Mestrado em Estatística Aplicada e Biometria
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.unifal-mg.edu.br/handle/123456789/2658
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Navegando Mestrado em Estatística Aplicada e Biometria por Orientador(a) "Ramos, Patrícia De Siqueira"
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Item Acesso aberto (Open Access) A dinâmica espacial da agricultura no Brasil em 2008 e 2018(Universidade Federal de Alfenas, 2021-04-28) Silva Júnior, Marcio Aloisio; Ramos, Patrícia De Siqueira; Dias, Adriana; Nogueira, Denismar AlvesDada a influência da agricultura na sociedade e os fatores que podem contribuir para a concentração espacial de culturas agrícolas, tais como condições climáticas, tipos de solo e topografia, tem-se a importância da compreensão da dinâmica espacial de diferentes culturas agrícolas. Tal compreensão permite a identificação de regiões produtoras estratégicas, além de servir como subsídio para políticas públicas do setor. A compreensão da dinâmica espacial de culturas agrícolas no Brasil torna-se ainda mais relevante, tendo em vista as diferentes características observadas ao longo de seu território e o fato de ser o país um dos maiores exportadores de produtos agrícolas do mundo. Com isso, o objetivo desse trabalho é realizar, por meio da análise exploratória de dados espaciais, uma análise comparativa da dependência espacial da produção de diferentes culturas agrícolas no Brasil, nos anos de 2008 e 2018. Para tanto, utiliza-se de dados da Produção Agrícola Municipal (PAM) do IBGE, da qual foram selecionadas as 12 culturas com os maiores valores totais, em reais, da produção em 2018. Tais culturas foram: algodão, arroz, banana, café, cana-de-açúcar, feijão, fumo, laranja, mandioca, milho, soja e tomate. A variável utilizada para a análise espacial foi a quantidade produzida (em toneladas), adotando como unidades geográficas os municípios. Entre os resultados, tem-se que todas as culturas apresentaram autocorrelação espacial positiva, segundo o teste do I de Moran global, destacando em ambos os anos o baixo valor da estatística observado para a cultura tomate. Os maiores valores observados em tal estatística foram para a cana-de-açúcar, o café e o milho em 2018, e para o fumo, o café e a cana-de-açúcar em 2008. Por meio dos mapas temáticos e dos mapas LISA foram identificados, para cada uma das culturas, os agrupamentos espaciais de municípios com quantidades produzidas acima da média, bem como aqueles municípios que se destacam em relação a seus vizinhos. De modo geral, a análise comparativa das culturas evidenciou a formação de três grupos, segundo a dinâmica espacial entre os dois anos. O primeiro grupo é formado pelas culturas que tendem a se concentrar em áreas específicas do território, enquanto que o segundo grupo é composto por culturas que em 2018 expandiram as áreas em destaque que apresentavam em 2008. Por fim, o terceiro e último grupo apresenta como culturas aquelas que apresentaram agrupamentos com menores extensões e mais espaçados entre si.Item Acesso aberto (Open Access) A distribuição espacial do seguro rural no Brasil(Universidade Federal de Alfenas, 2022-03-17) Mendonça, Walef Machado De; Ramos, Patrícia De Siqueira; Ferreira, Leandro; Nogueira, Denismar AlvesAs atividades agropecuárias se inserem em um contexto de adversidades que as colocam em situação diferenciada em relação aos riscos enfrentados pelos produtores. Tais atividades de- mandam grandes investimentos, o que faz com que sua atratividade esteja relacionada às formas existentes de gerenciamento de riscos. Uma das formas usuais de gerenciamento de risco neste setor é a contratação de seguro rural, uma vez que esta modalidade de seguro possibilita a re- cuperação da capacidade financeira do produtor na ocorrência de sinistros. Dessa forma, o objetivo da presente pesquisa é analisar a distribuição e a dinâmica espacial de variáveis rela- cionadas às apólices de seguro rural contratadas nos municípios brasileiros no período de 2006 a 2019. Para tanto, a dissertação foi dividida em dois artigos. No primeiro, o objetivo é ava- liar a evolução das variáveis relacionadas ao seguro rural de forma individual. Para esse fim, foi realizada uma análise descritiva da evolução das variáveis de apólices de seguro rural. Os resultados indicam que as maiores concentrações de apólices de seguro rural estão situadas nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. No segundo artigo, o objetivo é investigar a distribuição espacial do seguro rural nos municípios brasileiros no período de 2006 a 2019. Para alcançar tal objetivo, foi utilizada a Análise de Componentes Principais, com objetivo de reduzir a dimensi- onalidade dos dados. Os escores do primeiro componente principal foram utilizados na Análise Exploratória de