Mestrado em Ciências da Reabilitação
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Navegando Mestrado em Ciências da Reabilitação por Autor "Castro, Ana Emília Fonseca De"
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Item Acesso aberto (Open Access) Fatores associados à força de preensão palmar em idosos com diabetes Mellitus tipo 2(Universidade Federal de Alfenas, 2020-11-04) Castro, Ana Emília Fonseca De; Pereira, Daniele Sirineu; Simão, Adriano Prado; Brito, Tabatta Renata Pereira DeIntrodução: O Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) é considerado uma condição crônica prevalente, sendo apontada como um fator de risco para incapacidade em idosos, com aumento dos custos relacionados a saúde. A perda da massa e força muscular é inerente ao processo de envelhecimento. No entanto, idosos com DM2 apresentam maior redução de massa e força muscular, comparado a idosos sem essa condição de saúde. Uma vez que estudos indicam que o DM2 compartilha mecanismos fisiopatológicos e fatores de risco com alterações musculoesqueléticas decorrentes da idade, há necessidade de maior compreensão da perda de força muscular em idosos com DM2. Objetivo: O objetivo desse estudo foi investigar os fatores associados à força muscular de preensão palmar (FPP) em idosos com DM2. Metodologia: Trata-se de estudo transversal, observacional, com amostra de idosos comunitários com DM2. Um questionário sociodemográfico e clínico foi aplicado para caracterização da amostra e para coleta dos fatores potencialmente relacionados a FPP. As dosagens plasmáticas de sTNFR1 foram realizadas pelo método de Eliza (Enzyme-Linked Immunosrbent Assay), a partir de amostras de plasma. A FPP foi obtida por meio do Dinamômetro Manual Jamar , a partir da média de três medidas no membro superior dominante (Kgf). Para investigar os fatores associados à força muscular foi desenvolvido modelo de regressão linear múltipla, utilizando o método stepwise. Resultados: Foram avaliados 232 idosos, dos quais 193 (69,43 anos ± 6,21) forneceram amostras para análise das dosagens de sTNFR1. As variáveis independentes incluídas no modelo, a partir da análise bivariada, (p<0,20) foram: renda, número de doenças associadas e de medicamentos, nível de atividade física, tabagismo, uso de álcool, índice de massa corporal, sintomas depressivos, dosagens de sTNFR1 e massa muscular apendicular. Foi observado que massa muscular apendicular, níveis plasmáticos de sTNFR1 e o número de sintomas depressivos foram associados a FPP em idosos com DM2, mesmo após ajuste para idade, sexo, escolaridade e tempo de diagnóstico para o DM2. O modelo de regressão final foi capaz de explicar 63% da variabilidade da FPP. Conclusão: Idosos com menor massa muscular apendicular, níveis plasmáticos de sTNFR1 mais elevadas e maior número de sintomas depressivos apresentaram menor FPP. Esses resultados destacam a importância da avaliação, abordagem adequada e monitoramento da força muscular, com o objetivo de minimizar seu impacto na funcionalidade de idosos diabéticos.