Mestrado em Ecologia e Tecnologia Ambiental
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.unifal-mg.edu.br/handle/123456789/2653
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Navegando Mestrado em Ecologia e Tecnologia Ambiental por Orientador(a) "Polo, Marcelo"
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Item Acesso aberto (Open Access) Chuva de sementes em um fragmento de floresta estracional semidecidual secundária no sul do estado de Minas Gerais(Universidade Federal de Alfenas, 2013-01-21) Silva, Fábio Francisco Da; Polo, Marcelo; Martins, Sebastião Venâncio; Hasui, ÉricaA chuva de sementes é o elemento chave na dinâmica das populações florestais, pois tem o papel de formar o banco de sementes e de plântulas, que representam a fase inicial da organização espacial de novas plantas, influenciando na estrutura das comunidades vegetais, inclusive em áreas degradadas promovendo a entrada de novos indivíduos na comunidade. Este estudo teve como objetivos demonstrar quais espécies foram mais abundantes e determinar o período elas foram mais frequentes, em quais estações e em qual local do fragmento. Foram colocados 100 coletores de 0,25 m2 (50 X 50 cm), com altura de 10 cm, confeccionados em madeira, telados com malha de polietileno de 1 mm. Estes foram distribuídos aleatoriamente dentro de dez parcelas de 200 m2 (10 X 20 m) e cada parcela foi subdividida em 50 subparcelas de 4 m2 das quais 10 foram sorteadas para receberem os coletores de semente. Cinco dessas parcelas foram marcadas na borda do fragmento e cinco no interior do fragmento estudado. As coletas foram realizadas a cada dois meses durante um ano. Para as fontes de variação significativas (n >200) foi aplicado o teste Scott-Knott a 5% de significância e contraste não ortogonal entre as estações de chuva e de seca, seguindo o teste Scheffé, também a 5 % de significância. Também foi avaliada a diferença entre o interior e a borda do fragmento em cada coleta. Houve diferença significativa em relação o interior e a borda do fragmento, sendo que a borda apresentou a maior taxa de dispersão de sementes. Na primeira coleta, a maior quantidade de propágulos dispersa no fragmento foi por P. vellosiana. Onze espécies foram consideradas significativas e foram realizadas as diferentes análises citadas anteriormente. Esses resultados sugerem que poucas espécies contribuíram na dinâmica florestal, que a borda foi favorecida em relação ao interior do fragmento. A distribuição das espécies esteve ligada as suas características fenológicas e as estações climáticas durante as coletas.Item Acesso aberto (Open Access) Ecofisiologia de Platycyamus regnellii Benth e Cariniana estrellensis (Raddi) Kuntze submetidas à diferentes condições de sombreamento(Universidade Federal de Alfenas, 2014-07-30) Sampaio, Melina Teles França; Polo, Marcelo; Pereira, Fabrício José; Barbosa, SandroPlatycyamus regnellii e Cariniana estrellensis são espécies de gênero e classificação sucessional diferentes nativas da Mata Atlântica, bastante difundidas na região sul de Minas Gerais e de importância para o enriquecimento de áreas florestadas e recuperação de áreas degradadas. Com o objetivo de avaliar as respostas fisiológicas de plantas jovens dessas duas espécies em relação à disponibilidade de luz durante o crescimento inicial, plantas com 90 dias de idade foram submetidas a diferentes níveis de sombreamento: pleno sol; 50 % de sombreamento e 70% de sombreamento. Durante 120 dias foram analisadas quanto ao incremento em altura, número de folhas, acúmulo de biomassa e parâmetros fisiológicos: taxa fotossintética líquida e máxima, respiração no escuro, eficiência quântica aparente, ponto de compensação e saturação de luz. O experimento foi realizado em delineamento inteiramente casualizado com análise fatorial 3x2 e submetidas à análise de variância pelo teste de médias Scott-Knot. De forma geral, as plantas de C. estrellensis e P. regnellii apresentaram semelhança na resposta aos tratamentos de radiação e melhor crescimento quando mantidas em sombreamento intermediário (50%) durante o estágio inicial de crescimento. Os resultados confirmam as observações empíricas que classificam a