Navegando por Autor "Dias, Jonas Paulo Batista"
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Item Acesso aberto (Open Access) Capacidade de autocuidado segundo a qualidade de vida entre pessoas idosas, residentes em um município do sul de Minas Gerais(Universidade Federal de Alfenas, 2024-12-02) Dias, Jonas Paulo Batista; Sawada, Namie Okino; Silva, José Vitor Da; Coelho, Silvana MariaO envelhecimento é um processo complexo e afeta diferentes sistemas do organismo e esferasde vida do indivíduo. A melhoria de qualidade de vida e diminuição de agravos a saúde está ligado a realização de atividade física, de exames periódicos, controle alimentar e atividades delazer. Ou seja, o autocuidado influencia a qualidade de vida do indivíduo. O objetivo geral é analisar a capacidade deautocuidado segundo a qualidade de vida entre pessoas idosas, residentes em um município dosul de Minas Gerais. Método: abordagem quantitativa e transversal. Os participantes do estudoforam pessoas idosas de 60 anos ou maistanto do sexo masculino quanto do feminino,residentesem uma cidade no Sul de Minas Gerais. Critérios de Inclusão: Ser capaz de comunicar-se do ponto de vista verbal e cognitivo, condição avaliada por meio do Questionário de Avaliação Mental. Critérios de exclusão: Pessoa idosa institucionalizada. Para coleta de dados, foi utilizado, quatro instrumentos de pesquisa: Questionário de Avaliação Mental (Proposto por Khan, Goldfarb, Pollack e Peck em 1960) (utilizado para critério de inclusão), Caracterização sociodemográfica e de saúde, Escala de Avaliação daQualidade de Vida de WHOQOL-Bref Abreviada e WHOQOL-OLD, Escala para Avaliar as Capacidades de Autocuidado (EACAC). Para análise dos dados, foi utilizado um banco de dados(SPSS versão 22.0) a partir dos dados dos instrumentos. Aplicado estatística descritiva (médiae frequencia) para os dados sociodemográficos e de saúde e análise multivariada exploratória (análise de agrupamentos) para as variáveis referentes ao autocuidado e qualidade de vida. Resultados: com uma amostra de 100 pessoas idosas, o estudo demonstrou que a habilidade de um indivíduo em gerenciar sua própria saúde e bem-estar, por meio do autocuidado, pode refletir positivamente em sua qualidade de vida. 98% da amostra foram classificados com capacidade de autocuidado superior (boa, muito boa e ótima), . Quanto a qualidade de vida tem-se que 69% dos participantes tem melhor qualidade de vida e 31% obtiveram pior qualidade de vida. Além disso, dados sociodemográficos (idade, sexo, escolaridade, filhos, estado conjugal, renda, religião, prática de atividade física, uso de medicamentos e presença de doenças crônicas) desempenham um papel crucial na capacidade de autocuidado e, consequentemente, na qualidade de vida de indivíduos, especialmente entre os idosos. Conclui-se que o autocuidado desempenha um papel fundamental na melhoria da qualidade de vida de pessoas idosas. A pesquisa evidenciou que a maioria dos participantes demonstrou uma capacidade elevada de autocuidado, o que reflete diretamente em melhores índices de qualidade de vida. No entanto, fatores sociodemográficos, como escolaridade, estado conjugal e condições de saúde, também se mostraram determinantes importantes na variação da qualidade de vida entre os idosos. Assim, promover o autocuidado e entender as influências desses fatores é essencial para desenvolver estratégias de saúde pública voltadas à população idosa, visando ao bem-estar e à longevidade com qualidade.Item Acesso aberto (Open Access) Políticas estaduais de gestão hídrica : Estudo das aproximações e da individualização do arcabouço legal dos estados brasileiros em relação à Política Nacional de Recursos Hídricos(Universidade Federal de Alfenas, 2024-12-17) Dias, Jonas Paulo Batista; Hayashi, Carmino; Botezelli, Luciana; Assis, Paulo Santos; Pelli, Afonso; Choueri, Ricardo BrasilA Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH) e as Políticas Estaduais de Recursos Hídricos (PERH) têm como objetivo garantir o uso sustentável da água, conciliando as demandas sociais, econômicas e ambientais dentro de suas respectivas jurisdições. Nesse contexto, este estudo parte da constatação de que, após a publicação da PNRH, houve um aumento significativo no número de Estados que instituíram suas PERH. Isso evidencia o papel da PNRH como incentivadora da descentralização da gestão hídrica em âmbito estadual. Dessa forma, assume-se que o arcabouço legal apresenta tanto convergências quanto particularidades entre a PNRH e as PERH. Assim, esta tese teve como objetivo analisar as aproximações e individualizações entre as PERH e a PNRH. Metodologicamente, o estudo foi estruturado em três etapas: (1) revisão da literatura, (2) mapeamento das legislações estaduais e (3) análise exploratória dos dados coletados. A análise baseou-se em categorias de aproximação e individualização. As categorias de aproximação avaliaram a aderência das PERH aos princípios, instrumentos e diretrizes estabelecidos pela PNRH, enquanto as categorias de individualização examinaram os aspectos que conferem identidade própria às PERH, como a gestão das águas subterrâneas, o desenvolvimento sustentável, a educação ambiental e a participação social. Os resultados indicam que a PNRH foi utilizada como referência na formulação das PERH, evidenciado pela aderência geral aos princípios, fundamentos e objetivos da política nacional. Além disso, os resultados reafirmam que a eficácia das políticas de recursos hídricos no Brasil só será alcançada quando forem plenamente aplicadas, integrando as diferentes esferas de governo e se adaptando às realidades estaduais. Nesse sentido, destacase a importância da sincronização entre as legislações federal e estadual para garantir uma gestão hídrica eficiente, considerando a complexidade e a diversidade do país. Em conclusão, o estudo revela que as PERH evoluíram com base na PNRH, embora apresentem variações importantes que refletem as realidades locais de cada Estado. Essas individualizações materializam a ideia de que, para uma gestão hídrica mais eficaz, é essencial promover maior integração entre as esferas federal e estadual, sem comprometer a autonomia das políticas estaduais. Essa autonomia é fundamental para adaptar a gestão hídrica às especificidades regionais e locais.