Doutorado em Ciências Ambientais
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.unifal-mg.edu.br/handle/123456789/2671
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Navegando Doutorado em Ciências Ambientais por Orientador(a) "Hayashi, Carmino"
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Item Acesso aberto (Open Access) Os grandes negócios ambientais da Amazônia e a maldição da abundância(Universidade Federal de Alfenas, 2024-03-15) Siani, Sergio Ricardo; Hayashi, Carmino; Outeiro, Gabriel Moraes De; Sousa, Antonia Márcia Rodrigues; Sousa, Natalia Gomes Alves De; Imperador, Adriana MariaPode-se observar os três grandes negócios do Estado do Pará, onde a região dos Carajás tem grande destaque, estão ligados ao meio ambiente, a mineração, a agricultura da soja e a agropecuária (que usa grandes campos para criação do gado). Dentro desse contexto, o presente trabalho teve como objetivo comparar os grandes negócios ambientais do Pará. Para essa análise buscou a teoria da sustentabilidade desenvolvida por John Elkington na década de 1990, que ficou mundialmente conhecida como O Triple Bottom Line, ou Tripé da Sustentabilidade, que analisa a sustentabilidade por 3 pilares básicos: Ambiental (Planet), Econômica (Profit) e Social (People). A metodologia utilizada se valeu de revisão bibliográfica e dados quantitativos. Foram realizados 3 artigos científicos além dos textos introdutórios e as considerações finais. Como resultado foi comparando o aspecto econômico dos três negócios e pôde-se verificar que eles trazem resultados positivos para a economia brasileira, seja pelo aspecto macroeconômico trazendo recursos externos equilibrando positivamente a balança comercial, mas também no aspecto microeconômico. No caso da pecuária, ela movimenta o mercado interno, já que 70% do que é produzido é consumido no Brasil, já no caso da mineração, os Royalties (CFEM) pagos aos estados e municípios mineradores trazem receitas aos governos, que podem investir na melhora de vida da população. No aspecto social, os três negócios não trazem contribuições significativas para o Estado, visto que oferecem poucas oportunidades de emprego. A mineração é que mais emprega dos três negócios, e a pecuária por ser um negócio bem pequeno comparado aos outros dois, oferece poucas possibilidades de desenvolvimento profissional. Agora, é no aspecto ambiental que as três atividades trazem maiores preocupações, pois ficou evidente que essas atividades trazem impactos ambientais diversos para a Amazônia, seja pelo uso intensivo dos recursos naturais, e seria desnecessário, mas é importante salientar que se trata de recursos “finitos”, e essa devia ser a maior preocupação do Estado, pois no momento que tais recursos se esgotarem, os municípios onde estão baseadas as operações desses negócios, rapidamente se transformará numa “cidade fantasma”.Item Acesso aberto (Open Access) Políticas estaduais de gestão hídrica : Estudo das aproximações e da individualização do arcabouço legal dos estados brasileiros em relação à Política Nacional de Recursos Hídricos(Universidade Federal de Alfenas, 2024-12-17) Dias, Jonas Paulo Batista; Hayashi, Carmino; Botezelli, Luciana; Assis, Paulo Santos; Pelli, Afonso; Choueri, Ricardo BrasilA Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH) e as Políticas Estaduais de Recursos Hídricos (PERH) têm como objetivo garantir o uso sustentável da água, conciliando as demandas sociais, econômicas e ambientais dentro de suas respectivas jurisdições. Nesse contexto, este estudo parte da constatação de que, após a publicação da PNRH, houve um aumento significativo no número de Estados que instituíram suas PERH. Isso evidencia o papel da PNRH como incentivadora da descentralização da gestão hídrica em âmbito estadual. Dessa forma, assume-se que o arcabouço legal apresenta tanto convergências quanto particularidades entre a PNRH e as PERH. Assim, esta tese teve como objetivo analisar as aproximações e individualizações entre as PERH e a PNRH. Metodologicamente, o estudo foi estruturado em três