Mestrado em Ciências Fisiológicas
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.unifal-mg.edu.br/handle/123456789/2651
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Navegando Mestrado em Ciências Fisiológicas por Orientador(a) "Nascimento, Carlos Giovani De Oliveira"
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Item Acesso aberto (Open Access) Avaliação nociceptiva em ratos com obesidade induzida por glutamato monossódio frente ao exercício físico(Universidade Federal de Alfenas, 2013-05-21) Ferreira, Melissa Santos; Nascimento, Carlos Giovani De Oliveira; Soriano, Renato Nery; Ventura, Renato RizoO objetivo do presente estudo foi avaliar as respostas nociceptivas de animais tratados com glutamato monossódico (MSG) e os efeitos produzidos pelo exercício físico crônico [21-60 dias de vida (grupo I) ou de 60 a 90 dias de vida (grupo II)]. As respostas nociceptivas foram testadas após 60 dias de vida (grupo I) ou 90 dias de vida (grupo II), em todos os grupos de ratos usando Von Frey, Placa Quente, Retirada da Cauda. No final do experimento, os ratos foram sacrificados e adiposidade em animais tratados com MSG foi evidenciada a partir do peso da gordura epidídimal e intercostal. Os resultados foram apresentados como média ± erro padrão e analisados pela análise de variância de duas vias seguido pelo pós - teste de Newman Kells. Ao avaliar o estímulo mecânico pelo método Von Frey pode-se observar: Grupo I-animais MSG sedentários apresentaram uma maior resistência quando comparados aos animais controle sedentários (17,258 ± 1,302 g vs 31,132± 1,829 g). Animais MSG submetidos ao exercício físico houve uma recuperação em sua função nociceptiva, quando comparados aos animais MSG sedentários (31,957± 0,972g vs 17,258±1,302g). O Grupo II nota-se uma parcial recuperação da atividade nociceptiva de animais MSG treinados quando comparados animais MSG sedendários (22,128 ±1,186 vs 16,287± 1,205 g ). Os ratos MSG sedentários apresentaram maior resposta de latência para o teste de retirada da cauda e placa quente quando comparados animais controle sedentários.: Retirada de cauda - Grupo I (16.770± 2.283 s vs 12.390± 1.722 s), Grupo II (22,120± 4,976 s vs 14,360± 2,175 s) . Placa quente: Grupo I (18.240± 1.915 s vs 8.535± 2.316 s), Grupo II (16,930± 1,848 s vs 9,532± 2,442 s ) . No entanto, latência retornou aos níveis normais apenas em ratos MSG treinados do grupo I: Retirada de cauda (12,490± 1,405 s), Placa quente (9,603± 1,410s). Os resultados demonstram que a administração de MSG modifica as respostas nociceptivas e parte destas são recuperadas com um treinamento físico na fase juvenil podendo haver uma reativação simpática e proporcionar uma reativação neroanatômica de áreas com atividades parcialmente comprometidas.Item Acesso aberto (Open Access) Participação de canais de k+atp na resposta antinociceptiva periférica da via Heme-oxigenase/monóxido de carbono(Universidade Federal de Alfenas, 2013-02-25) Ávila, Mara Aparecida Pereira De; Nascimento, Carlos Giovani De Oliveira; Branco, Luiz Guilherme De Siqueira; Panissi, Christie Ramos Andrade LeiteO monóxido de carbono (CO) é uma das moléculas mais antigas encontradas na atmosfera, sendo popularmente associado à asfixia por sua alta taxa de ligação à hemoglobina. Contudo, estudos também demonstram seu envolvimento em diversas funções fisiológicas através da produção endógena pela enzima heme-oxigenase (HO), que catalisa o metabolismo do grupo heme em quantidades equimolares de CO, biliverdina e ferro. Destes, o CO é um de seus produtos mais ativos, podendo atuar como neurotransmissor e neuromodulador do sistema nervoso, molécula de sinalização cardiovascular com propriedades vasoativas e com potencial participação em processos nociceptivos. Inúmeras pesquisas associam os mecanismos de ação da via da HO/CO com a ativação da enzima guanilato ciclase, GMPc ou modulação direta de canais de potássio, sendo este último, amplamente conhecido pelo seu envolvimento em respostas antinociceptivas, em especial sua classe sensível ao ATP (K+ATP). Assim, nosso objetivo neste estudo, foi verificar o possível envolvimento de K+ATP, na antinocicepção desencadeada pela via da HO/CO após