Navegando por Autor "Martins, Gabriela Ezequiel Costa"

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    ItemAcesso aberto (Open Access)
    Avaliação comparativa da citogenotoxicidade dos herbicidas piroxasulfona e flumioxazina por meio do bioensaio Allium cepa L.
    (2025-04-25) Martins, Gabriela Ezequiel Costa; Barbosa, Sandro; Bustamante, Fernanda de Oliveira.; Chaves, Ana Luísa Arantes.; Brucha, Gunther.; Moraes, Isabella de Campos
    O crescente uso de agrotóxicos a fim de se garantir o suprimento de alimentos mundial é alvo de preocupação por parte da comunidade científica, uma vez que pode representar riscos à saúde humana e ambiental. Entre os agrotóxicos, os herbicidas têm destaque por serem os mais comercializados no Brasil. O trabalho objetivou verificar o potencial citogenotóxico de três herbicidas comerciais compostos por flumioxazina, piroxasulfona e a mistura 1:1 de flumioxazina e piroxasulfona, recomendados para grandes culturas de interesse mundial, como café, trigo, soja e cana-de-açúcar. Para tanto, utilizou-se bioensaio Allium cepa, amplamente aceito na literatura. Sementes de Allium cepa foram expostas à concentração de 5 mL.L-1 de cada herbicida comercial. Água destilada foi utilizada como controle negativo e o metilmetanosulfonato (MMS) atuou como controle positivo. Avaliou-se o índice mitótico (IM), a frequência de anormalidades cromossômicas e nucleares (FACN), o número de nucléolos por núcleo e área média dos nucléolos. A partir da FACN, foi determinado, ainda, o Efeito Genotóxico Nuclear (EGN) e o Efeito Genotóxico Mitótico (EGM). Os três herbicidas testados levaram à redução do IM, aumento da FACN, aumento do número de nucléolos por núcleo e redução da área dos nucléolos, em comparação com o controle negativo, sendo, portanto, considerados citogenotóxicos. Nenhum dos herbicidas apresentou EGN, no entanto, todos apresentaram EGM, demonstrando que as alterações foram encontradas mais frequentemente em diferentes etapas da mitose. Não houve diferença estatística entre os três herbicidas, portanto, a junção da piroxasulfona + flumioxazina (1:1) não apresentou sinergia ou antagonismo no que tange à citogenotoxicidade.