Mestrado em Ciências da Reabilitação
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.unifal-mg.edu.br/handle/123456789/2649
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Navegando Mestrado em Ciências da Reabilitação por Orientador(a) "Simão, Adriano Prado"
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Item Acesso aberto (Open Access) Análise da força muscular e desempenho funcional em idosos após a aplicação de protocolos utilizando resistência elástica e peso livre: estudo clínico randomizado(Universidade Federal de Alfenas, 2020-10-23) Ferreira, Rafaela Zanin; Simão, Adriano Prado; Iunes, Denise Hollanda; Silva, Giulliano Roberto DaO Treinamento Resistido (TR) é considerado o principal protocolo de exercício físico para aumentar a massa e a força muscular em idosos, consiste na realização de exercícios com contrações voluntárias da musculatura esquelética, buscando vencer uma resistência, que pode ser ofertada por equipamentos, pesos livres, implementos elásticos ou pelo próprio peso corporal. O objetivo deste estudo foi comparar os efeitos do treinamento resistido com resistência elástica e com peso livre na força muscular de extensores e flexores de joelho e no desempenho funcional de membros inferiores em idosos. Trata-se de um estudo clínico randomizado, com 29 participantes idosos de ambos os sexos, alocados de forma aleatória em dois grupos: Grupo Treinamento peso livre (GTL, n=13) e Grupo Treinamento com tubo elástico (GTE, n=16). Inicialmente, para as análises de desempenho funcional de membro inferior, foram realizadas pelo teste de sentar e levantar da cadeira, seguido do teste de marcha estacionária de dois minutos e, ao final, pelo teste timed up and go. Para mensurar os picos de força muscular utilizou-se o dinamômetro isométrico digital portátil. O protocolo de treinamento foi executado três vezes por semana, em dias alternados, com duração total de oito semanas. A determinação da carga de treinamento foi obtida pelo protocolo de 10 repetições máximas (10 RM) em duas ocasiões: antes do início do TR, (utilizando-se 20% da carga de treinamento) nas primeiras 4 semanas - período de adaptação - e, após este período, aplicou-se um novo teste de 10 RM para o ajuste da carga de treinamento (75% a 85% de 10RM) nas últimas 4 semanas. Ao final, repetiu-se os testes supracitados para comparação dos resultados. Os resultados mostraram diferença significativa entre os grupos na comparação da idade (p=0,006). Já nas avaliações de desempenho funcional e pico de força muscular não foram encontradas diferenças significativas, tanto nas comparações intragrupos quanto intergrupos. Porém, ao proceder a comparação intragrupos (pré e pós treinamento resistido), observou-se que ambos os grupos aumentaram significativamente a carga de treinamento (10RM) para os extensores (GTL p=0,0002; GTE p=0,0001) e flexores de joelhos (GTL p=0,006; GTE p=0,0001). Na análise da percepção subjetiva do esforço, somente o grupo GTL apresentou um aumento significativo do movimento de flexão de joelho (p=0,02). Desta forma, concluímos que, apesar de não haver diferenças significativas nos resultados de força muscular e desempenho físico, ambos protocolos de treinamentos foram eficazes no incremento da carga de treinamento observados pelo teste de 10RM de membros inferiores em idosos nos movimentos de extensão e flexão de joelho. Portanto, o treinamento com resistência elástica e o treinamento com peso livre foram capazes de promover efeitos semelhantes em idosos. Quanto a avaliação utilizando a Escala de Borg para mensurar a intensidade do estímulo, somente no movimento de flexão no grupo GTL apresentou um aumento significativo na percepção subjetiva do esforço, podendo considerar que houve uma maior dificuldade na execução no movimento de flexão de joelho contra a resistência elástica.Item Acesso aberto (Open Access) Análise dos efeitos agudos da aplicação de acupuntura sistêmica sobre parâmetros de desempenho muscular em mulheres praticantes de exercício físico regular: um estudo clínico randomizado, controlado e duplo cego.