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Navegando por Autor "Santos, Bianca da Motta"

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    ItemAcesso aberto (Open Access)
    O estado da ciência sobre ecologia, comportamento e conservação de jaguatiricas (Leopardus pardalis): conhecimentos, tendências e lacunas.
    (2025-12-09) Maderich, Ana Clara Macedo; Santos, Bianca da Motta; Cunha, Rogério Grassetto Teixeira da; Santos, Thays Natani Silva dos; Laurindo, Rafael de Souza
    A jaguatirica (Leopardus pardalis) é um felino neotropical, reconhecido por sua plasticidade ecológica, que lhe permite habitar diversas regiões, distribuindo-se do sul dos Estados Unidos ao norte da Argentina. Este trabalho buscou sistematizar o conhecimento sobre sua ecologia, comportamento e conservação, identificando avanços e lacunas por meio de uma revisão de 188 artigos científicos publicados entre 2000 e 2025. Os resultados evidenciam que a ecologia é a área mais estudada, com destaque para aspectos como distribuição geográfica, uso do habitat, dieta e interações ecológicas. A jaguatirica exibe comportamento predominantemente noturno e crepuscular, com picos de atividade ao anoitecer e amanhecer, além de hábitos solitários e territorialistas. Sua dieta é generalista e oportunista, baseada principalmente em pequenos mamíferos, mas com capacidade de explorar presas de maior porte conforme a disponibilidade local. A espécie também participa de interações competitivas com outros carnívoros, podendo assumir o papel de predador de topo na ausência dos mesmos. Globalmente, a jaguatirica é classificada como "Pouco Preocupante" pela IUCN. No Brasil essa classificação varia, sendo considerada vulnerável em São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná, e criticamente em perigo em Minas Gerais. Em todo o país, a espécie enfrenta ameaças como fragmentação de habitat, atropelamentos, caça ilegal e conflitos com humanos. Sua conservação é prejudicada pela escassez de estudos de longo prazo, especialmente em pequenos fragmentos florestais, e pela falta de avaliações sobre a efetividade de medidas mitigatórias, como corredores ecológicos e passagens de fauna. Verificou-se ainda uma predominância de publicações em inglês, embora o Brasil seja o país com maior produção científica sobre a espécie. Há também uma concentração geográfica de estudos no Brasil, México e Estados Unidos, com carência de pesquisas em outras regiões da América Latina. Lacunas importantes persistem no entendimento de aspectos comportamentais, fisiológicos e demográficos, bem como na resposta da espécie às mudanças climáticas e a múltiplas pressões antrópicas. Conclui-se que, embora avanços significativos tenham sido alcançados, é necessário direcionar esforços para estudos integrativos e monitoramentos de longo prazo, a fim de embasar estratégias de conservação adaptativas e assegurar a persistência da jaguatirica em paisagens alteradas.

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