Navegando por Autor "Silva, Josiane Isabel Da"
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Item Acesso aberto (Open Access) Efeito do envelhecimento artificial na microestrutura e resistência à corrosão das ligas 6351 e 6005A(Universidade Federal de Alfenas, 2023-08-23) Silva, Josiane Isabel Da; Mariano, Neide Aparecida; Rêgo, Galtiere Corrêa; Regone, Natal NerimioNas últimas décadas, as ligas de alumínio passaram por um processo intenso de inovação e evolução em termos de melhoria das propriedades mecânicas, através da modificação da composição química e tratamentos térmicos. Neste contexto, foram desenvolvidas as ligas 6005A e 6351, pertencentes à série 6XXX, sendo classificadas como ligas de média resistência mecânica, que tem como principal mecanismo de endurecimento o tratamento térmico de envelhecimento artificial. Estas ligas podem ser utilizadas em aplicações estruturais, tais como construção civil, estrutura de navios e automóveis, fuselagem de aviões, ferrovias e peças com geometrias variadas. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi realizar tratamentos térmicos de solubilização nas ligas 6351 e 6005A, a 580°C e 540°C por 1h, respectivamente. E tratamentos térmicos de envelhecimento a 180°C por 1h, 2h, 3h, 4h e 6h. Foi observado que os tratamentos térmicos propostos, não promoveram a dissolução completa das fases intermetálicas β-AlFeSi e α-AlFeMnSi em ambas as ligas, além da fase Q-AlMgSiCu, somente observada na liga 6005A. No entanto, os tratamentos de envelhecimento promoveram a precipitação de partículas refinadas da fase Mg2Si, promovendo o aumento da dureza com o aumento do tempo de envelhecimento. Os maiores valores de dureza foram 92,8HRB para a liga 6351 e 67,3HRB para a liga 6005A, após 6h de envelhecimento. Nos ensaios de polarização potenciodinâmica linear, observou-se que os potenciais mais positivos de corrosão foram -0,66V e -0,95V, para a liga 6351 envelhecida por 1h e para a liga 6005A envelhecida por 6h, respectivamente. A densidade de corrente de passivação não apresentou variação significativa para as ligas nas condições dos tratamentos térmicos, e o valor médio foi em torno de 0,29A/cm², indicando que os tratamentos térmicos não afetaram a capacidade de passivação das ligas.