Navegando por Autor "Batista, Tatiane Helena"
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Item Acesso aberto (Open Access) Influência da desnutrição proteica materna sobre as respostas comportamentais e após estresse imunológico na prole(Universidade Federal de Alfenas, 2019-02-25) Batista, Tatiane Helena; Paiva, Alexandre Giusti; Poletini, Maristela De Oliveira; Kirsten, Thiago Berti; Freitas, Renato Leonardo De; Ceron, Carla SperioniO comportamento materno (CM) é fundamental para a sobrevivência da prole e alterações nesse tipo de comportamento podem ocasionar mudanças comportamentais na prole. Neste estudo, avaliamos se a restrição proteica materna poderia influenciar nas respostas comportamentais dos filhotes. Nossos resultados demonstraram que mães alimentadas com a dieta restrita em proteínas apresentam um aumento do CM, entretanto esse aumento do CM não alterou as respostas comportamentais dos filhotes. Sabe-se que desnutrição proteica materna pode ser um fator contribuinte para as desordens psiquiátricas presente nos descendentes. Entre as desordens psiquiátricas, a Desordem do Espectro Autista (DEA) é um dos maiores desafios a ser enfrentado em todo o mundo. Por esta razão nós testamos a correlação entre restrição proteica materna com sintomas semelhantes ao autismo nos filhotes machos e fêmeas adolescentes utilizando-se para isto testes comportamentais em roedores que se assemelham as principais características comportamentais observadas em humanos com DEA. Durante a lactação, no dia pós-natal 5 (DPN 5) foi realizada a quantificação das vocalizações ultrassônicas (VUS) bem como a análise do homing behavior no DPN 13. Durante a adolescência, no DPN 30-32 os filhotes foram avaliados nos testes de campo aberto, teste da placa com buracos, avaliação do comportamento juvenil de brincadeira e no teste de reconhecimento de objetos. Os resultados demonstraram que os filhotes provenientes de mães alimentadas com a dieta hipoproteica vocalizam menos e além disso demonstram prejuízos na discriminação social no teste de homing behavior. Na adolescência, a prole de mães hipoproteicas de ambos os sexos não apresentam alterações na atividade locomotora no teste de campo aberto, entretanto exibem um comportamento estereotipado no teste da placa com buracos, diminuição do comportamento de brincadeira e a prole de filhotes machos apresentam um maior interesse em explorar o objeto familiar. Esses resultados mostram que a restrição proteica materna causa na prole comportamentos que se assemelham as principais características comportamentais associadas ao DEA. Além disso é conhecido que a desnutrição materna pode prejudicar o desenvolvimento do sistema imunológico, assim conhecendo-se que o comportamento doentio depende da comunicação neuro-imune, o outro objetivo do nosso estudo foi avaliar os efeitos da restrição proteica materna sobre o comportamento doentio, febre, resposta neuroendócrina e neuroinflamação na prole de machos adultos após a administração de 1000 μg/Kg (i.p.) de lipopolissacarídeo (LPS). O comportamento doentio foi avaliado por meio dos testes de campo, interação social e nado forçado, a resposta neuroendócrina por meio a avaliação dos níveis de corticosternona e a neuroinflamação por meio da análise do nível de expressão de Proteína Glial Fibrilar Ácida por Western blotting. Nossos resultados avaliados em 2 e 6 horas após a administração do LPS demonstraram que o LPS induz um comportamento doentio prolongado nos filhotes machos adultos provenientes de mães alimentadas com a dieta hipoproteica, febre, aumento dos níveis de TNF-α e corticosterona plasmática, sem alterações na expressão de GFAP. Tais resultados evidenciam que a restrição proteica materna induz na prole adolescente comportamentos que se assemelham as principais características associadas ao DEA e induz um comportamento doentio prolongado nos filhotes machos adultos.Item Acesso aberto (Open Access) Influência da dieta hipoproteica sobre as respostas comportamentais de ratas lactantes e repercussão comportamental nos filhotes machos(Universidade Federal de Alfenas, 2015-02-27) Batista, Tatiane Helena; Giusti, Fabiana Cardoso Vilela; Felício, Luciano Freitas; Silva, Josie Resende Torres DaO comportamento materno (CM) é crucial para o desenvolvimento adequado dos filhotes, e alterações neste tipo de comportamento podem ocasionar mudanças comportamentais dos filhotes quando adultos. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da restrição proteica durante a gestação sobre o CM e suas consequências nos filhotes. Para isto, ratas Wistar foram tratadas com a dieta restrita em proteínas (6%) do dia 0 ao 15º dia de gestação (DG). Após o nascimento dos filhotes, o CM foi registrado diariamente do 2º ao 8º dia de lactação (DL), além disso foi realizada a análise do CM após separação maternal, no 9º DL. Essas mesmas análises do CM também foram realizadas nos grupos cross-fostering – mães adotivas tratadas com a dieta hipoproteica cuidando de filhotes cujas mães receberam a dieta normoproteica (22% de proteínas) e mães adotivas que receberam a dieta normoproteica cuidando de filhotes cujas mães receberam a dieta restrita em proteínas no período gestacional. Além disso, foram realizados testes comportamentais de campo aberto e labirinto em cruz elevado (LCE) nas mães dos grupos com ou sem a realização do cross-fostering. As proles provenientes do CM também foram utilizadas quando adultas para análise comportamental nos testes de campo aberto e labirinto em T elevado (LTE) em duas condições, submetidos ou não ao estresse de contenção. Adicionalmente, os filhotes adultos também foram avaliados quanto as respostas autonômicas antes, durante e após exposição ao estresse de contenção. Os resultados demonstram que filhotes de mães hipoproteicas quando cuidados por suas mães hipoproteicas apresentam um comportamento preditivo de redução da ansiedade durante a vida adulta mesmo após a situação de estresse. Isso pode ser devido essas mães serem mais motivadas a construir o ninho, além de que esses filhotes devido à restrição proteica intrauterina, demonstraram hiporresponsividade quando expostos a situações adversas na vida adulta. Além disso, após o cross-fostering houve alterações no comportamento e também nos filhotes machos quando adultos, alterando assim as respostas comportamentais e autonômicas de filhotes de mães hipoproteicas cuidados por mães normoproteicas.