(Universidade Federal de Alfenas, 2021-10-01) Gomes, Antonio Felipe Souza; Simão, Adriano Prado; Higino, Wonder Passoni; Silva, Albená Nunes DaA aplicação da acupuntura vem sendo utilizada além dos seus fins terapêuticos e assim também tem sido investigado seu possível papel benéfico como um recurso ergogênico, ou seja, uma estratégia que possa ajudar a melhorar o desempenho em algumas modalidades esportivas e em diversas variáveis da aptidão física. Alguns estudos já conseguiram mostrar resultados interessantes que refletiram em melhora do desempenho físico, enquanto outros falharam em apresentar estas alterações positivas para o mesmo fim. O objetivo deste estudo foi verificar os efeitos imediatos da aplicação da acupuntura sobre o desempenho muscular de membros inferiores em mulheres jovens e fisicamente ativas. Trata-se de um estudo clínico controlado, randomizado e duplo-cego, que contou com a participação de mulheres recrutadas na cidade de Alfenas, Minas Gerais. Inicialmente, todas as participantes passaram por uma avaliação clínica e uma avaliação antropométrica antes iniciar as avaliações e a intervenção com agulhas. Foi executado aquecimento em esteira e em seguida as participantes foram encaminhadas para o teste de salto vertical em uma plataforma de força e o teste de força isométrica dos músculos extensores de ambos os joelhos por meio de uma célula de carga portátil. Em seguida, imediatamente após os testes, foram divididas aleatoriamente em três grupos e encaminhadas às intervenções: Grupo Acupuntura (GA): Receberam aplicação de acupuntura tradicional nos pontos (V20, F13, E36, VB34 e BP6) durante 30 minutos; Grupo Sham (GS): Receberam a estimulação pelo toque do mandril nos mesmos pontos utilizados pelo grupo acupuntura, porém sem a perfuração da pele, permanecendo em repouso durante 30 minutos. Grupo Controle (GC): Receberam somente a limpeza com álcool nos pontos de acupuntura, sem receber qualquer intervenção de acupuntura, permanecendo em repouso durante 30 minutos. Todos os testes supracitados, desde o aquecimento, foram repetidos após o período de intervenção de cada grupo supracitado. Os resultados apresentados por GA e GC mostram que não houve quaisquer alterações significativas nos parâmetros avaliados, tanto nas análises intragrupo, quanto na análise intergrupos, enquanto que o GS apresentou diminuição significativa na média de altura do salto vertical na análise intragrupos (p=0,009). Sendo assim, conclui-se que o protocolo de acupuntura proposto neste estudo, não promoveu alterações significativas nos parâmetros de desempenho muscular dos membros inferiores (força e potência muscular), em mulheres jovens e fisicamente ativas.Item Acesso aberto (Open Access) Análise dos efeitos agudos da aplicação de acupuntura sistêmica sobre parâmetros de força e potência muscular em jovens praticantes de handebol masculino – um ensaio clínico, controlado, randomizado e duplo cego.(Universidade Federal de Alfenas, 2021-09-24) Ferreira, Patrick Maciel; Simão, Adriano Prado; Higino, Wonder Passoni; Corrêa Neto, Victor GonçalvesNo âmbito esportivo, algumas pesquisas vêm tentando utilizar da acupuntura como um recurso ergogênico, ou seja, que possa ajudar a melhorar o desempenho em algumas modalidades esportivas e em diversas variáveis da aptidão física. O objetivo desse estudo foi analisar os efeitos da aplicação aguda da acupuntura na força e potência de membros inferiores e superiores. Foi realizado um ensaio clínico duplo-cego com 27 praticantes de handebol masculino, com idades entre 16 e 40 anos. Foram utilizados os testes de salto vertical (SV), força de preensão palmar (FPP) no membro