Turnover e seus impactos financeiros: o papel estratégico da remuneração na retenção de talentos

Abstract

O presente estudo teve como objetivo descrever a relação entre remuneração, práticas de gestão e rotatividade de funcionários, investigando os impactos financeiros e organizacionais do turnover. A rotatividade voluntária é identificada como um fator crítico, capaz de comprometer a produtividade, gerar custos diretos e indiretos e afetar a moral institucional (Reis, 2020). Estudos indicam que baixos salários, falta de oportunidades de crescimento e ausência de reconhecimento contribuem significativamente para pedidos de demissão e práticas de quiet quitting (demissão silenciosa), em que colaboradores reduzem seu engajamento sem se desligar formalmente da empresa (Mahand, 2023). Diante disso, por meio de uma revisão de literatura narrativa, neste trabalho apresentou-se os fatores que influenciam a decisão de permanência ou saída do colaborador e descreveu-se estratégias de retenção eficazes, incluindo políticas salariais competitivas, oportunidades de desenvolvimento profissional e práticas de gestão que promovam motivação e valorização. Conclui-se que a rotatividade de funcionários é um fenômeno multifatorial, diretamente influenciado por práticas de gestão, níveis de remuneração e oportunidades de desenvolvimento profissional. A análise evidencia que políticas salariais não competitivas, ausência de planos de carreira e falta de suporte organizacional impulsionam tanto a intenção de saída quanto o quiet quitting. Como contribuição, este trabalho fornece subsídios teóricos e práticos para gestores e profissionais de recursos humanos aprimorarem as suas políticas de retenção, fortalecendo a sustentabilidade e a competitividade organizacional.