Navegando por Autor "Rodrigues, Rafaela Figueiredo"
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Item Acesso aberto (Open Access) Influência da duloxetina e amitriptilina na farmacocinética e efeito biológico da pregabalina para tratamento da dor crônica em animais(Universidade Federal de Alfenas, 2016-07-28) Rodrigues, Rafaela Figueiredo; Marques, Vanessa Bergamin Boralli; Veloso, Clarice De Carvalho; Ceron, Carla SperoniDor é uma experiência sensorial ou emocional desagradável que ocorre em diferentes graus de intensidade, podendo resultar da estimulação do nervo em decorrência de lesão, doença ou distúrbio emocional. A dor pode ser classificada temporalmente como aguda e crônica, que inclui a dor neuropática. A dor neuropática é mais complexa devido principalmente à sua resistência aos analgésicos comuns. Sendo assim, o Ministério da Saúde preconizou o tratamento para este tipo de dor, em humanos, tendo como medicamentos de primeira escolha pregabalina, amitriptilina e duloxetina. O objetivo do presente estudo é analisar a farmacocinética da pregabalina e efeito biológico das monoterapias e suas associações em animais e verificar qual perfil medicamentoso é mais eficaz. A avaliação do efeito biológico foi realizada em seis grupos: animais Wistar (220-250g, n=12 para cada grupo), que utilizaram pregabalina (PREG) (10mg/kg V.O); pregabalina (10mg/kg V.O) + amitriptilina (1 mg/kg V.O) (PREG+AMITRIP); pregabalina (10mg/kg V.O) + duloxetina (30 mg/kg V.O) (PREG+DULOX); amitriptilina (1mg/kg V.O) (AMITRIP); duloxetina (30 mg/kg V.O) (DULOX) e veículo (água ultrapura V.O) (VEH). O modelo para indução de dor neuropática crônica foi a constrição do nervo ciático por ligadura e a avaliação da nocicepção foi feita pelo teste de von Frey de filamentos. A farmacocinética da pregabalina foi avaliada em monoterapia ou associação nas mesmas doses descritas anteriormente (n=6 perfis por tratamento). O sangue foi coletado de 0-24h e o plasma utilizado para análise cromatográfica. Após preparo de amostra, a pregabalina foi analisada por cromatografia líquida de ultra eficiência acoplada à espectrometria de massas. Para detecção e quantificação da pregabalina e do diazepam (padrão interno) foram utilizadas as transições massa/carga 158,00 > 140,80; 158,00 > 123,00; 158,00 > 95,20 e 285,00 > 154,05; 285,00 > 192,90; 285 > 222,10 respectivamente. O método desenvolvido foi validado de acordo com a RDC 27/2012 e se mostrou linear, preciso e exato. Para avaliação dos dados de efeito biológico e disposição cinética foram realizados testes estatísticos específicos. Os resultados mostraram que os grupos operados PREG, PREG+AMITRIP e PREG+DULOX apresentaram melhor efeito antinociceptivo quando comparados com o grupo VEH. Quando comparada à PREG, apenas o grupo PREG+AMITRIP foi estatisticamente diferente do grupo PREG, apresentando efeito prolongado e mais eficaz. A monoterapia dos adjuvantes, AMITRIP e DULOX não mostrou efeito antinociceptivo ou hipoalgésico. A disposição cinética da PREG foi alterada na associação PREG+AMITRIP, com redução de clearance total aparente e consequente aumento de biodisponibilidade, podendo este achado estar associado ao prolongamento do efeito biológico da associação entre PREG+AMITRIP.Item Acesso aberto (Open Access) Nanopartículas poliméricas com pregabalina para o tratamento de dor neuropática em ratos: obtenção, caracterização e avaliação in vivo do efeito antinociceptivo e da farmacocinética(Universidade Federal de Alfenas, 2021-03-24) Rodrigues, Rafaela Figueiredo; Marques, Vanessa Bergamin Boralli; Bernardi, Juliana Cancino; Romero, Thiago Roberto Lima; Pereira, Gislaine Ribeiro; Silva, Josie Resende Torres DaA dor neuropática é um tipo de dor crônica, em que ocorre lesão no sistema nervoso somatossensorial e é difícil de ser tratada. Um sistema de liberação controlada pode alterar os parâmetros farmacocinéticos da substância, reduzindo os efeitos colaterais, aumentando adesão ao tratamento. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi obter e caracterizar nanopartículas poliméricas com pregabalina (PG), além de verificar sua farmacocinética, seu potencial de nocicepção e o efeito colateral (sonolência) desta formulação. Para isso, as nanopartículas poliméricas com PG foram desenvolvidas utilizando-se o método de geleificação ionotrópica, entre quitosana e ftalato de hidroxipropilmetilcelulose. As partículas apresentaram um tamanho médio de 432 nm, com boa homogeneidade no tamanho das partículas forma esférica, o potencial zeta médio de +19,0 mV e o pH médio de 5,7. A formulação apresentou taxa de associação de aproximadamente 44%. Os testes de difração de raios-X, termogravimetria e calorimetria exploratória diferencial sugeriram a formação das nanopartículas poliméricas com PG. O teste de espectroscopia no infravermelho com transformada de Fourier confirmou a forma de interação das nanopartículas. Para a avaliação da farmacocinética, do efeito antinociceptivo, coordenação motora, comportamento locomotor e efeito colateral foram utilizados ratos Wistar machos (220-250 g), divididos em 4 grupos: nanopartícula polimérica com PG (NP PG), PG, nanopartícula vazia (NP VAZ) e água ultrapura (ÁGUA), e receberam as substâncias por via oral, em dose única (10 mg/Kg). Para o cálculo dos parâmetros farmacocinéticos, as concentrações plasmáticas foram determinadas por UPLC-MS/MS. A NP PG apresentou aumento no volume de distribuição e no clearance comparada à PG. Para a avaliação do efeito antinociceptivo, os animais passaram pela indução da dor neuropática através da constrição crônica do nervo ciático (CCI) na pata direita e receberam as substâncias no 14° dia após a CCI e a alodinia mecânica foi testada apenas na pata direita antes da CCI e no 14° dia: antes da administração das substâncias, 1, 2:15, 4, 8, 24, 48 e 72 h após a administração das substâncias. Quando comparamos os grupos CCI-PG e CCI-NP PG com CCI-ÁGUA o grupo CCI-PG apresentou efeito antinociceptivo em 1 a 8 h e o grupo CCI-NP PG em 1 a 48 h, após a administração das substâncias. Quando comparamos CCI-NP PG com CCI-PG, o perfil antinociceptivo dos grupos só diferiu no tempo de 48 horas após a administração das substâncias, mostrando que a NP PG ainda mantia o efeito positivo em redução da nocicepção. Os resultados do rota-rod mostraram que nenhuma das substâncias ocasionou déficit motor em nenhum dos tempos testados. Os resultados do campo aberto mostraram o mesmo perfil de redução de exploração ao longo do tempo, com todas as substâncias administradas. Os resultados da sonolência demonstraram que tanto o grupo PG quanto o NP PG apresentaram efeitos sedativos, quando comparados com os grupos ÁGUA e NP VAZ; com duração do efeito sedativo da NP PG significativamente menor que da PG. Assim, a administração de PG através de nanopartículas poliméricas apresentou prolongamento do efeito antinociceptivo, maior tempo de permanência no organismo e redução de efeitos colaterais.