Mestrado em Ciências da Reabilitação
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.unifal-mg.edu.br/handle/123456789/2649
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Navegando Mestrado em Ciências da Reabilitação por Orientador(a) "Carvalho, Leonardo César"
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Item Acesso aberto (Open Access) Análise intra e inter-avaliadores do tempo de resposta motora pelo software PhysioPlay® e sua relação com a fadiga em voluntários com câncer em tratamento.(Universidade Federal de Alfenas, 2020-08-28) Anciães, Júlia Da Costa; Carvalho, Leonardo César; Iunes, Denise Hollanda; Bressan, Paulo AlexandreDurante o tratamento oncológico os pacientes experimentam o sintoma de fadiga relacionada ao câncer (FRC), que interfere diretamente na qualidade de vida e na capacidade de realizar atividades de vida diária. A associação entre sintomas negativos provenientes do tratamento pode interferir na adesão à terapia e até limitar os efeitos do tratamento, portanto, deve-se incentivar o desenvolvimento de estratégias eficazes de tratamento integrado, como o uso da realidade virtual. O PhysioPlay® é um exergame que apresenta uma proposta inovadora, prática e de baixo custo com o objetivo de ser utilizada como ferramenta para avaliação e reabilitação física. Nesse sentido, o presente estudo tem por objetivo analisar a confiabilidade intra e inter-avaliador dos instrumentos de avaliação PhysioPlay® e Trigno Delsys na avaliação do tempo de resposta motora em voluntários com câncer em tratamento. A amostra consistiu em 46 voluntários, de ambos os sexos, submetidos à quimioterapia e/ou radioterapia. Os voluntários foram alocados em grupos correspondentes ao tipo de modalidade de tratamento de câncer: GQ – Quimioterapia (26 voluntários); GR – Radioterapia (13 voluntários); GQR – Quimioterapia-Radioterapia (7 voluntários). Todos os voluntários foram avaliados quanto à Fadiga Relacionada ao câncer por meio do questionário FACIT-F, avaliação funcional por meio da escala PSFS e a avaliação do tempo de resposta por meio dos instrumentos de avaliação PhysioPlay® e Trigno 8 Channel Wireless. Foram observados, por meio do ICC, excelentes níveis de confiabilidade na análise intra-avaliador para ambos os instrumentos nos três grupos estudados (PHY: GQ=1,00; GR=1,00; GQR=0,99 e TRIG: GQ=0,92; GR=0,92; GQR=0,96). Na análise inter-avaliador houve uma confiabilidade excelente para ambos os instrumentos no grupo quimioterapia (PHY: GQ=0,98; TRIG: GQ=0,99), excelente e boa no grupo radioterapia para os instrumentos PhysioPlay® e Trigno respectivamente (PHY: GR=0,98; TRIG: GR=0,44) e boa e razoável no grupo quimioterapia-radioterapia (PHY: GQR=0,49; TRIG: GQR=0,29). Observou-se que não houve correlação entre os instrumentos de avaliação utilizados (GQ: r = 0,12; p = 0,56; GR: r = -0,12; p = 0,70; GQR: r = 0,54; p = 0,21), assim como não foi identificada correlação entre os instrumentos e os questionários FACIT-F, FACT-G e PSFS. Conclui-se que há confiabilidade intra e inter-avaliador entre os instrumentos de avaliação PhysioPlay® e Trigno Delsys quando utilizados na avaliação do tempo de resposta motora em voluntários com câncer em tratamento.Item Acesso aberto (Open Access) Efeitos da suplementação com Whey Protein associada à estimulação elétrica neuromuscular do quadríceps femoral após reconstrução do ligamento cruzado anterior(Universidade Federal de Alfenas, 2018-08-10) Mendonça, Gabriela Otília; Carvalho, Leonardo César; Simão, Adriano Prado; Lobato, Daniel Ferreira MoreiraApós a reconstrução do ligamento cruzado anterior (LCA), é comum ocorrer uma disfunção e atrofia muscular do quadríceps femoral. A estimulação elétrica neuromuscular (EENM) associada à Whey Protein pode apresentar resultados positivos para auxiliar a atenuar a perda de força e trofismo em períodos de desuso, visto que essas intervenções são capazes de estimular a síntese de proteínas musculares. Assim, o objetivo deste estudo foi investigar os efeitos da suplementação com Whey Protein associado à EENM do quadríceps femoral em pessoas submetidas à reconstrução do LCA. A amostra foi constituída por 20 voluntários os quais foram aleatorizados em 3 grupos: 1) Controle Basal (CB, n= 7), composto por voluntários