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Navegando por Autor "Silva, Ranile Dos Santos"

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    Estudo de seguimento dos casos confirmados de Covid 19 na cidade de Três Corações/MG
    (Universidade Federal de Alfenas, 2024-12-02) Silva, Ranile Dos Santos; Sawada, Namie Okino; Robazzi, Maria Lucia Do Carmo Cruz; Santos, Alzira Teresa Vieira Martins Ferreira Dos; Nascimento, Murilo César Do; Nicolussi, Adriana Cristina
    Introdução: A pandemia de COVID 19, impôs diversas restrições sanitárias à população mundial, afetando comportamentos individuais e coletivos. Neste contexto, em realidades socioeconômicas e culturais variadas, os comportamentos pósinfecção podem oferecer uma melhor compreensão acerca do impacto da pandemia a curto, médio e longo prazo. Objetivo: Descrever o perfil de seguimento dos casos de COVID 19 no município de Três Corações, região sul de Minas Gerais, segundo características sociodemográficas, morbidade pré-existente e sintomas autorreferidos da COVID 19. Material e Método: Trata-se de um estudo epidemiológico e prospectivo com abordagem quantitativa de casos confirmados de COVID 19 notificados no município de Três Corações. Foram acompanhados casos notificados entre março de 2020 e agosto de 2021, com uma amostra estratificada considerando sexo, faixa etária e status de internação. A coleta de dados ocorreu em duas fases: entrevistas presenciais iniciais e por telefone, após seis meses. Foram aplicados questionários específicos sobre qualidade de vida (WHOQOL-Bref), ansiedade (BAI), apoio social (MOS-SSS) e sintomas de estresse pós trauma TEPT (IES-R). A análise dos dados foi conduzida no software Stata, comparando indicadores entre os dois momentos (T0 e T1). A pesquisa foi aprovada por comitê de ética e seguiu rigorosos padrões éticos, garantindo privacidade e sigilo das informações dos participantes. Resultados: A caracterização da amostra dos casos de COVID 19 mostrou que estes foram predominantes em mulheres (50,7%) com maior concentração de casos nas faixas etárias de 40-49 anos e 60-69 anos (20,7%) em cada faixa. Além disso, 55,3% dos entrevistados eram de pessoas com companheiro e 53,3% tinham ensino médio completo. A maioria dos participantes era católica (53,3%) e 72,7% identificaram-se como praticantes de alguma religião. Com relação a densidade domiciliar foi predominantemente baixa, com 64,0% das residências abrigando < 0,5 pessoa por cômodo. A maioria relatou ter uma relação “boa” ou “ótima" com familiares (73,3%), enquanto apenas 13,3% precisaram de acompanhamento de cuidador. Em relação aos que estavam empregados, 54,0% apresentavam esta condição, nos últimos 3 meses, enquanto 24,0% eram aposentados. A renda per capita mostrou-se diversificada, com 41,2% ganhando entre R$ 1.000,00 e R$ 1.800,00 A situação econômica foi avaliada como “boa” por 61,4% dos entrevistados. As comorbidades mais comuns foram a hipertensão arterial (37,3%), seguida por diabetes (28,7%) e asma/bronquite (24,7%). A insuficiência respiratória foi relatada por 12,0% dos participantes. A percepção da qualidade de vida tanto no grupo comunitário como nos que estavam internados, passou de uma média de 3,9 no baseline (T0) para 4,7 no T1, e a satisfação com a saúde aumentou de 4,0 para 4,9. Quanto ao O apoio social entre T0 e T1, houve diminuição significativa no apoio material que passou de 18 para 15,8; já quanto ao apoio afetivo e o emocional houve aumento de 13,5 para 13,6 e de 17,9 para 18,2, respectivamente. Os sintomas de TEPT, mostraram uma redução substancial entre T0 e T1 em ambos os grupos. No grupo internado, o escore geral caiu de 31,2 para 26,0 e no grupo comunitário, de 28,6 para 24,9. A maioria dos sintomas de ansiedade entre T0 e T1 diminuíram e foram estatisticamente significantes. Esses resultados demonstram uma redução nos sintomas físicos e psicológicos, além de melhora nos escores de TEPT, indicando recuperação emocional. Houve aumento no engajamento social, como esportes e voluntariado, embora alguns sintomas de ansiedade ainda persistissem. A queda no apoio material foi compensada por maior apoio emocional, destacando a importância dos vínculos afetivos durante a crise. Conclusão: A pandemia afetou a qualidade de vida e o apoio social, mas os participantes mostraram sinais de adaptação e recuperação ao longo do tempo. A melhora nos sintomas de TEPT e o maior envolvimento social são positivos, mas a persistência de ansiedade aponta para a necessidade de apoio contínuo para garantir uma recuperação mais completa.

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