Estudo da ativação de argila turfosa proveniente de rejeito de mineração
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Resumo
Este estudo foi desenvolvido buscando comprovar a utilização de uma argila turfosa que é um rejeito de mineração, por conta de seu alto teor de matéria orgânica e não podendo ser aplicada em refratários, buscando assim aplicações voltadas a geoterapia. Como esta é uma argila do grupo das esmectitas, e com estudos voltados para as suas propriedades buscou-se então caracterizar esta argila e também desenvolver um método para a organofilização desta, com a finalidade de comprovar que este processo traria melhorias em suas propriedades, tanto de troca catiônica, como uma expansão em seu espaçamento interlamelar. Para isso, foi realizada o estudo da organofilização com etilenoglicol e em seguida buscou-se caracterizar a argila antes e após este processo, com técnicas de capacidade de troca catiônica, pH, Espectroscopia de Infravermelho por Transformada de Fourier, difração de raios X e fluorescência de raios X. Pelas técnicas foi possível identificar a composição da argila, quanto às fases presentes e grupos orgânicos. Com base nesta caracterização, foi notou-se que uma pré expansão através da inserção do etilenoglicol na primeira camada da argila pode ter acontecido. Esta pré-expansão é interessante, porém ainda pouco expressiva para definir os benefícios do seu uso em aplicações em geoterapia, sendo necessário maiores estudo para confirmar.