que realizaram somente as avaliações, 2) Whey Protein associado à EENM (WE, n= 7), composto por voluntários submetidos à EENM do quadríceps femoral e suplementação com a Whey Protein, com dose 20 g, três vezes por semana, durante duas semanas consecutivas, 3) Estimulação Elétrica Neuromuscular (EE, n= 6), composto por voluntários submetidos somente a EENM do quadríceps femoral. Todos os grupos foram avaliados em dois momentos: pré-operatório e pós-operatório. Foram utilizados os seguintes métodos de avaliação: ficha de avaliação, medida estimada da coxa e eletromiografia de superfície (EMGs) em contração isométrica voluntária máxima (CIVM) dos músculos reto femoral (RF), vasto medial (VM), vasto lateral (VL), semitendíneo (ST), bíceps femoral (BF), glúteo máximo (GMAX), glúteo médio (GMED) e gastrocnêmio cabeça medial (G). Após foi realizado simultaneamente, as avaliações cinemática, baropodométrica e EMG dos músculos citados anteriormente durante o miniagachamento bipodal, com os olhos abertos e posteriormente fechados. Os resultados demonstraram que apenas o grupo WE não apresentou diminuição da atividade EMG do músculo GMED em CIVM do membro operado. Durante a avaliação pós-operatória foi houve diminuição da atividade EMG do músculo VM do membro operado durante o miniagachamento com olhos abertos (p: 0,007) e olhos fechados (p: 0,008) do grupo CB. Não foi observado diferença na medida estimada da coxa no momento pós-operatório em todos os grupos do estudo. Podemos concluir, que na amostra estudada, a whey protein associada a EENM foi eficaz para manter a atividade EMG do m. glúteo médio durante a CIVM. A EENM isolada ou associado ao whey protein foi eficaz para manter a atividade EMG do m. vasto medial e preveniu assimetrias na distribuição de massa corporal durante o movimento de miniagachamento na amostra estudada. As intervenções utilizadas no presente estudo não preveniram assimetria e alterações cinemáticas, entretanto houve algumas diferenças nas estratégias compensatórias entre os grupos. A medida de volume estimado da coxa não alterou-se significativamente após quinze dias da reconstrução do LCA.Item Acesso aberto (Open Access) Investigação da fadiga, da força muscular respiratória e periférica em indivíduos com câncer(Universidade Federal de Alfenas, 2018-07-31) Mariano, Karina Oliveira Prado; Carvalho, Leonardo César; Marino, Ligia De Sousa; Rocha, Carmélia Bomfim JacóNos últimos anos o tratamento do câncer evoluiu, possibilitando uma maior sobrevida ao paciente, porém, os efeitos colaterais como diminuição da imunidade e fadiga, influenciam o sistema respiratório e muscular. O presente estudo teve como objetivo investigar a fadiga, a força muscular respiratória e periférica em indivíduos com câncer e saudáveis. Os indivíduos foram distribuídos em dois grupos denominados câncer (n:98) e controle (n:86). Ambos os grupos responderam o questionário FACT-Fatigue e foram submetidos a uma avaliação de antropometria (massa corporal, altura, circunferência da cintura e índice de massa corporal), manuvacuometria (pressões respiratórias máximas) e dinamometria (preensão palmar). Como resultados, observou-se que os tipos de câncer mais relatados foram abdominopélvico e mama, sendo o estadio II com maior percentual. O grupo câncer apresentou valores inferiores nas variáveis respiratórias (PImax p<0,001 e PEmax p<0,001) e força de preensão palmar esquerda (p= 0.024) além de maior fadiga relatada se comparado ao grupo controle (p<0.001). Não se observou diferença nas variáveis analisadas entre os tipos de câncer. A PEmax se mostrou diferente entre os estadios da doença, sendo mais evidente entre os estadios II e III quando comparados ao estadio 0 (p=0,047). Observou-se no grupo câncer uma correlação positiva e forte entre as variáveis, força de preensão palmar direita e esquerda, pressão expiratória máxima e inspiratória máxima. Correlação moderada entre pressão expiratória máxima e força de preensão palmar esquerda. Conclui-se que a fadiga, a força muscular respiratória e periférica estão reduzidas em indivíduos em tratamento quimioterápico e a força muscular periférica está positivamente correlacionada à força muscular respiratória, mas não à fadiga relatada em indivíduos com e sem câncer.