A doação de sangue como bem público: um estudo do problema do carona com graduandos da Universidade Federal de Alfenas

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2025-04-29

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Resumo

A justificativa para esta pesquisa reside no fato de que a vida universitária representa, para muitas pessoas, o início da vida adulta e da carreira profissional. Considerando que a idade mínima para doação de sangue é de 16 anos, é essencial que esse hábito seja incentivado desde cedo. Assim, esta pesquisa tem por objetivo estudar os fatores determinantes da não doação de sangue, entre estudantes universitários, sob a ótica do problema do carona, um conceito da Teoria Microeconômica. Para tanto, foram aplicados questionários aos estudantes da UNIFAL-MG, com o intuito de delinear o perfil dos doadores e dos não-doadores de sangue. Utilizando-se métodos de correlação e regressão, buscou-se identificar os principais fatores intrínsecos que influenciam a aptidão dos potenciais doadores para realizar uma ou mais doações. Após exclusões por motivos de saúde ou barreiras sociais, 56,7% dos respondentes foram classificados como "caronas", com perfil predominante jovem, branco e católico. Variáveis como sexo, escolaridade dos pais e campus não apresentaram significância estatística. Barreiras como desinformação sobre a decisão do STF em 2020, que autorizou a doação por pessoas LGBTQIAPN+, e a localização dos centros de hemoterapia dificultam o aumento das doações. A pesquisa conclui que campanhas direcionadas a públicos jovens e informados, como universitários, são estratégicas para estimular a doação e garantir a sustentabilidade dos estoques de sangue.


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