresca exposta ao extrato etanólico, independente da população. Extrato aquoso e etanólico apresentaram comportamento diferente nos diferentes parâmetros testados, com exceção de IM, BF e AC, que a resposta do bioteste não dependeu do tipo de extrato. Todas as variáveis evidenciaram o efeito alelopático da espécie.Item Acesso aberto (Open Access) Influência das condições de adensamento em populações de Eichhornia crassipes (Mart.) Solms (PONTEDERIACEAE) sobre o potencial alelopático da espécie(Universidade Federal de Alfenas, 2014-08-29) Oliveira, Maria Goreti De; Barbosa, Sandro; Santos, Marcelo Henrique Dos; Souza, Thiago Corrêa DeMacrófitas são formas macroscópicas de vegetação aquática, importantes produtoras primárias, indispensáveis a homeostase dos ambientes em que estão inseridas. No entanto, a ocorrência de superpopulações dessas plantas em reservatórios vem se tornando um problema relevante no Brasil, especialmente em relação ao comprometimento dos usos econômicos desses ambientes, como pelos desequilíbrios ocasionados em decorrência do aumento de suas populações. Aguapé [Eichhornia crassipes (Mart.) Solms] uma macrófita aquática flutuante apresenta alta capacidade de colonização de novos ambientes e facilidade na formação de superpopulações, e esta vantagem pode estar relacionada ao fato de esta espécie apresentar compostos alelopáticos, capazes de influenciar negativamente no desenvolvimento de plantas e microorganismos do ambiente vizinho. O objetivo desse trabalho foi avaliar o potencial alelopático de extratos aquosos e etanólicos de folhas e rizomas/raízes de Aguapé, ocorrente no Reservatório de Furnas, região de Alfenas-MG. Para tanto, foram coletadas plantas de duas populações com diferentes condições de adensamento que foram divididas entre folhas e rizomas/raizes. Foram preparados extratos aquosos e etanólicos a 5% (p/v), que foram diluídos em 2,5% e 1,25%, para realização dos bioensaios de germinação e crescimento inicial, durante sete dias, utilizando-se como biotestes, sementes de alface (Lactuca sativa L.). Foram avaliados: porcentagem de germinação, índice de velocidade de germinação, número de plântulas normais, alongamento de raiz, biomassa fresca e biomassa seca. O efeito dos extratos sobre o índice mitótico e presença de anormalidades no material genético induzidas pelos extratos nos biotestes, foram analisados em bioensaios de 48 h. Foram observadas as fases de divisão celular, bem como anormalidades cromossômicas. A partir dos extratos etanólicos, foi realizada análise cromatográfica com o intuito de identificar compostos, que possam estar relacionados ao sucesso na colonização da espécie. Os resultados demonstraram que ambos os extratos apresentam efeito inibitório sobre germinação, crescimento inicial e proliferação celular e esse efeito foi dependente da concentração para a maioria dos parâmetros avaliados. Populações consideradas muito adensadas e rizomas/raizes de ambas as populações apresentaram maior efeito inibitório para o extrato etanólico. A análise cromatográfica identificou compostos como ácido alfalinoleico, ácido margárico, ácido adípico, entre outros, reconhecidos na literatura por apresentar efeito alelopático contra o fitoplâncton. Diferenças entre estruturas vegetais e populações foram encontradas, sendo a maior quantidade de compostos identificados em rizomas/raízes e na população considerada adensada. Os resultados sugerem a existência do efeito alelopático em Aguapé e este efeito pode ocorrer também na natureza e estar relacionado as condições de adensamento.