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Acesso aberto (Open Access)
Obesidade e rotulagem de alimentos com a utilização de regressões quantílicas: um estudo da macrorregião sul do estado de Minas Gerais
(Universidade Federal de Alfenas, 2024-11-25) Gomes, Rafaela Da Silva.; Nogueira, Denismar Alves; Dias, Adriana; Lima, Daniela Braga
Atualmente, a obesidade vem sendo um problema grave na saúde pública constituindo até uma epidemia mundial responsável por diversas mortalidades. O aumento do índice de massa corporal, pode levar a problemas graves de saúde, como doenças cardiovasculares, metabólicas, neoplásicas, ortopédicas, entre outras. Por ser causada por fatores como genética, meio social no qual o indivíduo é inserido, fator comportamental e metabólico, pode impactar o bem-estar, o psicológico e a qualidade de vida. Sendo assim, esta pesquisa tem por objetivo analisar o impacto das novas regulamentações, que são as medidas regulatórias RDC 359/2003, RDC 360/2003 e RDC 24/2010, relacionando com a prevalência da obesidade na população adulta e entender o impacto da rotulagem de alimentos por meio do modelo de regressão quantílica. A pesquisa é de natureza quantitativa, utilizou questionário estruturado de uma amostragem da Região Sul de Minas Gerais, na qual se pretendeu entender as relações entre aquisição e utilização de produtos alimentícios. Para se almejar a relação, foi aplicado estudos empíricos utilizando modelos de regressão quantílica, tal análise foi feita usando software R. Osresultados indicam que a leitura dos rótulos dos ingredientes tem uma associação negativa com o IMC, principalmente em quartis de IMC mais altos (sobrepeso e obesidade). Indivíduos com maior risco de sobrepeso e obesidade, como pessoas de baixa renda, com baixa escolaridade ou que não praticam esportes, parecem obter o maior benefício da leitura dos ingredientes no rótulo dos alimentos. O estudo feito conclui que e necessário continuar com incentivos governamental na parte de rótulos nutricionais, pois eles ajudam a contribuir contra a obesidade, outro resultado obtido na pesquisa foi que conforme a idade vai avançando a um risco maior na obesidade além da falta de escolaridade portanto é necessário que haja políticas públicas que incentivem os estudo e projetos voltados para pessoas idosas na busca da educação alimentar consciente. No entanto, as descobertas sobre a eficácia do uso de rótulos para diminuir os resultados negativos para a saúde, como sobrepeso e obesidade, são inconclusivas. Como a maioria dos estudos se concentra em estimar os efeitos médios dos rótulos, pouco se sabe se os rótulos têm algum efeito nas caudas da distribuição do peso corporal, que, dado o gradiente social da obesidade, geralmente inclui grupos de risco. Além disso, o uso de rótulos, sobrepeso e obesidade variam entre os subgrupos populacionais