espécie P. regnellii como pioneira e C. estrellensis como secundária.Item Acesso aberto (Open Access) Morfologia de folhas de Psychotria vellosiana (BENTH) sob influnência de borda e matriz em fragmentos florestais(Universidade Federal de Alfenas, 2012-07-09) Melo, Nayara Cristina De; Polo, Marcelo; Castro, Evaristo Mauro De; Ramos, Flavio NunesCom o processo de fragmentação florestal surgem ambientes com características microclimáticas e ambientais distintas dentro do habitat. A borda, na maioria das vezes, apresenta altas temperaturas, menor umidade relativa do ar e do solo e ventos mais intensos quando comparada com o ambiente de interior do fragmento. Essas alterações podem provocar a redução ou até mesmo a extinção de espécies vegetais. Os remanescentes florestais são frequentemente cercados por diferentes tipos de uso de terra (matriz) que pode influenciar na qualidade e na intensidade do efeito de borda nos fragmentos. Os objetivos deste trabalho foram avaliar se (i) existiriam diferenças quanto ao microclima entre borda e interior dentro de cada fragmento; (ii) as características morfológicas e anatômicas de Psychotria vellosiana seriam influenciadas pelas condições microclimáticas dentro de cada fragmento; (iii) diferentes tipos de matrizes poderiam interferir de maneira distinta nas características anatômicas e morfologias de P. vellosiana. O estudo foi conduzido em três fragmentos florestais localizados no sul de Minas Gerais. Não houve diferenças em relação às condições microclimáticas entre borda e interior dentro de cada fragmento e entre os fragmentos. As folhas de P. vellosiana apresentaram a mesma área foliar e mesma razão clorofila a/b para borda e interior nos três fragmentos, não apresentando grande plasticidade anatômica para a maioria dos caracteres. Para verificar a influência de diferentes matrizes (pastagem e cana-deaçúcar) foram estudados dois destes fragmentos. Alguns dados anatômicos sugerem melhor adaptação de P. vellosiana no fragmento circundado por matriz de pasto.Item Acesso aberto (Open Access) Resposta anatômica e fisiológica de folhas de Ocotea odorifera (Vell.) Rohwer (Lauraceae) sob gradiente de estresse luminoso(Universidade Federal de Alfenas, 2015-04-10) Leme, Gabriele Marques; Polo, Marcelo; Pereira, Fabrício José; Barbosa, João Paulo Rodrigues Alves DelfinoO potencial de aclimatação fotossintética das plantas pode ser um fator determinante na sua ocorrência e permanência em ambientes heterogêneos quanto à irradiância. Este trabalho teve como objetivo verificar respostas anatômicas e fisiológicas de indivíduos adultos de Ocotea odorifera sob diferentes regimes de luz, a fim de verificar seu potencial de aclimatação. Foram coletados dados em fragmentos florestais circundados por matrizes de pasto, no município de Alfenas-MG. Foram analisadas as trocas gasosas realizadas pelas folhas de indivíduos de O. odorifera (espécie arbórea florestal tolerante à sombra) em três hábitats distintos que oferecem diferentes condições de irradiância: interior do fragmento, borda florestal e a matriz de pasto circundante, sendo que as folhas foram distinguidas em folha de sol e folhas de sombra. Para caracterizar os três ambientes, foram coletados dados microclimáticos referentes às estações seca e chuvosa, como, temperatura do ar, temperatura do solo e radiação solar. Além disso, também foram feitas análises de variáveis anatômicas e morfológicas das folhas. Observou-se variações entre os três ambientes estudados e entre os tipos de folhas. As folhas de sol exibiram os maiores valores de fotossíntese, condutância estomática, taxa de transpiração, densidade estomática, espessuras das epidermes inferior e superior, do parênquima paliçádico e espessura total da lâmina foliar do que as folhas de sombra. Enquanto que as últimas apresentaram os maiores valores de concentração de carbono interno, espessura do parênquima esponjoso e área foliar. Os resultados obtidos indicam que os indivíduos de O. odorifera apresentam significativo potencial de aclimatação fotossintética em ambientes com elevada radiação, pois mantém altas taxas fotossintéticas, apesar de a espécie ser secundária tardia e tolerante à sombra.