Mestrado em Ciências da Reabilitação
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.unifal-mg.edu.br/handle/123456789/2649
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Navegando Mestrado em Ciências da Reabilitação por Orientador(a) "Pereira, Daniele Sirineu"
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Item Acesso aberto (Open Access) Associação entre comprimento telomérico leucocitário e sintomas depressivos em idosos da comunidade(Universidade Federal de Alfenas, 2021-07-30) Vilela, Luiza Carnevalli; Pereira, Daniele Sirineu; Simão, Adriano Prado; Pereira, Leani De Souza MáximoO crescente envelhecimento populacional é uma realidade mundial e isso é acompanhado de doenças crônicas que influenciam a qualidade de vida dos idosos. Dentre as alterações relacionadas ao envelhecimento o comprimento telomérico destaca-se como importante marcador celular do envelhecimento. Os telômeros são estruturas de nucleoproteínas localizadas nas extremidades dos cromossomos, possuem a função de capeamento das extremidades dos cromossomos, impedindo fusões cromossômicas e danos em suas extremidades. A cada divisão celular em células normais ocorre uma diminuição natural dos telômeros, levando à senescência celular e danos celulares, sendo relacionado ao envelhecimento fisiológico e isso pode estar relacionado a várias condições de saúde, dentre elas os transtornos de humor. Dentre esses transtornos, destaca-se os sintomas depressivos, que é uma desordem frequente em pessoas idosas, podendo acelerar o processo de envelhecimento. O estudo teve como objetivo investigar a relação do comprimento telomérico leucocitário com sintomas depressivos em idosos da comunidade. Trata-se de um estudo observacional e transversal, com amostra de um estudo de base populacional, realizado com idosos da comunidade. A amostra foi avaliada por meio de entrevista por um questionário clínico sociodemográfico, os sintomas depressivos pela Escala de Depressão Geriátrica (EDG) e também foi coletado amostra sanguínea, na qual foi extraído e mensurado o comprimento dos telômeros por reação quantitativa em cadeia da polimerase. A amostra foi caracterizada com uma análise descritiva e normalidade dos dados verificada através do teste Kolmogorov-Smirnov. A associação entre comprimento telomérico e a sintomatologia depressiva foi investigada por análise de regressão logística. As análises foram realizadas no software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 23.0, ambiente Windows e considerado nível de significância α= 5%. A amostra foi composta por 448 idosos, sendo 70,8% mulheres, com média de idade de 71,77 (±8,02) anos, 34,6% dos idosos apresentaram rastreio positivo para sintomas depressivos. O modelo final demonstrou que não houve associação entre o comprimento telomérico e a sintomatologia depressiva, 2 (7,N=448) = 54,96, p <0,0001, mesmo considerando variáveis como idade, sexo, multimorbidade, escolaridade e atividade física. O presente estudo não identificou associação entre o comprimento telomérico leucocitário e sintomas depressivos em idosos. Esses resultados apontam que perfis de envelhecimento específicos, podem refletir uma sobrevivência seletiva, impossibilitando a detecção da relação entre comprimento telomérico e sintomatologia depressiva.Item Acesso aberto (Open Access) Associação entre o risco de quedas, sintomas depressivos e níveis plasmáticos da interleucina 6 e do fator neurotrófico derivado do cérebro em idosos da comunidade(Universidade Federal de Alfenas, 2019-07-26) Freitas, Flávia Alexandra Silveira De; Pereira, Daniele Sirineu; Simão, Adriano Prado; Brito, Tábata Renata Pereira DeIntrodução: Os aumentos da expectativa de vida e do número de idosos na população são acompanhados por maiores prevalência e incidência de doenças crônico-degenerativas, além de alterações no sistema imunológico. Dentre as condições em destaque nos estudos do envelhecimento estão a depressão, as quedas e os biomarcadores, como o Fator Neurotrófico Derivado do Cérebro (BDNF) e a Interlecina-6 (IL6). Evidências apontam que com o envelhecimento e na presença de depressão há alteração dos níveis plasmáticos da interleucina 6 (IL-6) e do fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF). Recentemente tem se levantado a hipótese de que as quedas podem estar relacionadas a alteração destes biomarcadores, já que alterações em concentrações da IL-6 e do BDNF estão associados a fatores de risco já conhecidos para as quedas. A identificação de marcadores que possam sinalizar risco para quedas podem contribuir para a detecção precoce da população de risco e melhor abordagem