dominante e contração isométrica voluntária máxima (CIVM) de extensores do joelho no membro dominante e não dominante. Os participantes foram divididos aleatoriamente em: Grupo Controle (GC, n=8): sem acupuntura; Grupo Acupuntura (GA, n=10): com acupuntura sistêmica nos pontos (V20, IG15, P5, IG4, F13, E36, VB34 e BP6) por 30 minutos; Grupo Sham (GS, n=9): com estimulação nos mesmos pontos com um mandril, porém sem a perfuração da pele. Após a acupuntura os participantes repetiram os testes físicos. Não houve diferenças significativas para salto vertical, tanto nas comparações intraprotocolos quanto interprotocolos. Houve um declínio significativo no teste de FPP no grupo sham e acupuntura intraprotocolos (GS p= 0,03; GA p= 0,003), entretanto na análise interprotocolos não houve diferença significativa. Na análise intraprotocolo da CIVM houve um declínio significativo apenas no grupo sham, tanto na perna dominante (p=0,04) quanto na perna não dominante (p=0,04), porém não foi encontrado diferenças significativas nas análises interprotocolo. Desta forma, podemos concluir que a aplicação aguda do protocolo de acupuntura sistêmica, proposto neste estudo, produziu um declínio na força de preensão palmar dos praticantes de handebol. Em relação a força muscular isométrica de membros inferiores e no desempenho do salto vertical em praticantes de handebol, não houve efeitos da aplicação do protocolo de acupuntura.Item Acesso aberto (Open Access) Avaliação dos efeitos agudos de dois protocolos de aquecimento na temperatura superficial e no desempenho funcional dos membros inferiores de praticantes de futebol amador e recreacional – um ensaio clínico controlado e randomizado(Universidade Federal de Alfenas, 2020-10-22) Silva, Daniel Henrique Rodrigues Da; Simão, Adriano Prado; Carvalho, Leonardo César; Alves, Ricardo SilvaO Futebol é um dos esportes mais praticados no mundo e tem como peça fundamental o jogador. Considerando que a elevação da temperatura corporal é consequência natural do aquecimento pré-atividade, e que pode ser modificada pelo aumento do fluxo sanguíneo foi realizado um ensaio clínico controlado e randomizado para avaliar os efeitos agudos de dois protocolos de aquecimento na temperatura superficial e no desempenho funcional dos membros inferiores dominantes e não dominantes em praticantes de futebol amador e recreacional. Foram avaliados 44 indivíduos do sexo masculino, jogadores de futebol de salão sendo 17 de um clube amador (idade 27 ± 2,04 anos; altura 1,72 ± 0,03 m; massa 72,50 ± 3,62 Kg e IMC Kg/m2 24,75 ± 1,27) e 27 praticantes recreacionais (idade 22 ± 1,31 anos; altura 1,74 ± 0,03 m; massa 74 ± 3,62 Kg; IMC Kg/m2 23,4 ± 0,79). Os atletas foram alocados três grupos, G. Fifa N=15 (Aquecimento Fifa 11+), G. Convencional N=14 (Aquecimento convencional) e G. Controle N=15 (nenhum aquecimento). A Temperatura superficial foi avaliada por um termovisor Flir®. A avaliação funcional foi realizada por meio dos testes de salto vertical, Single Hop test, Tliple Hop Teste e Six Metter Timed Hop. Os dados são apresentados na forma de delta (Δ = pós - pré). Na avaliação termográfica amadores e recreacionais foi encontrado coxa PD (Rec -2,30 ± 0,39; Amad 0,0 ± 0,42; p=0,02), coxa PND (Rec -2,20 ± 0,37; Amad 0,0 ± 0,37 p=0,01) e perna PND (Recr -1,30 ± 0,31; Amad -0,40 ± 0,32; p=0,03) para os atletas que executaram o protocolo convencional. Na comparação pré e pós foi encontrado (p<0,05) para coxa AND nos grupos FIFA e convencional e, perna AND do grupo FIFA. Para os praticantes recreacionais pré e pós, foi encontrada (p=0,03) para Coxa PND com o protocolo convencional. Não foram encontradas diferenças significativas em relação aos testes funcionais. Houve uma diferença significativa (p<0,0001) na PSE para os atletas recreacionais dos grupos FIFA e convencional em relação ao controle. Os protocolos FIFA 11+ e