Mestrado em Ciência e Engenharia de Materiais
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.unifal-mg.edu.br/handle/123456789/2646
Navegar
Navegando Mestrado em Ciência e Engenharia de Materiais por Orientador(a) "Roveri, Carolina Del"
Agora exibindo 1 - 3 de 3
- Resultados por página
- Opções de Ordenação
Item Acesso aberto (Open Access) Caracterização cerâmica de matéria-prima com alto teor de matéria orgânica reduzido por compostagem(Universidade Federal de Alfenas, 2018-09-03) Silva, Bruno Felisberto Da; Roveri, Carolina Del; Damasceno, Leonardo Henrique Soares; Villas Boas , Mariana De Oliveira CarlosEste trabalho teve como objetivo analisar o processo de beneficiamento de uma matéria-prima extraída da região de Poços de Caldas, MG, realizado através do método da compostagem para diminuição de matéria orgânica (MO), com intuito de uso da mesma em aplicações cerâmicas. A diminuição de MO via biomineração por compostagem é um método nunca antes utilizado para este fim, surgindo dos trabalhos do Grupo de Pesquisa em Recursos Minerais da UNIFAL-MG e se caracterizando uma inovação no manejo de recursos minerais. O processo foi realizado em duas etapas. Durante a primeira etapa, dividiu-se as matérias-primas utilizadas em três grupos distintos, conservando uma das amostras pura, adicionando-se sulfato de amônia em outra e por fim adicionando-se dejetos bovinos na terceira amostra, buscando-se incentivar a atividade de microrganismos degradadores de MO. O processo durou seis meses, sendo que a cada dois meses, analisou-se a quantidade de MO presente em cada amostra através do método Walkley-Black modificado (WB). Os resultados obtidos durante o período estipulado atingiram degradação máxima de 58,3 ± 5,7 % de MO no grupo com dejetos bovinos (TB), 53,9 ± 4,0 % de MO no grupo com adição de sulfato de amônia (TN) e 50,7 ± 4,9 % de MO no grupo de material puro (TP). No fim dos seis meses, realizou-se a caracterização cerâmica da matéria prima processada. Para a segunda etapa, dividiu-se as matérias-primas utilizadas em dois grupos distintos, conservando uma das amostras pura e adicionando-se dejetos bovinos na segunda amostra. O processo durou quatro meses, sendo que ao fim de cada mês, analisou-se a quantidade de MO presente em cada amostra novamente através do método WB. Os resultados obtidos foram de degradação máxima de 58,3 ± 5,7 % de MO no grupo com dejetos bovinos (TB2) e 50,7 ± 4,9 % de MO no grupo de material puro (TP2). Realizou-se novamente a caracterização cerâmica da matéria-prima processada. Ao longo das duas etapas de compostagem, foi possível provar que a metodologia proposta é funcional na diminuição de MO em matéria-prima cerâmica. Em relação ao produto da compostagem, os resultados se mostraram positivos, indicando que este material possa se encaixar nas características aceitáveis de uso em alguma das centenas de aplicações cerâmicas existentes.Item Acesso aberto (Open Access) Caracterização tecnológica de argilas (rejeito da mineração de matérias-primas refratárias) para aplicações em geoterapia(Universidade Federal de Alfenas, 2019-08-23) Carvalho, Letícia Santos; Roveri, Carolina Del; Andrade, Grazielle Santos Silva; Gibertoni, CláudiaA geoterapia é um segmento relativamente novo da ciência, em que se utiliza de propriedades de materiais naturais para a cura de doenças e melhoramento estético. As matérias-primas aplicadas nesta área passam por caracterização químico-física e microbiológica, para que atendam às solicitações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Esta pesquisa propõe a caracterização tecnológica de argilas, visando sua aplicação em geoterapia, na área de saúde e estética. A argila, principal objetivo de estudo deste trabalho, denominada argila turfosa, trata-se de rejeito de uma mineração. A mesma não apresenta características para a fabricação de refratários. Devido ao seu alto teor de matéria orgânica, grande parte de sua massa seria perdida ao ser exposta a altas temperaturas. Esta argila foi caracterizada e comparada com amostras de argila já comercializada no setor de saúde e estética com o nome de argila termal. Para tal viabilidade, as argilas foram analisadas do ponto de vista físico-químico por meio de: análises granulométricas, ensaio de plasticidade, difração de raio-x, análise química, capacidade de troca de cátions, entre outros. Os resultados comparados apontaram características que favorecem o emprego da argila turfosa em geoterapia, como sua alta capacidade de troca catiônica, pH próximo ao da pele, composição química dentro dos padrões da ANVISA e elevada superfície específica. Foi possível, também, identificar fatores limitantes como a sua baixa plasticidade, que, restringe as formas de aplicação, quando pretende-se utilizar a argila sem misturasItem Acesso aberto (Open Access) Estudo da ativação de argila turfosa proveniente de rejeito de mineração(Universidade Federal de Alfenas, 2022-12-16) Silva, Gabriela Pereira Da; Roveri, Carolina Del; Maestrelli, Sylma Carvalho; Oliveira, Guilherme José RamosEste estudo foi desenvolvido buscando comprovar a utilização de uma argila turfosa que é um rejeito de mineração, por conta de seu alto teor de matéria orgânica e não podendo ser aplicada em refratários, buscando assim aplicações voltadas a geoterapia. Como esta é uma argila do grupo das esmectitas, e com estudos voltados para as suas propriedades buscou-se então caracterizar esta argila e também desenvolver um método para a organofilização desta, com a finalidade de comprovar que este processo traria melhorias em suas propriedades, tanto de troca catiônica, como uma expansão em seu espaçamento interlamelar. Para isso, foi realizada o estudo da organofilização com etilenoglicol e em seguida buscou-se caracterizar a argila antes e após este processo, com técnicas de capacidade de troca catiônica, pH, Espectroscopia de Infravermelho por Transformada de Fourier, difração de raios X e fluorescência de raios X. Pelas técnicas foi possível identificar a composição da argila, quanto às fases presentes e grupos orgânicos. Com base nesta caracterização, foi notou-se que uma pré expansão através da inserção do etilenoglicol na primeira camada da argila pode ter acontecido. Esta pré-expansão é interessante, porém ainda pouco expressiva para definir os benefícios do seu uso em aplicações em geoterapia, sendo necessário maiores estudo para confirmar.