Doutorado em Ciências Ambientais
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.unifal-mg.edu.br/handle/123456789/2671
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Navegando Doutorado em Ciências Ambientais por Orientador(a) "Carneiro, Romero Francisco Vieira"
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Item Acesso aberto (Open Access) Análises de um substrato remanescente da mineração de bauxita, produção de vermicomposto a partir de resíduo do cogumelo shimeji e seu potencial sobre Megathyrsus maximus cv. Mombaça associado a adubação fosfatada(Universidade Federal de Alfenas, 2024-04-03) Rodrigues, Eduardo De Oliveira; Carneiro, Romero Francisco Vieira; Pinto, Lilian Villela Andrade; Gonçalves, Flávio Aparecido; Tréz, Thales, De Astrogildo E; Souza, Antônio Donizetti Gonçalves DeA mineração é uma atividade econômica importante para o município de Poços de Caldas/MG, onde apesar da sua reconhecida importância econômica, pode trazer sérias consequências para o ambiente, uma vez que necessitam de grandes escavações para a retirada do minério, deixando um substrato remanescente com relevantes restrições para o estabelecimento de plantas, sobretudo em decorrência da perda de matéria orgânica. Neste aspecto, os resíduos sólidos, consistem em outro importante problema ambiental enfrentado pela sociedade, e isso se deve, sobretudo, ao elevado crescimento demográfico mundial. O setor agroindustrial gera quantidades expressivas de resíduos, e se divide em muitos segmentos, áreas, produtos e serviços diversos. Assim, o presente trabalho se dividiu em 3 (três) etapas, sendo que a primeira constituiu na elaboração de um vermicomposto a partir do resíduo da agroindústria do cogumelo shimeji. A segunda na caracterização físico-químicas de um substrato remanescente de mineração de bauxita no município de Poços de Caldas. A terceira foi testar o estabelecimento da forrageira Megathyrsus maximus cv. Mombaça em substrato remanescente de mineração de bauxita com uso de dosagens de fósforo associadas ao vermicomposto produzido. O vermicomposto apresentou as seguintes concentrações em g/kg, respectivamente para os macronutrientes: N, P, K, Ca, Mg e S (15,5; 3,5; 2,7; 54,5; 8,4; 2,5), enquanto que as concentrações dos micronutrientes Zn, Fe, Mn, Cu e B, em mg/kg, foram respectivamente (210,0; 2369,0; 613,0; 52,0; 31,8). Na caracterização do substrato remanescente verificou-se a seguinte composição química média: pH de 5,57; 1,60 mg dm-3 de P; 26,23 de mg dm-3 de K; 0 cmolc dm-3 de Al; 1,57 cmolc dm-3 de Ca, 0,24 cmolc dm-3 de Mg, 3,22 cmolc. dm-3 de H, 5,10 cmolc. dm-3 de CTC, 36,53 % de V, 2,35 dag. dm-3 de MO, 2,43 mg dm-3 de Zn, 109,07 mg. dm-3 de Fe, 49,33 mg. dm-3 de Mn, 0,10 mg. dm-3 de Cu, 0,20 mg. dm-3 de B. Os teores de argila variaram de 50,5% a 64,7 %, areia de 18,6 a 37,0% e silte de 5,2 a 23,4%. Enquanto que a densidade de solo variou de 1,009 a 1,245 g/cm3 , a densidade de partículas de 1,961 a 2,410 g/cm3 e a porosidade total de 38,53 a 57,50. Tais avaliações se concentraram nas profundidades de 0-20; 20-40 e 40-60 cm. No estabelecimento da forrageira os tratamentos avaliados foram T1 (sem composto + 0 fósforo), T2 (com composto + 0 fósforo), T3 (sem composto + 60 ppm de fósforo), T4 (com composto + 60 ppm de fósforo), T5 (sem composto + 120 ppm de fósforo), T6 (com composto + 120 ppm de fósforo), T7 (sem composto + 240 ppm de fósforo) e T8 (com composto + 240 ppm de fósforo). Foram avaliados como resposta produções de matéria seca da parte aérea e acúmulos de macro e micronutrientes na massa seca produzida, em 2 cortes subsequentes (1° corte aos 90 dias e o 2º corte aos 120 