Navegando por Autor "Carvalho, Ravena Carolina De"
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Item Acesso aberto (Open Access) Avaliação do limiar nociceptivo de animais adultos nascidos a termo ou pré-termo submetidos a estímulo pinprick no período neonatal(Universidade Federal de Alfenas, 2019-03-29) Carvalho, Ravena Carolina De; Silva, Marcelo Lourenço Da; Medeiros, Priscila De; Reis, Luciana Maria Dos; Almeida, Marcos Dos Santos De; Alves, Fernando Henrique FerrariIntrodução. Os recém-nascidos, sob cuidados em terapia intensiva, são submetidos ao estresse da exposição a procedimento nociceptivos nas primeiras semanas de vida sem qualquer analgesia. O período neonatal é crítico para o desenvolvimento de vias nociceptivas, sensoriais, emocionais e sociais; exposição a estímulos nocivos, nesse período, podem levar a alterações que permanecem por toda a vida. Objetivos. Avaliar, na vida adulta, o limiar nociceptivo de animais pré-termo e a termo, machos e fêmeas, submetidos à procedimento doloroso no período neonatal. Materiais e Métodos. Foram utilizados animais Wistar para acasalamento e obtenção das proles pré-termo (19 dias de prenhes) e a termo (21 dias de prenhes). As proles pré-termo nasceram por cesárea e, na sequência, entregues a lactantes adotivas. As proles a termo nasceram de parto natural e foram criadas pelas mães biológicas. Os filhotes foram submetidos ao pinprick do segundo (PND2) ao décimo quinto dia (PND15) de vida, período em que foi analisado o comportamento materno, tanto das mais adotivas (proles pré-termo) quanto das mães biológicas (proles a termo), e o peso da ninhada foi mensurado. Para avaliação do limiar nociceptivo na vida adulta, os animais foram submetidos aos testes da formalina (químico) e von Frey eletrônico precedido de Adjuvante Completo de Freund (CFA) (mecânico). A análise estatística foi através do teste t Student e Two-way ANOVA seguida pelo pós-teste de Bonferroni. Resultados. O comportamento materno e o peso da ninhada não foram alterados pelo estímulo pinprick durante o PND 2-15 tanto para as ninhadas pré-termo quanto para as nascidas a termo. No entanto, estímulo pinprick levou a redução no limiar de retirada da pata nos animais injetados com CFA, demonstrando maior sensibilidade a estímulos nociceptivo mecânicos, independente do gênero. Os animais adultos, machos e fêmeas, nascidos pré-termo, apresentam limiar nociceptivo mais baixo quando comparados aos nascidos a termo e, não parecem sensíveis ao teste da formalina. No teste de formalina, nos os animas a termo houve diferença entre os gêneros. Ratas são estaticamente mais sensíveis à formalina demonstrado por maior tempo de lambida tanto na fase inicial como na fase tardia. Conclusão. Em conclusão, tanto uma estimulação nociceptiva precoce, com estímulo pinprick, quanto a prematuridade reduzem o limiar nociceptivo na vida adulta, de machos e fêmeas. Essa redução do limiar não é influenciada por alteração no comportamento materno ou ganho de peso das ninhadas.Item Acesso aberto (Open Access) Influência da eletroacupuntura na percepção da dor, desempenho funcional, temperatura local e mediadores inflamatórios plasmáticos de pacientes portadores de dor lombar crônica atendidos pelo SUS(Universidade Federal de Alfenas, 2016-03-21) Carvalho, Ravena Carolina De; Silva, Marcelo Lourenço Da; Araújo, João Eduardo De; Simão, Adriano PradoIntrodução. A dor lombar crônica configura como uma das condições mais incapacitantes e terapeuticamente desafiadoras que acomete a população. Para tratamento da dor lombar, diversas técnicas têm sido empregadas, dentre elas, a eletroacupuntura (EA). Tal técnica é um método não farmacológico que associa acupuntura e estimulação elétrica no acuponto e promove a liberação de neurotransmissores que atuarão direta ou indiretamente na dor. Objetivos. Avaliar os efeitos da EA sobre o limiar nociceptivo e a capacidade funcional de pacientes com dor lombar crônica de origem inespecífica. Método. Foi realizado um estudo quase-experimental com uma sessão semanal de EA em um grupo composto por 20 indivíduos que foram avaliados em três momentos, antes do início do tratamento (AV1), após uma semana (AV2) e após um mês (AV3). As avaliações constaram de: a) Escala Visual Analógica de Dor (EVA); b) Questionário de dor McGill; c) Questionário Roland-Morris Brasil (QRM-Br); d) algometria de pressão; e) termografia; f) eletromiografia (EMG) e; g) coleta de sangue para mediadores inflamatórios (TNF-α e IL-6). As sessões de EA tiveram uma frequência de uma vez na semana, por quatro semanas, 2 Hz por 20 minutos nos acupontos (BP6, B23, B31, B32 e B33). Para análise estatística foi utilizada a ANOVA de medidas repetidas seguida do pós-teste de Bonferroni. Resultados. Os indivíduos apresentaram uma redução na média do índice da EVA de 7,30 na AV1 para 6,65 na AV2 e 4,35 na AV3( F2,59= 15,43, p<0,05); no índice de McGill de 14,55 na AV1 para 13,10 na AV2 e 9,35 na AV3 (F2,59= 5,75, p<0,05); no QRM-Br de 10,15 na AV1 para 8,65 na AV2 e 5,95 na AV3 (F2,59= 2,95, p<0,05); na algometria de pressão aumento da média na AV1 de 5,58 e 5,29, do lado direito e esquerdo respectivamente, para 8,63 e 8,34 na AV2 e 12,15 e 11,43 na AV3 (F5,119= 15,97); na EMG um aumento de 50% na contração isométrica em AV3 e; na termografia e avaliação dos mediadores inflamatórios (TNF-α e IL-6) não houve diferença estatisticamente significativa entre as avaliações. Conclusão. Nossos dados indicam que a EA de 2 Hz nos acupontos BP6, B23, B31, B32 e B33, reduz os índices de percepção de dor (EVA e McGill), melhora a capacidade funcional da coluna lombar (QRM-Br), aumentam o limiar de pressão na algometria e, atividade muscular em isometria (EMG) após quatro semanas de tratamento.