dados Espaciais para investigar a presença de padrões de distribuição espacial de dados multivariados de seguro rural. Os resultados apontam que as maiores concentrações de apólices de seguro rural estão situadas nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Além disso, apesar de haver um aumento nas contratações de seguro rural, há também uma tendência de maior concentração espacial das apólices ao longo do período analisado. Em ambos os artigos foram utilizados dados dos Censos do seguro rural, compilados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e dados com atributos geográficos do território disponíveis no ende- reço eletrônico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.Item Acesso aberto (Open Access) Agrupamento dos municípios do Sul/Sudoeste de Minas Gerais em relação ao envelhecimento populacional(Universidade Federal de Alfenas, 2017-01-26) Souza, Larissa Gonçalves; Ramos, Patrícia De Siqueira; Ferreira, Leandro; Ferreira, Eric BatistaNas últimas décadas, o Brasil tem experimentado transformações em seu regime demográfico, que conduzem ao envelhecimento populacional. Esse fenômeno não ocorre de maneira uniforme em todas as regiões do país, produzindo diferenciais demográficos. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho é agrupar os municípios da mesorregião Sul/Sudoeste de Minas Gerais em relação ao envelhecimento populacional. Especificamente, identificar os grupos de municípios mais envelhecidos e menos envelhecidos com base em indicadores demográficos e no método não hierárquico das $k$-médias. As variáveis utilizadas foram: esperança de vida ao nascer, taxa de fecundidade total, mortalidade infantil, mortalidade até 5 anos de idade, razão de dependência, probabilidade de sobrevivência até 40 anos, probabilidade de sobrevivência até 60 anos e taxa de envelhecimento. Esses dados são provenientes do Censo Demográfico de 2010 do IBGE, consultados por meio do Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil. A linguagem R foi usada para implementar as análises por meio do programa RStudio. O método das k-médias propôs uma divisão dos municípios em quatro grupos. O G1 é o menos envelhecido e é composto por 17 municípios, o grupo G2, formado por 46 municípios, é considerado o mais envelhecido em relação aos demais. Nos grupos G3 e G4 estão 36 e 47 municípios, respectivamente, e são caracterizados por assumirem posições intermediárias entre os dois primeiros (G3 menos envelhecido que G4). Portanto, aproximadamente 64% dos municípios foram classificados nos grupos considerados mais envelhecidos (G2 e G4), o que corresponde a 93 dos 146 municípios.Item Acesso aberto (Open Access) Análise espacial da produção madeireira proveniente da silvicultura nos anos de 2009 e 2018(Universidade Federal de Alfenas, 2020-09-30) Lima, Ulisses De Souza; Ramos, Patrícia De Siqueira; Frias, Lincoln Thadeu Gouveia De; Beijo, Luiz AlbertoO setor de florestas plantadas com ênfase em produtos madeireiros exerce papel importante para a economia do Brasil, sendo um dos principais produtores mundiais. Os principais segmentos são os produtos de madeira em tora (celulose, serraria e painéis), madeira para carvão e lenha. A produção para essas finalidades é caracterizada por apresentar padrões espaciais entre as regiões produtoras. Portanto, o presente trabalho tem como objetivo analisar e verificar o comportamento em relação aos aspectos espaciais envolvidos na produção de madeira para lenha (m3), tora (m3) e carvão vegetal (toneladas) provenientes de plantios florestais nos municípios brasileiros entre os anos de 2009, caracterizado por uma profunda crise no setor de florestas plantadas, e o período mais atual, 2018, a partir do banco de dados da Produção de Extração Vegetal e Silvicultura (PEVS – IBGE). Dessa maneira, utilizou-se a análise exploratória de dados espaciais de área para verificar a existência de autocorrelação espacial entre a produção e os aglomerados de clusters espaciais obtidos através do índice global e local I de Moran e testados estatisticamente por meio do teste de pseudo-significância (1.000 permutações) com nível de significância de 5% (α = 0,05). Os resultados obtidos demonstram que, além do fato da produção geral apresentar considerável crescimento entre os períodos analisados, existe dependência espacial positiva significativa para todas as variáveis analisadas. Assim, os padrões locais observados, principalmente em relação às aglomerações do tipo alto/alto, apresentam características relacionadas principalmente com as regiões onde a cadeia produtiva de celulose para madeira em tora, da indústria metalúrgica para o carvão vegetal e da produção agrícola de grãos no caso da lenha estavam bem estabelecidas no período. Portanto, o presente trabalho sugere que os grandes aglomerados produtivos para as variáveis