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Navegando por Autor "Silveira, Isabella Batista"

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    ItemAcesso aberto (Open Access)
    “Lute como uma menina”: gênero e processos de formação na experiência das ocupações secundaristas
    (Universidade Federal de Alfenas, 2019-02-04) Silveira, Isabella Batista; Groppo, Luís Antonio; Tamazaki, Kimi Aparecida; Mariano, André Luiz Sena
    Este trabalho objetiva aprofundar as reflexões sobre as ocupações estudantis secundaristas que se alastraram pelo país nos anos de 2015 e 2016. O foco investigativo e o recorte temporal escolhido para a produção dos dados são as ocupações que ocorreram no último trimestre de 2016. A partir da apresentação do panorama político e apoiada nos conceitos de classe e experiência do historiador inglês Edward Thompson, a presente pesquisa buscou investigar como aconteceram os processos de formação no interior das ocupações e como estas práticas formativas permitiram a construção de um novo olhar sobre o espaço escolar, movimentos estudantis e as relações interpessoais estabelecidas no contexto desta experiência. Para tal compreensão, elencamos as relações de gênero estabelecidas dentro das ocupações como principal medidor dos impactos desta vivência nos sujeitos ocupantes. O procedimento metodológico utilizado, para além da revisão do referencial teórico e demais produções relacionadas às ocupações, foram entrevistas semiestruturadas. Elas permitiram que as análises dos dados fossem mais qualitativas e profundas e que as entrevistadas conseguissem refletir com mais propriedade sobre os acontecimentos. O objetivo da utilização destes dados foi investigar as relações de gênero no contexto das ocupações, amparada nas categorias e conceitos do feminismo interseccional e classista. As entrevistas foram feitas com meninas ocupantes de escolas estaduais de duas cidades do Sul de Minas Gerais que desempenharam um papel de protagonismo no movimento, se destacando nos processos de formulação política, uma característica forte desta onda de lutas juvenis. Como resultado, percebeu-se que o exercício da autonomia, da auto-organização e o do auto fazer-se foram fundamentais para que as ocupações não se limitassem ao papel de ser só uma ferramenta pragmática de luta política. As ocupações colocaram para os sujeitos que a vivenciaram novas perspectivas de atuação social e política, que se efetuaram na prática das relações sociais que permearam as escolas ocupadas, já que gênero, classe e raça eram palavras ouvidas com bastante frequência nas escolas ocupadas. Deseja-se que esta pesquisa possa contribuir para a sistematização de uma parte da bagagem de lutas e práticas formativas deixadas pelas ocupações, fortalecendo a memória das e dos estudantes que participaram deste processo e também daquelas e daqueles que virão.

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