Navegando por Autor "Pressete, Carolina Girotto"
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Item Acesso aberto (Open Access) Piperine-chlorogenic acid hybrids modulate critical regulators of the cell cycle and inhibit the proliferation of melanoma cells(Universidade Federal de Alfenas, 2022-08-26) Pressete, Carolina Girotto; Ionta, Marisa; Lima, Graziela Domingues De Almeida; Antunes , Lusânia Maria Greggi; Oliveira, Pollyanna Francielli De; Miyazawa, MartaO melanoma é considerado a forma mais agressiva de câncer de pele devido ao seu alto potencial metastático. Apesar da introdução de novas abordagens terapêuticas, como imunoterapia e terapias direcionadas, a taxa de mortalidade permanece alta. A resistência tumoral (intrínseca e adquirida) representa um desafio para o tratamento do melanoma independentemente do esquema de tratamento adotado. Nesse cenário, é importante identificar novos candidatos a fármacos para melhorar as propostas terapêuticas para o melanoma. É importante ressaltar que os produtos naturais têm sido usados como protótipos para o desenvolvimento de novos candidatos à fármacos antineoplásicos. No presente estudo, foi investigado o potencial antitumoral de uma série de híbridos piperina-ácido clorogênico. As substâncias sintetizadas foram obtidas por hibridização molecular envolvendo os grupos farmacofóricos da piperina (1) e do ácido clorogênico (2), os quais foram unidos por um espaçador N-acilhidrazona (3). Os compostos foram testados frente as linhagens celulares derivadas de melanoma (SK- MEL-147, WM-1366, CHL-1), as quais são representativas de diferentes subtipos de melanoma. O ensaio de viabilidade celular revelou que a linhagem SK-MEL-147 foi mais responsiva aos tratamentos em relação às linhagens WM-1366 e CHL-1. Com base nos valores de IC 50 , as substâncias PQM-277, PQM 281 e PQM 286 foram as mais ativas da série. Estudos adicionais mostraram que PQM-277 induz bloqueio do ciclo celular na transição G2/M, enquanto os compostos PQM 281 e PQM 286 inibem a progressão do ciclo na transição G1/S. Os resultados referentes a investigação dos mecanismos moleculares associados à atividade antiproliferativa dessas substâncias sobre a linhagem SK-MEL-147 mostraram que PQM-277 foi capaz de modular a expressão de reguladores críticos da transição G2/M e progressão pelas fases iniciais da mitose. Houve redução da abundância de mRNA para CCNB1 (ciclina B1), CDK1, AURKA (Aurora A), AURKB (Aurora B) e PLK1. Por outro lado, os níveis de expressão de mRNA de CDKN1A (p21), um regulador negativo do ciclo celular, aumentaram nas amostras tratadas com PQM-277 quando comparados aos grupos controle. Com relação à atividade antiproliferativa de PQM 281 e 286, nós demonstramos que essas substâncias inibem a progressão do ciclo celular por reduzir os níveis de expressão das ciclinas D e E. Além disso, nós evidenciados que as substâncias PQM 277, PQM 281 e PQM 286 tem atividade pró-apoptótica frente a linhagem SK-MEL-147. Houve aumento dos níveis de expressão de BAX com concomitante redução na abundância de RNA mensageiro para Bcl-2 em amostras tratadas com PQM 277, indicando que houve ativação da apoptose pela via intrínseca. Tomados em conjunto, os dados obtidos no presente estudo demonstram que os híbridos de piperina e ácido clorogênico são promissores protótipos antitumorais e devem ser considerados em futuras investigações envolvendo modelos animais.Item Acesso aberto (Open Access) Sclerotinia sclerotiorum (white mold): cytotoxic, mutagenic and antimalarial effects(Universidade Federal de Alfenas, 2019-02-04) Pressete, Carolina Girotto; Azevedo, Luciana; Resck, Maria Cristina Costa; Marques, Marcos JoséOs fungos rejeitados em grande quantidade Sclerotinia sclerotiorum infectam culturas e vegetais economicamente importantes. Há evidências de que os compostos deste fungo têm efeitos mutagênicos e citotóxicos contra o adenocarcinoma do cólon. Assim, este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos biológicos da fração acetato (AcOET) e sua fração (F3) de escleródios de S. sclerotiorum, explorando suas atividades sobre mutagenisis, estresse oxidativo, câncer e malária. Um perfil químico foi determinado por análise UHPLC-HRMS identificando β-D-glucano, dilactona norditerpenóide, esclerolida e outros compostos. Para o ensaio antiproliferativo, a fração AcOET (HCT8 19,8 μg / mL e A549 101,8 μg / mL) e F3 (HCT8 123,1 μg / mL e A549 277,6 μg / mL) exibiram valores mais altos de Gl50 para células cancerígenas do que células não cancerígenas IMR90 (16,05 μg / mL para AcOET e 12,73 μg / mL para F3). Quanto ao estresse oxidativo, os resultados mostraram que todas as concentrações da fração AcOET testadas em células não cancerígenas IMR90 aumentaram a produção de ROS (em cinco vezes) de maneira mais intensa do que em células cancerosas testadas. O estudo in vivo mostrou um aumento dos seguintes biomarcadores: % DNA na cauda do cometa no sangue periférico (129.00-212.00%) e nas células do fígado (260.00-296.00%); células micronucleadas para eritrócitos (147,82% -239,13%) cólon (173,68% -223,68%) e peroxidação lipídica (149,00% e 200,00%). Esses resultados indicam que o escleródio é um agente genotóxico e mutagênico, tanto quanto possível devido aos seus efeitos de estresse oxidativo. Os efeitos contra as células IMR90 foram observados com baixos valores de IC50 e contra Plasmodium falciparum os valores de IC50 foram maiores que os da célula, o que indica que nossa amostra apresentou atividade citotóxica mais para as células IMR90 que para P. falciparum. Além disso, o valor de GI50 no IMR90 é baixo, o que pode ser alcançado pelo consumo humano de alimentos contaminados com escleródios. Esse aspecto justifica uma investigação mais detalhada, uma vez que essa contaminação pode levar a efeitos tóxicos fúngicos com risco à saúde humana.