indução de hiperalgesia pela administração de carragenina e exposição aos testes nociceptivos de Von Frey eletrônico e Randall Selitto. Os resultados obtidos em nossos experimentos demonstram que a aplicação intraplantar de hemina (substrato da HO) ocasionou ação antinociceptiva, sendo excluída através do tratamento contralateral a ocorrência de mecanismos sistêmicos, frente à manipulação periférica da via. Por sua vez, a administração do inibidor da via da HO (tin protoporphyrin IX dichloride) potencializou a hiperalgesia ocasionada pela carragenina. Efeitos similares não foram observados frente à administração dos demais subprodutos, biliverdina e ferro (sulfato ferroso), sugerindo o CO como sendo o mais ativo subproduto da via na modulação de processos nociceptivos. Já a administração conjunta de glibenclamide (bloqueador de K+ATP) e hemina, acarretou o bloqueio da ação antinociceptiva ocasionada pela hemina, sendo que a administração conjunta da menor dose efetiva de diazoxide (ativador de canais de potássio) e hemina evidenciou uma ação sinérgica entre as drogas potencializando a resposta antinociceptiva do substrato da via. Também observamos que o efeito antinociceptivo da hemina não foi alterado pela administração de naloxone (antagonista opióide), sugerindo assim, a exclusão da participação do sistema opióide na resposta antinociceptiva da via da HO/CO. Neste contexto, os resultados apresentados em nosso estudo sugerem fortemente que a ação antinociceptiva periférica da via HO/CO, pode estar relacionada com a ativação de canais de potássio sensíveis ao ATPItem Acesso aberto (Open Access) Perfil nociceptivo e inflamatório de ratos com obesidade induzida por dieta hipercalórica(Universidade Federal de Alfenas, 2012-04-12) Carvalho, Ana Laura Oliveira; Nascimento, Carlos Giovani De Oliveira; Lucas, Guilherme De Araújo; Paiva, Alexandre GiustiEmbora a obesidade possa levar a mudanças no limiar de dor, o mecanismo pelo qual isto ocorre não é bem compreendido. Com as recentes descobertas das propriedades do tecido adiposo branco de secretar substâncias com relevantes efeitos biológicos, seu papel endócrino assumiu grande importância. A ocorrência e a magnitude da dor e do quadro inflamatório podem estar relacionadas a mudanças endócrinas causadas pela obesidade, entre as quais se destacam as alterações nos níveis de citocinas inflamatórias, leptina, grelina e opióides endógenos, entre outros. Por esta razão, o objetivo deste estudo foi avaliar, através de testes de nocicepção aguda, como Placa Quente, Retirada de Cauda, teste Von Frey eletrônico e avaliação do Edema de Pata por Pletismometria, as diferenças no limiar nociceptivo e perfil inflamatório, entre os animais que tiveram obesidade induzida por dieta hipercalórica (grupo HD) e os animais alimentados com dieta controle (grupo CD) a partir da quarta semana de vida, durante 16 semanas. Além destes, foram realizados também testes de comportamento, como Labirinto em Cruz Elevado e teste de Campo Aberto, para avaliação de ansiedade e movimentações no aparato, entre os grupos. Parâmetros metabólicos, como Índice de Lee, glicemia de jejum, triglicerídeos e proteínas séricas foram avaliados e as gorduras perigonadal e retroperitoneal foram excisadas e pesadas para caracterização da obesidade experimental, em ambos os grupos. Nossos resultados demonstram que os parâmetros metabólicos e o peso das gorduras perigonadal e retroperitoneal foram maiores no grupo HD que no grupo CD, mostrando que a dieta hipercalórica foi efetiva em induzir obesidade no grupo HD. Nos testes de nocicepção aguda, a Retirada de Cauda não mostrou diferença entre os grupos, enquanto que, no teste de Placa Quente, o grupo HD mostrou menor período de latência em segundos para reação que o grupo CD, após aplicação intraplantar de carragenina em comparação ao grupo controle (salina). Também foi demonstrado que os animais do grupo HD tiveram maior hipernocicepção mecânica e maior edema de pata, após aplicação de carragenina. Na avaliação dos testes de comportamento não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos. Os experimentos foram desenvolvidos no Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Alfenas.