Navegando por Autor "Fraga, Brenda Caroline Ribeiro Da"

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    ItemAcesso aberto (Open Access)
    Formulações cerâmicas utilizando argilas da região de Aguaí (SP): caracterização tecnológica
    (Universidade Federal de Alfenas, 2021-07-23) Fraga, Brenda Caroline Ribeiro Da; Del Roveri, Carolina; Ancelmi, Matheus Fernando; Maestrelli, Sylma Carvalho
    A fabricação de revestimentos cerâmicos vem crescendo ao decorrer dos anos em todo mundo. As argilas vêm se mostrando bastante úteis e aplicáveis na formulação de cerâmicas porosas com características desejáveis, além da localização das jazidas serem favoráveis para o transporte. Esse estudo teve como objetivo a caracterização de quatro tipos de argilas, visando a aplicação em cerâmicas monoporosas. As matérias-primas são provenientes da Mineração Santa Luzia localizada em Aguaí, no interior de São Paulo. Tais argilas foram caracterizadas através de ensaios químico-mineralógicos e cerâmicos. A determinação da composição mineralógica apresentou predominância de caulinita, montmorillonita, lizardita, clorita, illita, corrensita, com a presença de outros minerais como a vermiculita, moscovita e quartzo. Além disso, a determinação da composição química, a partir da fluorescência de raios X, mostrou tratar-se de uma matéria-prima rica em sílica e alumina. A caracterização reológica das argilas demonstrou classificações de pouco plástica à plasticidade média. Com os resultados da caracterização das argilas, foi possível o preparo de cinco formulações diferentes: (FP – 100% caulim; FF – 100% argila F; FR – 100% argila R; FD – 100% argila D e FM – 100% argila M), visando a obtenção de cerâmicas monoporosas. Corpos de prova preparados com essas formulações foram submetidos a queimas em temperaturas variáveis (1050 ºC, 1075 ºC, 1100 ºC e 1125 ºC) e, posteriormente, caracterizados quanto às suas propriedades cerâmicas. Os resultados demonstraram que embora as formulações contendo caulim apresentassem peças frágeis e de difícil manuseio, foi possível obter um grau comparativo nas duas primeiras queimas, que mostraram que as argilas são boas substitutas. No entanto, todas as formulações apresentaram uma elevada porosidade (acima do valor normativo para monoporosas), o que demostra que tais formulações necessitariam de ajustes quanto aos valores de matérias-primas fundentes, além de testes em temperaturas superiores.