Mestrado em Ecologia e Tecnologia Ambiental
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.unifal-mg.edu.br/handle/123456789/2653
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Navegando Mestrado em Ecologia e Tecnologia Ambiental por Orientador(a) "Mincato, Ronaldo Luiz"
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Item Acesso aberto (Open Access) Aplicação de lodo de esgoto em latossolo distrófico: fertilidade e disponibilidade de metais pesados(Universidade Federal de Alfenas, 2013-07-31) Moreira, Rodrigo Santos; Mincato, Ronaldo Luiz; Ramos, Flavio Nunes; Landgraf, Paulo Roberto CorrêaO lodo de esgoto é o resíduo obtido no tratamento dos esgotos. Devido aos altos teores de matéria orgânica e nutrientes, possui capacidade de melhorar as propriedades químicas, físicas e biológicas dos solos. Assim, pode ser utilizado de forma sustentável como fertilizante agrícola e condicionador de solos de áreas degradadas. Porém sua composição pode conter altos teores de metais pesados, que podem se acumular no solo e contaminar a cadeia trófica. Os teores máximos de metais pesados permitidos no lodo de esgoto para uso agrícola, bem como as quantidades máximas que podem ser acumulados no solo, são estabelecidos pelas Resoluções CONAMA n° 375 e 380 de 2006. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar a alternativa de disposição de lodos em solos agrícolas, com base na influência da aplicação de diferentes concentrações do lodo produzido na ETE Santana do Município de Varginha - MG nas características físicas e químicas de um Latossolo Vermelho Distrófico, típico da região de Alfenas – MG, sem provocar contaminação ambiental por metais pesados. Para tanto, foi conduzido um experimento em vasos, com a aplicação do lodo de esgoto nas concentrações equivalentes a 0, 60, 120 e 180 t ha-1, com quatro repetições, em delineamento inteiramente casualizado, utilizando a alface como planta teste. A aplicação do lodo promoveu o aumento dos teores de matéria orgânica, da capacidade de troca catiônica e de nutrientes, além de aumentar a porosidade e diminuir a densidade do solo, não contaminou o solo e as plantas com metais pesados, indicando alto potencial para recuperação de solos degradados e como condicionador e fertilizante de solos agrícolas.Item Acesso aberto (Open Access) Estimativa da erosão hídrica na sub-bacia hidrográfica do Córrego Pedra Branca, município de Alfenas - MG, a partir da Equação Universal de Perdas de Solos Revisada(Universidade Federal de Alfenas, 2014-02-11) Ayer, Joaquim Ernesto Bernardes; Mincato, Ronaldo Luiz; Curi, Nilton; Santos, Breno RégisA classe dos Latossolos é a mais utilizada na agropecuária no Sul de Minas Gerais. As características do intemperismo, as propriedades físicas e químicas e a composição mineralógica proporcionam grande estabilidade a esses solos, o que contribui para reduzir a ação erosiva das chuvas, resultando em solos profundos e bem estruturados. Porém, nos últimos cem anos, estes solos foram submetidos a cultivos e manejos que os expõem a ação da erosão hídrica, o que degradou seus atributos e favoreceu o aumento da erosão, promovendo o assoreando dos corpos de água da região. Para estimar a erosão hídrica na sub-bacia hidrográfica do Córrego Pedra Branca, foi aplicada a equação universal de perdas de solos revisada (RUSLE). Na sub-bacia foram discriminadas três unidades de Latossolos Vermelhos distróficos (LVd1, LVd2 e LVd3) e uma de solos indiscriminados de várzea (SIV). Os Latossolos apresentaram uma perda média de solos de 4,7 t ha-1 ano-1. Da área total, 31,7 % da sub-bacia apresentam erosão acima do limite de tolerância de perda de solo de cada unidade, respectivamente, de 10,45 t ha-1 ano-1 para LVd1; de 9,35 t ha-1 ano-1 para LVd2; de 9,14 t ha-1 ano-1 para a LVd3. As áreas com taxa de erosão superior ao limite de tolerância são resultado principalmente do manejo, da ausência de práticas conservacionistas e da elevada erosividade. Todavia, no cenário simulado com manejos conservacionistas, como plantio direto, as perdas médias diminuiriam para 