Mestrado em Engenharia Química
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Navegando Mestrado em Engenharia Química por Assunto "Arpergillus oryzae."
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Item Acesso aberto (Open Access) Separação da enzima frutosiltransferase produzida por Aspergillus oryzae IPT-301 em uma coluna de bolhas e espuma(Universidade Federal de Alfenas, 2018-05-14) Oliveira, Marcela Fernandes De; Basso, Rodrigo Corrêa; Andrade, Grazielle Santos Silva; Sampaio, Klicia AraújoFruto-oligossacarídeos (FOS) são açúcares com importantes propriedades funcionais. Eles são catalisados por reações de hidrólise da inulina ou por meio da reação de transfrutosilação a partir da sacarose. A enzima responsável pela formação de FOS a partir da sacarose é a frutosiltransferase. Industrialmente esta enzima é obtida a partir de micro-organismos, dentre eles alguns tipos de fungos como os do gênero Aureobasidium, Penicillium e Aspergillus. A produção de FOS utilizando-se da enzima, ao invés do processo fermentativo realizado pelo micro-organismo, permite que sejam utilizadas as condições ótimas de catálise deste biocatalisador. Diante da crescente demanda por FOS, o desenvolvimento de tecnologia nacional voltada à separação e recuperação da enzima frutosiltransferase é de grande importância. Deste modo, esse trabalho tem por objetivo a recuperação da enzima frutosiltransferase produzida pelo fungo Aspergillus oryzae IPT-301. Para isso, o processo de separação foi realizado em uma coluna de bolhas e espuma, para a qual foram estudados pH, diluição do meio e concentração do surfactante Tween 80® adicionado. A capacidade de formação de espuma para a realização do processo foi obtida pela adição de concentrações entre 0,5 e 2% (m/v) de Tween 80®. Os resultados de atividade enzimática indicaram que a concentração de 1% (m/v) de Tween 80® adicionado após a fermentação provocaram aumento na atividade de transfrutosilação (At) e redução da atividade hidrolítica (Ah), atingindo valores de 22,47 e 1,60 U.mL-1. Os ensaios na coluna de bolhas e espuma indicaram que utilização de 0,5% e 1,5% (m/v) de surfactante ao caldo fermentado com diluição 1:2 e sem diluição, respectivamente, em pH 5,5 atingiram melhores resultados. O método Dumas, para determinação de proteínas, mostrou-se inadequado para a determinação da concentração de enzimas nos sistemas estudados, muito provavelmente devido a concentração destas ser inferior ao limite de quantificação do equipamento.