etapas: (1) revisão da literatura, (2) mapeamento das legislações estaduais e (3) análise exploratória dos dados coletados. A análise baseou-se em categorias de aproximação e individualização. As categorias de aproximação avaliaram a aderência das PERH aos princípios, instrumentos e diretrizes estabelecidos pela PNRH, enquanto as categorias de individualização examinaram os aspectos que conferem identidade própria às PERH, como a gestão das águas subterrâneas, o desenvolvimento sustentável, a educação ambiental e a participação social. Os resultados indicam que a PNRH foi utilizada como referência na formulação das PERH, evidenciado pela aderência geral aos princípios, fundamentos e objetivos da política nacional. Além disso, os resultados reafirmam que a eficácia das políticas de recursos hídricos no Brasil só será alcançada quando forem plenamente aplicadas, integrando as diferentes esferas de governo e se adaptando às realidades estaduais. Nesse sentido, destacase a importância da sincronização entre as legislações federal e estadual para garantir uma gestão hídrica eficiente, considerando a complexidade e a diversidade do país. Em conclusão, o estudo revela que as PERH evoluíram com base na PNRH, embora apresentem variações importantes que refletem as realidades locais de cada Estado. Essas individualizações materializam a ideia de que, para uma gestão hídrica mais eficaz, é essencial promover maior integração entre as esferas federal e estadual, sem comprometer a autonomia das políticas estaduais. Essa autonomia é fundamental para adaptar a gestão hídrica às especificidades regionais e locais.Item Acesso aberto (Open Access) Sustentabilidade na Administração Pública: Licitações Sustentáveis no Tribunal de Justiça de Minas Gerais(Universidade Federal de Alfenas, 2024-02-27) Garcia, Naiara Diniz; Hayashi, Carmino; Botezelli, Luciana; Martínez, Marta Pagán; Ferreira, Rafael Alem Mello; Choueri, Ricardo BrasilO presente estudo tem o objetivo de analisar a questão da sustentabilidade ambiental e as ações voltadas à tal temática dentro de um dos maiores e mais renomados Tribunais de Justiça brasileiros, qual seja, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Cediço que cabe à Administração Pública cumprir os deveres relacionados à efetiva entrega do direito fundamental ao meio ambiente sadio e equilibrado, diretamente ligado ao direito à dignidade humana, tal como estabelecido pela Constituição Federal de 1988. Ademais, e tendo em vista o papel do Estado enquanto maior consumidor de bens e serviços no Brasil, o estudo toma como base as práticas sustentáveis selecionadas pelo Programa Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P) enquanto importante ferramenta para promover a reflexão sobre os problemas ambientais em todas as esferas da Administração Pública. É apresentado um estudo descritivo, baseado em pesquisa bibliográfica e documental com abordagem qualitativa dos dados voltado para identificar como o TJMG observa a questão da sustentabilidade nas suas compras e aquisições públicas. Foram analisadas duas vertentes: a questão dos critérios de sustentabilidade nos editais de licitações públicas pelo Tribunal entre 2021 e 2023 e os principais indicadores sustentáveis conforme os relatórios dos Planos de Logística Sustentável disponibilizados entre 2016 e 2022. Como resultado, o estudo aponta que importantes aspectos relacionados às compras públicas sustentáveis ainda vêm sendo negligenciados, tais como a clareza na definição de critérios sustentáveis nos editais e o equilíbrio entre o menor preço, parâmetro comumente praticado como prioridade para as compras públicas. Lado outro, resta evidente o esforço do Tribunal em procurar cumprir os ditames dos Planos de Logística Sustentável no que se refere às ações de práticas sustentáveis em seus procedimentos e dependências. Em conclusão, tem-se que a atual postura do nobre Tribunal em relação às compras e aquisições públicas prima pelo constante avanço, trabalho, respeito e atendimento aos preceitos constitucionais em matéria ambiental.