1,38 t ha-1 ano-1, com apenas 3,93 % da área com perdas de solos acima do limite de tolerância.Item Acesso aberto (Open Access) Modelagem temporal e espacial da erosão hídrica na sub-bacia hidrográfica do Ribeirão Caçús, Alfenas, MG(Universidade Federal de Alfenas, 2014-03-27) Olivetti, Diogo; Mincato, Ronaldo Luiz; Landgraf, Paulo Roberto Corrêa; Polo, MarceloA erosão hídrica é um dos principais processos de degradação do solo e as alterações da cobertura vegetal podem intensificá-la. Assim, os estudos de modelagem de erosão hídrica associados às análises multitemporais do uso do solo são importantes para avaliar os efeitos de tais mudanças na produção de sedimentos. Portanto, diante das alterações no uso solo de 1986 a 2011, o objetivo desse trabalho foi estimar a erosão hídrica nas unidades de solo Latossolo vermelho distrófico nos relevos plano (LVd1), suave ondulado (LVd2) e ondulado (LVd3) da sub-bacia hidrográfica do Ribeirão Caçús, sul do Estado de Minas Gerais, Sudeste do Brasil, a partir da Revised Universal Soil Loss Equation (RUSLE) e comparar com a tolerância de perda de solo (TPS). A RUSLE, criada no fim do século XX, é uma adaptação da Universal Soil Loss Equation (USLE), pois seus parâmetros são calculados com ajustes às variações sazonais e técnicas de sistema de informação geográfica (SIG). Esses modelos são mais aplicados na estimativa da erosão hídrica, devido à simplicidade e a disponibilidade de informações. Ambos são baseadas na formula: A = R*K*LS*C*P, em que: A é aperda de solo; R é a erosividade da chuva; K é a erodibilidade do solo; LS é o fator topográfico; C é o fator uso e manejo do solo e P é o fator práticas conservacionistas. Neste trabalho, o fator R foi obtido da literatura; o fator K foi obtido pela aplicação de modelo indireto de estimativa; o fator LS foi obtido com técnicas de SIG, a partir de Modelo Digital de Elevação (MDE); o fator C foi obtido por mapeamento multitemporal do uso do solo, por meio de técnicas de SIG e sensoriamento remoto a partir de imagens de satélite, e os valores de C para os respectivos usos do solo foram obtidos da literatura. O fator P, o mais carente de dados na literatura, foi desconsiderado. Os resultados apontam que as alterações no uso do solo intensificaram o processo erosivo. Em termos de área, valores de perda de solo acima da TPS aumentaram de 7,9%, em 1986, para 8,4%, em 2011. Este crescimento foi devido à diminuição das áreas de pastagens e de mata nativa e aumento das áreas com solo exposto e de cultivos de café, milho e cana-de-açúcar. O modelo RUSLE em SIG é uma ferramenta útil e simples, que permite identificar áreas de solo degradado e auxiliar na definição de medidas de conservação e recuperação do solo.Item Acesso aberto (Open Access) Vulnerabilidade ambiental da sub-bacia hidrográfica do rio Mandu, sul de Minas Gerais(Universidade Federal de Alfenas, 2014-03-27) Ribeiro, André Dos Santos; Mincato, Ronaldo Luiz; Silva, Marx Leandro Naves; Kawakubo, Fernando ShinjiA erosão hídrica é uma das maiores causas de depauperamento dos solos no Brasil e no mundo. Neste cenário, o objetivo deste trabalho foi aplicar a Análise Empírica da Fragilidade Ambiental, para classificar a vulnerabilidade ambiental à erosão hídrica da sub-bacia hidrográfica do rio Mandu, no sul de Minas Gerais. Isto, considerando os componentes ambientais: usos do solo, relevo, solos e clima, em ordem decrescente de importância, estabelecida pelo Processo Analítico Hierárquico (AHP), que interferiu no resultado final e é recomendado na aplicação deste método. Desta forma, ficou estabelecido que na maior parte da sub-bacia os usos do solo estão inadequados. Nesta, 33,67% da área deveriam ser de preservação permanente e os locais utilizáveis, precisariam ser manejados adequadamente, principalmente as pastagens. Assim 52,91% teria baixa vulnerabilidade. Também, a eliminação dos solos expostos e o rearranjo dos locais com agricultura temporária contribuiriam muito com a atenuação dos impactos ambientais e acabariam com as áreas de vulnerabilidade ambiental muito forte e forte.