Avaliação comportamental de ratos submetidos a um modelo experimental de autismo e ao empobrecimento ambiental do ambiente pós-natal por isolamento
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Resumo
O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é uma classe de distúrbios do neurodesenvolvimento que afeta cerca de meio milhão de pessoas no Brasil, caracterizado pelo comprometimento dos domínios da interação social, comunicação e flexibilidade comportamental. O modelo experimental de autismo por exposição pré-natal ao LPS é um modelo novo e pouco estudado, que pode ajudar a compreender a etiologia e a fisiopatologia do distúrbio. Estudos prévios suportam a evidência de que alterações no ambiente pós-natal são capazes de modular o fenótipo do TEA. O isolamento precoce tem sido associado ao desenvolvimento de comportamentos do tipo-autista, do tipo-ansioso e do tipo-depressivo. Neste trabalho foram estudadas as alterações comportamentais na prole submetida ao modelo de autismo por exposição ao LPS no período gestacional, ao isolamento precoce e à combinação de ambos. Os resultados indicaram que a prole masculina é susceptível ao modelo de indução ao TEA, enquanto a prole feminina é susceptível ao desenvolvimento do comportamento do tipo-ansioso. O isolamento individualmente não foi capaz de provocar alterações comportamentais, porém, quando associado à administração gestacional de LPS foi capaz de prevenir alguns dos prejuízos provocados pelo modelo de indução ao TEA.