Estudo comparativo entre bio-oss®, cerabone® e fibrina rica em plaquetas injetável em defeitos ósseos críticos na calvária de ratos
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Resumo
As cirurgias reconstrutivas ósseas têm sido amplamente utilizadas na reabilitação bucal com o uso de próteses implantosuportadas. Devido aos dois momentos cirúrgicos que ocorrem em enxertos autógenos, aumentando a morbidade, os biomateriais xenógenos e os concentrados plaquetários têm ganhado destaque, por serem biocompatíveis e favorecerem a formação óssea. O objetivo deste estudo foi comparar a capacidade de regeneração óssea do Bio-Oss®, Cerabone® e fibrina rica em plaquetas injetável (i-PRF), criando-se defeitos ósseos críticos na calvária de 56 ratos machos da linhagem Wistar. Foram realizados 2 defeitos cirúrgicos por animal e distribuídos aleatoriamente em 7 grupos de acordo com o tratamento recebido, sendo cada grupo composto de 8 animais e 16 defeitos cirúrgicos. O coágulo (CG) e osso autógeno (OA) foram os grupos controle negativo e positivo, respectivamente. Os demais grupos foram Bio-Oss® (BO), Cerabone® (CB), i-PRF homógeno (i-PRF), Bio- Oss® associado ao i-PRF (BOPRF) e Cerabone® associado ao i-PRF (CBPRF). Em cada grupo experimental 8 defeitos cirúrgicos foram analisados após 30 dias e 8 foram analisados após 60 dias pós-operatórios. A área de neoformação óssea (ANO) foi calculada como uma porcentagem da área total do defeito original (AT). Os valores obtidos foram submetidos ao teste F (ANOVA) e ao teste de Tukey (p < 0,05). As médias mais elevadas de regeneração óssea corresponderam ao grupo OA (37,83%), que se apresentou estatisticamente significante (p < 0,001) comparado aos demais grupos e ao grupo CBPRF (18,79%), que se apresentou estatisticamente significante (p < 0,001) comparado aos grupos BO (10,20%) e CG (6,96%), mas não apresentou diferença estatística com os grupos i-PRF (17,07%), BOPRF (16,86%) e CB (16,15%). Nenhum outro estudo foi encontrado comparando ao mesmo tempo a utilização dos três materiais utilizados nesta pesquisa. Os resultados obtidos permitiram concluir que o uso de Cerabone® e de i-PRF apresentaram aplicabilidade satisfatória para a regeneração óssea.