dias), bem como a somatória desses cortes. Para a produção de matéria seca da planta, no corte 1, aplicando-se o tratamento com composto e 240 ppm de fósforo promoveu-se incremento de 2.283,3 % em relação ao não uso do composto e 0 de fósforo, e no corte 2 verificou-se um acréscimo de 641,6 % em relação ao não uso do composto e 0 de fósforo. O estabelecimento inicial da forrageira Megathyrsus maximus cv. Mombaça em substrato remanescente de mineração de bauxita no município de Poços de Caldas-MG é limitado, mesmo utilizando doses de fósforo recomendadas para cultura, na ausência de aplicação do vermicomposto orgânico. O acúmulo dos macros e micronutrientes nos tratamentos com uso do composto do Shimeji é maximizado pelas doses de P a exceção do Cobre.Item Acesso aberto (Open Access) Crescimento de forrageiras em substrato remanescente da mineração de bauxita em Poços de Caldas(Universidade Federal de Alfenas, 2023-07-28) Passos, Cláudio André Dos; Carneiro, Romero Francisco Vieira; Santos, Breno Régis; Sardinha, Diego De Souza; Rabêlo, Flávio Henrique Silveira; Nunes, Luis Alfredo Pinheiro LealA recuperação dos solos degradados pela atividade mineradora, com vistas à sustentabilidade produtiva e ambiental, frequentemente passa pela reposição de matéria orgânica. Sendo assim, a utilização de resíduos orgânicos nos manejos de adubação nestas áreas pode aliar a reposição de matéria orgânica à redução do impacto gerado pela deposição inadequada de resíduos orgânicos no ambiente. O uso de gramíneas forrageiras de alto rendimento pode representar alternativa viável para diversificação produtiva nestas áreas, no entanto requer atenção especial para o seu manejo nutricional, sobretudo em sua fase de estabelecimento. Assim, o objetivo desse trabalho, apresentado em dois capítulos subsequentes, foi de avaliar o estabelecimento de gramíneas forrageiras consideradas de médio a alto rendimento em substrato remanescente de mineração de bauxita, com aplicação de fertilizante químico convencional e orgânico obtido de vermicompostagem de resíduos da produção de cogumelos shimeji. No primeiro capítulo foi avaliado as taxas morfogênicas e produtivas da espécie Urochloa brizantha cv. Marandu. No segundo capitulo, avaliou-se as características morfogênicas, produtivas e as respostas fisiológicas do Megathyrsus maximus cv. Mombaça e parâmetros microbiológicos do solo. No capítulo I, a aplicação de vermicomposto promoveu aumento nos níveis de potássio (K), fosforo (P), cálcio (Ca), magnésio (Mg), zinco (Zn) e pH no substrato estudado. A adubação com base apenas em fertilizantes químicos não promoveu acréscimos nas taxas morfogênicas e produtivas até 90 dias de crescimento inicial. No capítulo II, a adubação com vermicomposto resultou em aumentos nas taxas morfogênicas e na produção nos primeiros 90 dias de crescimento. As doses de 20 e 40 t h-1 de vermicomposto, juntamente com o tratamento com adubo convencional e micronutrientes, apresentam a melhor resposta fisiológica no capim Mombaça. No entanto, altas doses iniciais de vermicomposto (60 t ha-1 ) podem causar redução em carbono e atividade microbiana do solo, que pode indicar perda de sustentabilidade a longo prazo. Os resultados destacam que o estabelecimento de uma pastagem de alto rendimento nessas áreas é severamente comprometido se o manejo da adubação se limitar apenas à calagem e/ou adubação química convencional. Além de indicar o potencial do uso do vermicomposto proveniente de resíduos da produção de cogumelos shimeji na construção da fertilidade do solo no processo de recuperação de áreas degradadas pela mineração de bauxita no município de Poços de Caldas- MG.