Doutorado em Ciências Ambientais
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.unifal-mg.edu.br/handle/123456789/2671
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Navegando Doutorado em Ciências Ambientais por Orientador(a) "Imperador, Adriana Maria"
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Item Acesso aberto (Open Access) As estratégias de transição agroecológica dos agroecossistemas no sul de Minas Gerais(Universidade Federal de Alfenas, 2023-05-24) Neves, Janine Ameku; Imperador, Adriana Maria; Hayashi, Carmino; Fernandes, Lêda Gonçalves; Pedini, Sérgio; Botezelli, LucianaEsta pesquisa buscou investigar, por meio da elaboração de cinco artigos, quais as estratégias utilizadas nos agroecossistemas do sul de Minas Gerais que contribuem com a transição agroecológica. O primeiro artigo, intitulado “A transição agroecológica: desafios para a agricultura sustentável” apresenta um histórico da agricultura alternativa, a teoria crítica da transição agroecológica e analisa os obstáculos para efetivar a transição agroecológica. O segundo artigo, “A certificação orgânica como ferramenta de gestão dos agroecossistemas” levanta as forças, fraquezas, oportunidades e ameaças inerentes ao processo de certificação orgânica. O terceiro artigo, “Perfil da produção orgânica no estado de Minas Gerais e as novas relações entre produção e consumo de alimentos” identifica a distribuição espacial da produção orgânica no estado de Minas Gerais e como são estabelecidas as novas relações de produção e consumo de alimentos a partir da garantia da qualidade orgânica. O quarto artigo, “As correlações entre os mecanismos de garantia da conformidade e a transição agroecológica” analisa dois sistemas com a conformidade orgânica garantida por organismos participativos à luz da teoria da transição agroecológica. O quinto artigo, “Avaliação do desempenho agroecológico de agroecossistemas do sul de Minas Gerais” utiliza a ferramenta criada pela FAO para avaliar quatro agroecossistemas orgânicos da agricultura familiar. O conjunto dos trabalhos destaca a região sul de Minas Gerais na produção de alimentos diversificados, café orgânico e das formas de comercialização em redes. A organização em núcleos de produtores e produtoras regularmente cadastrados favorece a governança responsável e o abastecimento local e regional, gerando confiança e rastreabilidade. Os agroecossistemas estudados estão em avançado processo de transição agroecológica e apresentam como pontos fortes a adoção das práticas e manejo agroecológicos e a identidade cultural mineira. A ferramenta de avaliação de desempenho é útil para o diagnóstico rápido, com custos reduzidos e deve ser adaptada à realidade local. Para alcançar níveis mais complexos, é importante considerar a integração de animais nos agroecossistemas, por exemplo a meliponicultura e os sistemas silvipastoris e buscar a autossuficiência na produção e uso de energia renovável, incluindo o uso irrisório de combustíveis fósseis.Item Acesso aberto (Open Access) Políticas ambientais marinhas e costeiras, educação ambiental e avaliação de impactos ambientais como processos integrados para a gestão ambiental e sustentabilidade(Universidade Federal de Alfenas, 2022-08-30) Matias, Tális Pereira; Imperador, Adriana Maria; Hayashi, Carmino; Corrêa, Luciara Bilhalva; Thales De Astrogildo E, Tréz; Thiago Corrêa De, SouzaO desenvolvimento humano vem causando diversos impactos ambientais, dentre eles a poluição marinha, a degradação ambiental e a perda de serviços ecossistêmicos. Este processo ressalta a importância de políticas públicas eficazes voltadas para a conservação dos recursos naturais, além do uso de ferramentas integradas da Gestão Ambiental, como a Educação Ambiental (EA) e a Avaliação de Impactos Ambientais (AIA). Desta forma, o presente trabalho busca investigar as relações entre o oceano e a sociedade, a relevância de Políticas Ambientais Marinhas e Costeiras (PAMC) no Brasil, as funções da Educação Ambiental (EA) para a eficácia destas políticas e os principais impactos antrópicos que incidem sobre ecossistemas insulares e costeiros, haja vista a sua vulnerabilidade acentuada perante os impactos do turismo costeiro. Para isso, foi realizada uma análise exploratória da legislação voltada à conservação dos recursos marinhos no Brasil, pesquisa bibliográfica qualitativa, desenvolvimento e aplicação de metodologia de Levantamento de Aspectos e Impactos Ambientais (LAIA) com base ecossistêmica em duas ilhas com forte relevância turística no estado de Santa Catarina, Brasil, e uma Avaliação de Impactos Ambientais (AIA) pelo método de rede de interações, também com base ecossistêmica, na praia dos Ingleses, localizada no norte da ilha de Florianópolis – SC. Os resultados mostraram que, com a pandemia da Covid-19, iniciada no ano de 2020, muitos impactos foram acentuados, como a problemática do plástico no ambiente marinho, demandando ações conjuntas e responsabilidade compartilhada. Além disso, pode-se estabelecer relações entre políticas de conservação do mar e ações de Educação Ambiental que podem contribuir para a redução de impactos antrópicos no mar. Também se ressaltou a importância da abordagem ecossistêmica, com foco na realidade local e nos processos de Avaliação de Impactos Ambientais (AIA). Conclui-se que existe um grande distanciamento entre teorias e práticas abordadas por Políticas Ambientais Marinhas e Costeiras (PAMC) no Brasil, que a participação social e a responsabilidade compartilhada ainda são lentas no país, que a Avaliação de Impactos Ambientais (AIA) com base ecossistêmica é um instrumento fundamental para a coordenação de medidas voltadas para a conservação dos recursos naturais e desenvolvimento sustentável em ecossistemas insulares e costeiros, e que a Educação Ambiental deve integrada neste processo e estimulada pelo Poder Público.