Mestrado em Física
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Navegando Mestrado em Física por Orientador(a) "Gardim, Fernando Gonçalves"
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Item Acesso aberto (Open Access) Correlações entre propriedades do estado inicial e observáveis finais na colisão de íons pesados relativísticos(Universidade Federal de Alfenas, 2022-07-29) Assis, Yuri Schneider De; Gardim, Fernando Gonçalves; Valdiviesso, Gustavo Do Amaral; Grassi, Frédérique Marie Brigitte SylvieNeste trabalho mostraremos que propriedades do estado inicial da matéria formada em colisões de íons pesados relativísticos, como densidade de energia, de entropia, e características geométricas de suas respectivas distribuições iniciais, apresentam relação com observáveis finais, como o momento transversal médio e o número de partículas carregadas, o fluxo anisotrópico, entre outros. Assim, utilizaremos a hidrodinâmica relativística do plasma de quarks e glúons (QGP), a qual define a evolução do equilíbrio térmico da matéria local, até a sua emissão de partículas. Por fim, são discutidas relações unívocas entre estes observáveis, de forma a compreender propriedades fundamentais da interação forte.Item Acesso aberto (Open Access) Produzindo o plasma de quarks e glúons em colisões de O-O(Universidade Federal de Alfenas, 2024-06-28) Pinto, Fernando Souza; Gardim, Fernando Gonçalves; Bezerra, Anibal Thiago; Giannini, André VeigaO Plasma de Quarks e Glúons é um estado da matéria com diversas características peculiares. Ele esteve presente na origem do Universo, pós Big Bang e hoje é produzido nos grandes aceleradores de partículas, como o LHC e o RHIC. Neste trabalho o QGP é estudado em simulações de colisões de núcleos de oxigênio de acordo com parâmetros estabelecidos em artigos de autores que também realizaram estudos semelhantes para colisões no LHC. Colidir núcleos de oxigênio é uma maneira para entender como os sistemas se comportam quando estão no limiar entre sistemas grandes como Pb-Pb e sistemas pequenos como p-p. O oxigênio por ser um elemento duplamente mágico, com uma quantidade de nucleon idênticas em quantidade de prótons e nêutrons, satisfaz essa condição. Experimentalmente essas colisões estão previstas para acontecerem desde 2021. A simulação utilizou o que temos atualmente para o estado da arte, sendo a condição inicial gerada no Trento, passando pela termalização ou também chamada de pré-equilibrio, fase hidrodinâmica processada pelo MUSIC, geração de partículas e finalmente as análises são feitas pelo UrQMD. A simulação contou com 3300 eventos divididos igualmente para 11 centralidades diferentes. Foram realizadas análises com relação à entropia, raio, numero de participantes, número de partículas, momento transversal e fluxo anisotrópico. Com isto, tentou-se entender o comportamento de colisões de oxigênio simuladas afim de comparar com futuros dados experimentais.Item Acesso aberto (Open Access) Propriedades das colisões ultracentrais relativísticas em Pb-Pb(Universidade Federal de Alfenas, 2024-02-16) Moreira , Natalia De Cassia; Gardim, Fernando Gonçalves; Valdiviesso, Gustavo Do Amaral; Serenone, Willian MatioliA matéria produzida em colisão de núcleos pesados em altas energias pode ser descrita a partir da hidrodinâmica relativística. Particularmente em colisões ultracentrais (sobreposição central entre os núcleos colisores) há alguns observáveis que podem ser capazes de acessar propriedades termodinâmicas deste estado (1), como por exemplo o aumento no momento transversal médio de hádrons carregados em função da multiplicidade de partículas. Argumentamos que o aumento relativo do momento transversal é dependente da velocidade do som do Plasma de Quarks e Glúons. Para tal estudo foi gerada condições iniciais para colisões de Au-Au e Pb-Pb, e através das análises das mesmas, é possível verificar que a densidade de entropia aumenta à medida que a colisão fica mais central, pois o volume se torna constante, mas a entropia continua aumentando. Ao utilizar as condições iniciais dos eventos com os parâmetros Grad da Colaboração JETSCAPE (2), identificamos um comportamento diferente na densidade de energia. Após minuciosas análises, concluímos que a largura do núcleon (w) desempenha um papel fundamental nesse comportamento da densidade de energia, influenciando, por conseguinte, o momento transversal médio. A análise mais detalhada revelou uma descoberta inédita: velocidades do som são diferentes para diferentes espécies, indicando áreas promissoras para investigações futuras.