Mestrado em Ecologia e Tecnologia Ambiental
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.unifal-mg.edu.br/handle/123456789/2653
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Navegando Mestrado em Ecologia e Tecnologia Ambiental por Orientador(a) "Olavarrieta, Alberto José Arab"
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Item Acesso aberto (Open Access) A composição do veneno do sapo-cururuzinho muda de acordo com sua dieta?(Universidade Federal de Alfenas, 2015-08-28) França, Juceli Maria Da Silva; Olavarrieta, Alberto José Arab; Santos, Maria José Dos; Leite, Melissa VieiraA maioria dos anfíbios utilizam compostos químicos contra predadores e parasitas. Em algumas espécies, estes compostos são sintetizados por glândulas especializadas, no entanto, alguns anuros são conhecidos por sequestrar compostos defensivos de suas presas. Há várias evidências de sequestro defensivo em sapos dendrobatídeos, no entanto estudos com sapos bufonídeos ainda são escassos. Rhinella ornata (Bufonidae) é um sapo comum no Sudeste do Brasil, que está ameaçado pela fragmentação florestal. De acordo com os resultados anteriores, está espécie alimenta-se exclusivamente por formigas da espécie Pachycondyla striata (Ponerinae). O objetivo deste estudo foi avaliar a relação entre a composição de veneno de R. ornata e sua dieta sob condições de laboratório. Os sapos foram capturados a partir de fragmentos florestais localizados em Alfenas-MG e transferidos para o laboratório onde as amostras de veneno foram extraídas por compreensão das glândulas paratóides. Em seguida, os sapos foram mantidos em laboratório durante três meses com uma dieta artificial consistindo de moscas da fruta e minhocas. Durante este período, foram extraídas amostras de veneno após uma semana e depois mensalmente. A composição química do veneno das formigas P. striata também foi caracterizada. Todas as amostras foram purificadas e analisadas utilizando HPLC-UV-MS. Os nossos resultados mostraram que a composição química do veneno foi alterado significadamente após uma semana em cativeiro. Portanto, a especialização da dieta nesta espécie está intimamente relacionada com a composição do seu veneno. Além disso, os perfis químicos do veneno do sapo e da formiga mostrou substancias distintas, sugerindo que R. ornata sequestra e biotransforma substâncias de suas presas.Item Acesso aberto (Open Access) A influência de diferentes tipos de matriz na guilda de borboletas frugivoras (Insecta: Lepidóptera) em fragmentos de Mata Atlântica(Universidade Federal de Alfenas, 2013-10-16) Brito, Mariana Monteiro De; Olavarrieta, Alberto José Arab; Pareja, Martin; Bandão, Karina Lucas Da SilvaPara borboletas, tolerância à matriz pode ser outro critério importante para sua ocorrência em paisagens fragmentadas. Aqui nós examinamos os efeitos relativos da fragmentação do habitat e da matriz agrícola na composição funcional de borboletas frugívoras na Mata Atlântica do sudeste do Brasil.Modelos lineares generalizados foram utilizados para detectar os efeitos das métricas da paisagem na riqueza e abundância de borboletasna assembleia total e nos grupos funcionais, e estatística circular também foi utilizado para analisar os padrões de abundância mensal do conjunto total e grupos funcionais nos remanescentes florestais e nas matrizes circundantes. No total, 650 borboletas representando 57 espécies foram capturados e a composição de espécies diferiu significativamente entre os fragmentos florestais e as matrizes adjacentes. Foram registradas 23 espécies especialistas de floresta, 18 espécies tolerantes a matriz e 16 não mostraram preferências de habitat. A riqueza e a abundância de espécies florestais foram mais bem explicadas pela proximidade eo tamanho dos fragmentos florestais circundantes, enquanto as espécies tolerantes a matriz e generalistas sem preferência de habitat eram particularmente sensíveis à forma do fragmento florestal ea porcentagem de matrizes em torno, especialmente pastagens. A análise circular revelou que as espécies florestais estiveram concentradas na estação chuvosa (setembro-março), enquanto que as espécies tolerantes a matriz estiveram concentradas entre abril e agosto. Além disso, as espécies generalistas sem preferência de habitat apresentaram menor sazonalidade que as especialistas. Entretanto mantendo-se a conectividade dos fragmentos florestais pode se aumentar a mobilidade e a dispersão de algumas espécies, os nossos resultados mostram que isso pode ser importante apenas para os especialistas em florestas. No entanto, nossos resultados sugerem que as recomendações de gestão podem ter impactos diferentes, dependendo de qual grupo funcional de borboletas frugívoras está sendo considerado.Item Acesso aberto (Open Access) Glândula frontal dos soldados de Syntermitinae (Termitidae): uma abordagem ultraestrutural e comportamental dessa nova subfamília de cupins(Universidade Federal de Alfenas, 2015-08-27) Moreira, Edimar Agnaldo; Olavarrieta, Alberto José Arab; Cunha, Rogério Grassetto Teixeira Da; Ferreira, Kamila MassudaA glândula frontal dos soldados de cupins produz compostos que atuam na defesa da colônia contra inimigos naturais. Morfologicamente os soldados são os responsáveis pela defesa do ninho, porém outros fatores como densidade de indivíduos e aspectos ambientais, podem modificar o comportamento de defesa dessa casta. Os soldados de Syntermitinae apresentam características morfológicas que os definem, no caso a presença de nasus – projeção da caixa cefálica fortemente esclerotizada que abriga a glândula frontal – e mandíbulas desenvolvidas e funcionais. O objetivo deste trabalho foi avaliar o repertório comportamental de defesa de soldados de Syntermitinae em condições laboratoriais. Foram utilizadas as seguintes espécies: Cornitermes cumulans, Embiratermes festivellus, Procornitermes araujoi, Silvestritermes euamignathus e Syntermes obtusus. Soldados e operários das espécies atuaram na defesa utilizando dos comportamentos de ataque e ameaça, além do comportamento de alarme que foi significativo para alguns bioensaios. Durante os confrontos, as agressões resultavam na mutilação e ou morte dos invasores devido ao o ataque mecânico resultante do pinçar das mandíbulas contra o inimigo inserido. Adicionalmente foram observadas divergências nas respostas comportamentais das espécies, onde os soldados modularam suas respostas comportamentais de acordo com o tipo de agressor. A resposta dos soldados e operários na interação com inimigos naturais foi diferente. Espécies morfologicamente similares apresentaram padrões comportamentais semelhantes. Por outro lado, a secreção da glândula frontal foi capaz de induzir o comportamento de alarma apenas em C. cumulans e P. araujoi. Os resultados mostraram que o comportamento de defesa não está restrito aos soldados, mas sim com a casta que sofre a invasão, além de que essas respostas são variáveis a partir do contexto social envolvido.