da saúde do idoso. Objetivos: Verificar se existe associação entre o rastreio positivo para depressão e o risco de quedas em idosos residentes na comunidade, na linha de base do estudo, e investigar se a sintomatologia depressiva e os níveis de IL-6 e BDNF são fatores preditores do risco de quedas em idosos após 12 meses de acompanhamento. Metodologia: Trata-se de estudo coorte composto por idosos adscritos à Estratégia Saúde da Família de Alfenas/MG.Os dados sociodemográficos e clínicos foram obtidos por questionário estruturado; a presença de sintomas depressivos pela Escala de Depressão Geriátrica 15 itens (GDS) e o risco de quedas pelo QuickScreen®. O teste de Mann Whitney e do Qui-quadrado foram utilizados para comparar o risco de quedas entre idosos com rastreio positivo e negativo para depressão; a regressão linear foi utilizada para avaliar a capacidade dos sintomas depressivos, IL-6 e BNF em predizer maior risco para quedas no seguimento de um ano, o modelo foi ajustado para idade, sexo, multimorbidades e polifarmácia. Resultados: Na linha de base foram incluídos 406 idosos e 350 no seguimento de um ano. Houve diferença significativa no risco de quedas entre idosos com rastreio positivo para depressão (p < 0,001). Os biomarcadores não foram capazes de predizer o risco para quedas do segmento de um ano, nem quando ajustados os fatores de confusão, já a presença de sintomas depressivos sim (p 0,0029 R 2 0,2027). Conclusão: Os resultados desse estudo indicaram um maior risco de quedas em idosos com rastreio positivo para depressão, além de que a presença de sintomas depressivos foi capaz de predizer maior risco para quedas no seguimento de um ano. A interleucina-6 e o fator neurotrófico derivado do cérebro não foram capazes de predizer o risco de quedas no seguimento de um ano.Item Acesso aberto (Open Access) Fatores associados à força de preensão palmar em idosos com diabetes Mellitus tipo 2(Universidade Federal de Alfenas, 2020-11-04) Castro, Ana Emília Fonseca De; Pereira, Daniele Sirineu; Simão, Adriano Prado; Brito, Tabatta Renata Pereira DeIntrodução: O Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) é considerado uma condição crônica prevalente, sendo apontada como um fator de risco para incapacidade em idosos, com aumento dos custos relacionados a saúde. A perda da massa e força muscular é inerente ao processo de envelhecimento. No entanto, idosos com DM2 apresentam maior redução de massa e força muscular, comparado a idosos sem essa condição de saúde. Uma vez que estudos indicam que o DM2 compartilha mecanismos fisiopatológicos e fatores de risco com alterações musculoesqueléticas decorrentes da idade, há necessidade de maior compreensão da perda de força muscular em idosos com DM2. Objetivo: O objetivo desse estudo foi investigar os fatores associados à força muscular de preensão palmar (FPP) em idosos com DM2. Metodologia: Trata-se de estudo transversal, observacional, com amostra de idosos comunitários com DM2. Um questionário sociodemográfico e clínico foi aplicado para caracterização da amostra e para coleta dos fatores potencialmente relacionados a FPP. As dosagens plasmáticas de sTNFR1 foram realizadas pelo método de Eliza (Enzyme-Linked Immunosrbent Assay), a partir de amostras de plasma. A FPP foi obtida por meio do Dinamômetro Manual Jamar , a partir da média de três medidas no membro superior dominante (Kgf). Para investigar os fatores associados à força muscular foi desenvolvido modelo de regressão linear múltipla, utilizando o método stepwise. Resultados: Foram avaliados 232 idosos, dos quais 193 (69,43 anos ± 6,21) forneceram amostras para análise das dosagens de sTNFR1. As variáveis independentes incluídas no modelo, a partir da análise bivariada, (p<0,20) foram: renda, número de doenças associadas e de medicamentos, nível de atividade física, tabagismo, uso de álcool, índice de massa corporal, sintomas depressivos, dosagens de sTNFR1 e massa muscular apendicular. Foi observado que massa muscular apendicular, níveis plasmáticos de sTNFR1 e o número de sintomas depressivos foram associados a FPP em idosos com DM2, mesmo após ajuste para idade, sexo, escolaridade e tempo de diagnóstico para o DM2. O modelo de regressão final foi capaz de explicar 63% da variabilidade da FPP. Conclusão: Idosos com menor massa muscular apendicular, níveis plasmáticos de sTNFR1 mais elevadas e maior número de sintomas depressivos apresentaram menor FPP. Esses resultados destacam a importância da avaliação, abordagem adequada e monitoramento da força muscular, com o objetivo de minimizar seu impacto na funcionalidade de idosos diabéticos.