Mestrado em Engenharia Química
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.unifal-mg.edu.br/handle/123456789/2657
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Navegando Mestrado em Engenharia Química por Orientador(a) "Horta, Daniela Gomes"
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Item Acesso aberto (Open Access) Efeito do pré-tratamento térmico na remoção de ferro de bauxita e lama vermelha por separação magnética(2024-01-29) Silva, Juliana Costa; Horta, Daniela Gomes; Roveri, Carolina Del; Lima, OdairA bauxita, principal fonte primária de alumínio, é destinada majoritariamente à produção deste metal (95%), sendo usada também como matéria prima para fins não metalúrgicos. A produção de alumínio gera 120 milhões de toneladas do resíduo sólido denominado lama vermelha por ano. Além disso, devido a heterogeneidade dos depósitos, algumas áreas possuem teor de alumina que não atendem às especificações da produção de alumínio. Dessa forma, o objetivo do trabalho foi propor e avaliar estratégias de recuperação de minerais portadores de ferro de uma bauxita marginal e de lama vermelha, por meio da técnica de separação magnética precedida de pré-tratamento térmico com agente redutor. Amostras de bauxita e lama vermelha foram coletadas, preparadas, caracterizadas e submetidas à separação magnética a úmido em diversos campos precedida ou não de pré-tratamento térmico em forno rotativo tubular, utilizando-se coque ou H2 como agentes redutores. Os produtos foram caracterizados por Fluorescência de raios-X (FRX) e Difração de raios-X (DRX) a fim de avaliar a eficiência na separação magnética e as transformações de fase ocorridas devido ao pré-tratamento térmico. O pré-tratamento térmico resultou na desidratação de goethita a hematita, e redução de goethita a hematita e hematita a magnetita, que é um mineral de maior susceptibilidade magnética. Na separação magnética, para a bauxita, foram alcançados teores de Fe2O3 de 21,1%, com recuperação metalúrgica de 48,5% no produto magnético, em comparação a 11,0% na alimentação, usando pré-tratamento térmico com 850 ºC com coque. Para a lama que tinha 14,6% de Fe2O3, foi possível uma recuperação metalúrgica de Fe2O3 de 88,4%, com teor final de 33,3%, na mesma condição de tratamento térmico.Item Acesso aberto (Open Access) Remoção de sílica reativa de bauxita por flotação(Universidade Federal de Alfenas, 2023-06-26) Silva, Gustavo Victor Batista E; Horta, Daniela Gomes; Bergerman, Maurício Guimarães; Roveri, Carolina DelO objetivo do trabalho foi contribuir para o desenvolvimento de uma estratégia de flotação catiônica reversa de caulinita usando diversas amostras de bauxita de Juruti- PA da empresa Alcoa. As amostras foram caracterizadas quanto a sua composição química por meio da determinação dos teores de Alumínio Aproveitável (AA) e Sílica Reativa (SR), da composição mineralógica e das distribuições granulométrica e granuloquímica. Os ensaios de flotação foram realizados, inicialmente, para a seleção de coletores, depressores e dispersantes. Em seguida, os reagentes mais promissores foram empregados em ensaios de flotação com as amostras com maior quantidade de finos e teores de SR. Nas condições mais satisfatórias, a flotação reduziu o teor de SR de 19,02% na alimentação para 6,37%. Os reagentes mais promissores foram o coletor de caulinita F-EDA na dosagem de 200g/t (alquil eteramina), o depressor de gibbsita amido de milho (AMD) na dosagem de 400g/t, e o dispersante NO149 (poliacrilamida) na dosagem de 200g/t em pH > 9,0. A redução da concentração de sólidos aprimorou a flotação de bauxitas com grande quantidade de partículas finas. A flotação não foi eficiente para reduzir o teor de SR da amostra de rejeito. Em comparação à concentração física por hidrociclonagem, que ocorre atualmente na planta, a concentração por flotação, ainda em batelada, apresentou o dobro de recuperação mássica. O trabalho indica a possibilidade de emprego da técnica de flotação na operação de Juruti.