convencional promoveram uma redução da temperatura superficial dos membros inferiores dominantes e não dominantes para os atletas amadores e recreacionaisItem Acesso aberto (Open Access) Efeito agudo de dois protocolos de aquecimento na temperatura corporal e no desempenho funcional de membros inferiores em praticantes recreacionais de futsal: ensaio clínico randomizado(Universidade Federal de Alfenas, 2020-10-23) Ferreira, Filipe Gabriel; Simão, Adriano Prado; Higino, Wonder Passoni; Silva, Giulliano Roberto DaO futebol de salão (futsal) destaca-se por ser uma modalidade esportiva que exige um alto nível de esforço físico dos seus praticantes, o mesmo possui adeptos no mundo todo e por ser um esporte de muito contato físico, seus praticantes estão expostos ao alto risco de lesões e afastamentos médicos. Alguns métodos são utilizados preventivamente na ocorrência de lesões, destaca-se entre estes, o aquecimento corporal, o mesmo compõe-se de exercícios específicos com finalidade de preparar os praticantes para as demais condições de jogo. O presente estudo objetivou avaliar o efeito agudo de dois protocolos de aquecimento (FIFA11+ e convencional) na temperatura corporal e no desempenho funcional dos membros inferiores de praticantes recreacionais de futsal. Tratou-se de um ensaio clínico randomizado com 27 participantes do sexo masculino com idade (22,4 anos ± 3.04), massa corporal (72,1 kg ± 9.9), estatura (1,76 m ± 0,06), IMC (23,1 kg/m2 ± 2,5). Após a seleção, os participantes foram alocados aleatoriamente em grupos – FIFA(G1) n=9, Convencional(G2) n=9 e Controle(G3) n=9, logo após, a temperatura corporal foi captada por uma câmera termográfica em laboratório previamente climatizado a 23 °C e o desempenho funcional foi analisado pelos testes - Single Hop, Triple Hop, Six Meter Timed hop, Vertical Jump, Quadrante Jump. Em seguida foram realizados os protocolos de aquecimento (FIFA 11+ e Convencional), ao fim dos protocolos realizaram novamente o teste de desempenho funcional e a análise termográfica. Os testes foram realizados em uma área previamente demarcada em uma quadra poliesportiva com distância média de 60 m do laboratório, sendo que o grupo controle permanecia apenas em posição ortostática no momento do aquecimento do G1 e G2. Ambos protocolos de aquecimento eram compostos de exercícios específicos (corridas leves e rápidas, sprints e mudanças bruscas de direção, saltos e agachamentos) e duravam em média 10 minutos cada. Os dados foram analisados quanto à normalidade pelo Shapiro Wilk test. Foi utilizado o teste Krushal Wallis na análise intergrupos e para avaliação intragrupos o Wilcoxon test. Para todos os testes foram considerados o valor de significância de p<0,05. Na análise intragrupos, observou-se diminuições significativas no tempo de execução do teste Six Meter Timed Hop não dominante (p=0,01) e aumento no alcance total do teste Vertical Jump (p=0,01) no G2. Houve ainda aumento na pontuação final na análise intragrupos do teste Quadrante Jump para o G1(p=0,009), o G2 (p=0,008) e o G3 (p=0,02). Na análise termográfica observou-se aumento significativo de temperatura superficial nas áreas de interesse (coxa anterior, coxa posterior, perna anterior, perna posterior) dos membros dominantes e não dominantes para os três grupos (p<0,05). Não foram encontradas diferenças significativas nas análises intergrupos da avaliação termográfica e no desempenho em testes funcionais (p > 0,05). Conclui-se que a aplicação aguda do protocolo convencional nas condições avaliadas demonstrou melhoras significativas no salto cronometrado e no salto em altura. Já a aplicação aguda do protocolo FIFA11+ não apresentou diferenças significativas no desempenho funcional. Foi observado um aumento significativo da temperatura corporal aguda nos grupos avaliados, contudo não foram encontradas diferenças significativas entre eles.