Influência dos fatores cognitivo emocionais do modelo psicobiológico de fadiga sobre o desempenho aeróbio

dc.contributor.advisorHigino, Wonder Passoni
dc.contributor.authorBrito, Lucas Henrique Gonçalves de
dc.contributor.refereeMacedo, Anderson Geremias
dc.contributor.refereeSilva Júnior, Autran José da
dc.date.accessioned2025-06-06T18:38:30Z
dc.date.available2025-06-06T18:38:30Z
dc.date.issued2025-05-08
dc.description.abstractIntrodução: A corrida se tornou um esporte praticado mundialmente, no entanto, a estratégia utilizada durante a sua prática pode determinar o término da atividade e consequentemente desencadear os componentes centrais ou periféricos de fadiga. Objetivo: A presente pesquisa buscou verificar a influência dos fatores cognitivo emocionais do modelo psicobiológico de fadiga sobre o desempenho aeróbio. Metodologia: Foram recrutados 22 corredores recreacionais, do sexo masculino. Estes realizaram 7 visitas ao laboratório. Na 1ª visita foram submetidos a testes de composição corporal e incremental e contínuo em esteira ergométrica para determinar a potência aeróbia. Já na 2ª, 3ª e 4ª visitas, os participantes tiveram que correr uma distância fixa de 5 km em esteira ergométrica no menor tempo possível com intensidade auto-ajustável de forma que, em cada visita corressem respectivamente os 5 km sem nenhum tipo de informação (velocidade da esteira, tempo percorrido e distância percorrida - 5k-SI), em outra, com a informação da distância (5k-Dist) e na terceira, com todas as informações (velocidade da esteira, tempo percorrido e distância percorrida - 5K-CI). Na 5ª, 6ª e 7ª visitas os participantes realizaram corridas com intensidade fixa até a exaustão voluntária e da mesma forma que nas visitas anteriores, sem informações da esteira (Ext-SI), com informações da esteira (Ext-CI) e com a informação apenas da distância (Ext-Dist). As intensidades fixas foram determinadas pela 2ª, 3ª e 4ª visitas. Todos os dados foram apresentados em seus valores médios e desvio padrão. Resultados: Os resultados mostraram que não houve diferença significativa no desempenho entre as três condições de corrida. Além disso, o tempo médio para as corridas de 5 km foram semelhantes entre todas as situações, assim como o tempo médio para as corridas com intensidade fixa até a exaustão. Isso indica que a manipulação das informações não alterou a estratégia de corrida adotada pelos participantes. A percepção subjetiva de esforço (PSE) e a frequência cardíaca (FC) apresentaram aumentos significativos e progressivos ao longo da corrida, independentemente da situação. As demais variáveis também sofreram variações durante o percurso, porém de maneira bastante semelhante entre as três situações, indicando um padrão de resposta fisiológica consistente, mesmo diante da manipulação das informações fornecidas aos participantes. Conclusão: Diante do exposto, conclui-se que dos fatores cognitivo-emocionais que compõem o modelo psicobiológico de fadiga, as informações relacionadas a distância/tempo percorrida e a distância/tempo que ainda resta aparentam ter pouca influência no desempenho e na estratégia de corrida.
dc.description.abstract2Introduction: Running has become a globally practiced sport; however, the strategy employed during its practice can determine the completion of the activity and, consequently, trigger central or peripheral components of fatigue. Objective: The present study aimed to investigate the influence of cognitive-emotional factors, as proposed by the psychobiological model of fatigue, on aerobic performance. Methodology: Twenty-two recreational male runners were recruited. Participants completed seven visits to the laboratory. During the first visit, they underwent body composition assessment and an incremental and continuous treadmill test to determine aerobic power. In the 2nd, 3rd, and 4th visits, participants ran a fixed distance of 5 km on a treadmill in the shortest time possible, with self-paced intensity. In each visit, they performed the 5 km run under different information conditions: (1) without any feedback (no speed, time, or distance information – 5k-NF), (2) with distance information only (5k-Dist), and (3) with full feedback (speed, time, and distance – 5k-FB). In the 5th, 6th, and 7th visits, participants performed fixed-intensity runs until voluntary exhaustion under the same feedback conditions: (1) no feedback (Ext-NF), (2) full feedback (Ext-FB), and (3) distance-only feedback (Ext-Dist). The fixed intensities were based on the data from visits 2 to 4. All data were presented as mean ± standard deviation. Results: The results showed no significant differences in performance across the three running conditions. Furthermore, the average time to complete the 5 km run and the time to exhaustion during fixed-intensity runs were similar across all conditions, indicating that feedback manipulation did not affect the pacing strategy adopted by the participants. Ratings of perceived exertion (RPE) and heart rate (HR) showed significant and progressive increases throughout the runs, regardless of the condition. Other physiological variables also varied during the trials but followed similar patterns across all conditions, suggesting a consistent physiological response despite the manipulation of feedback information. Conclusion: Based on the findings, it can be concluded that among the cognitive-emotional factors proposed in the psychobiological model of fatigue, information related to distance/time covered and remaining appears to have little influence on performance and pacing strategy.
dc.description.physical84
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES
dc.identifier.lattesAdvisorhttp://lattes.cnpq.br/7354052515000119
dc.identifier.lattesAuthorhttp://lattes.cnpq.br/3061146576912353
dc.identifier.urihttps://repositorio.unifal-mg.edu.br/handle/123456789/2889
dc.language.isopt
dc.publisher.campiUnidade Santa Clara
dc.publisher.courseMestrado em Ciências da Reabilitação
dc.publisher.departmentInstituto de Ciências da Motricidade
dc.publisher.initialsUNIFAL-MG
dc.publisher.institutionUniversidade Federal de Alfenas
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Ciências da Reabilitação
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilen
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
dc.subject.cnpqCiências da Saúde
dc.subject.cnpqCiências da Saúde::Fisioterapia e Terapia Ocupacional
dc.subject.enPhysiological responses
dc.subject.enFixed distance
dc.subject.enFixed intensity
dc.subject.enExhaustion
dc.subject.enRehabilitation
dc.subject.pt-BRRespostas fisiológicas
dc.subject.pt-BRDistância fixa
dc.subject.pt-BRIntensidade fixa
dc.subject.pt-BRExaustão
dc.subject.pt-BRReabilitação
dc.titleInfluência dos fatores cognitivo emocionais do modelo psicobiológico de fadiga sobre o desempenho aeróbio
dc.typeDissertação

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