Navegando por Autor "Sampaio, Samara Catarino"

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    ItemAcesso aberto (Open Access)
    Capacidade de mineralização de células-tronco da polpa de dentes decíduos esfoliados humanos cultivadas com fragmentos de dentes bovinos
    (Universidade Federal de Alfenas, 2021-09-17) Sampaio, Samara Catarino; Sakai, Vivien Thiemy; Lourenço Neto, Natalino; Fernandes, Leandro Araújo
    Embora o enxerto ósseo autólogo seja considerado o padrão-ouro nas cirurgias de reconstruções ósseas, seu uso apresenta restrições como a baixa disponibilidade e a necessidade de um segundo sítio cirúrgico para coleta do material. Os dentes são biomateriais com propriedades físicas e químicas muito semelhantes às do osso, sendo que a disponibilidade de dentes bovinos é maior do que a de dentes humanos. Este trabalho teve como objetivo investigar a resposta osteogênica in vitro de células-tronco de dentes decíduos esfoliados humanos (SHED) em associação a partículas de dentes bovinos. Para isso, as SHED foram cultivadas por 1, 7, 14 e 21 dias e divididas nos seguintes grupos: Grupo 1: Dente bovino triturado + meio de cultura convencional (MEMα) + SHED; Grupo 2: MEMα + SHED; Grupo 3: Dente bovino triturado + meio de cultura osteogênico (MO) + SHED; Grupo 4: MO + SHED. A análise quantitativa e qualitativa da deposição de íons cálcio na matriz mineralizada das SHED foi conduzida empregando o ensaio colorimétrico com vermelho de alizarina. A detecção da proteína TGFb1 foi realizada por meio do ensaio imunoenzimático Elisa. Os valores obtidos em triplicata foram submetidos à análise estatística, sendo adotado o nível de significância de 5% (p<0,05). Os resultados encontrados nos ensaios de vermelho de alizarina e Elisa seguiram exatamente o mesmo padrão, com maiores valores de absorbância aos 14 dias para o grupo G4 (SHED + meio osteogênico) e aos 21 dias para o grupo G3 (SHED + meio osteogênico + partículas de dente bovino). As SHED, portanto, demonstraram capacidade de deposição de íons cálcio na formação de matriz mineralizada e de expressão de TGFβ1 tanto quando cultivadas exclusivamente em meio osteogênico (G3) quanto em meio osteogênico concomitante à presença de partículas de dente bovino (G4), sendo que nesse último os resultados foram mais expressivos.