da produção da silvicultura entre os anos de 2009 e 2018 estão presentes principalmente em grandes polos industriais, onde o mercado de madeira, de modo geral, atende à demanda regional.Item Acesso aberto (Open Access) Análise espacial da produtividade de café em Minas Gerais (2002-2017)(Universidade Federal de Alfenas, 2019-06-25) Bernardes, Renan Serenini; Ramos, Patrícia De Siqueira; Ferreira, Leandro; Nogueira, Denismar AlvesO Brasil é o maior produtor mundial de café. Nos últimos 20 anos, foi responsável por aproximadamente um terço da produção mundial. No Brasil, o estado de maior destaque é Minas Gerais, que, segundo estimativas da CONAB - Companhia Nacional de Abastecimento, em 2018 produziu mais de 53% de todo o café produzido no país. Considerando a relevância do café e do estado de Minas Gerais no contexto, este trabalho tem como objetivo analisar a distribuição espacial da produtividade (medida pela produção de café sobre a área colhida) do café em MG no período de 2002 a 2017 e verificar a evolução da produção e da produtividade ao longo do período. Especificamente, foi analisada a distribuição espacial através da divisão do estado em regiões geográficas imediatas, nova divisão regional publicada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2017. Para atingir o objetivo foram analisadas as séries de produção, produtividade e área colhida, verificando a existência de dependência espacial entre as regiões e clusters de alta ou baixa produtividade ao longo dos anos analisados. A dependência espacial foi estimada através da estatística I de Moran e a indicação de clusters ou outliers espaciais foi verificada pelo I de Moran local. Os resultados indicaram que a produtividade do café em Minas Gerais como um todo vem aumentando nos últimos anos. Algumas regiões que possuíam pequenas áreas de café deixaram de produzir e outras regiões, que possuíam grandesáreas,mascomníveisdeprodutividadebaixos, aumentaramaprodutividade,indicandoum movimento de concentração da produção. Foi identificado que a dependência espacial da produtividade se mostrou mais expressiva no primeiro período (2002 a 2009) do que no segundo (2010 a 2017). Alguns clusters de alta produtividade foram identificados, mostrando-se mais expressivos no primeiro período. Os resultados do trabalho podem servir como subsídio para novas pesquisas,implementando variáveis associadas à produtividade do café, bem com o apoio à tomada de decisões para políticas do setor.Item Acesso aberto (Open Access) Os Beneficiários do programa Bolsa Família trabalham menos? Uma análise utilizando pareamento por escore de propensão(Universidade Federal de Alfenas, 2018-02-20) Martins, Wanessa Gabrielle Toledo; Ramos, Patrícia De Siqueira; Beijo, Luiz Alberto; Ferreira, LeandroÉ comum ouvir críticas afirmando que o Programa Bolsa Família desestimula as pessoas a trabalharem. Para verificar se esta afirmativa é verdadeira, não basta comparar a taxa de atividade entre beneficiários e não beneficiários, pois eles são diferentes em outros aspectos que podem também diminuir a taxa de atividade. É necessário que seja utilizado um método que considera essa informação. Portanto, o objetivo deste trabalho é avaliar o impacto do Programa Bolsa Família na participação dos beneficiários no mercado de trabalho, utilizando estimação por regressão, blocos e pareamento por escore de propensão. Esse impacto é medido por meio do efeito médio do tratamento (EMT). Os dados analisados foram provenientes da Avaliação de Impacto do Programa Bolsa Família (AIPBF) de 2005, realizada pelo Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional (Cedeplar) da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Minas Gerais, em que foram entrevistados 15.426 domicílios, em 269 municípios de 24 unidades federativas, em relação a gastos com alimentação, antropometria, vestuário, frequência escolar, saúde, trabalho e benefícios sociais recebidos (não apenas o PBF). Utilizou-se a abordagem dos resultados potenciais que envolve a estimação do escore de propensão, definido como a probabilidade de um indivíduo receber o tratamento, condicional a um vetor de covariáveis (confundidoras). Para o cálculo do escore de propensão estimado foram utilizados modelos de regressão logística. Após selecionar as covariáveis, reduzir a amostra e dividi-la em estratos, foram aplicados três métodos de estimação do EMT: mínimos quadrados, blocos e pareamento por escore de propensão. A partir da análise efetuada, observou-se que as pessoas que recebem o benefício não tendem a trabalhar menos, sendo que o efeito obtido pelos métodos considerados superiores (blocos e pareamento) foi considerado não significativo pelo primeiro e muito pequeno pelo segundo.Item Acesso aberto (Open Access) Teste de Student-Newman-Keuls bootstrap : proposta, avaliação e aplicação e dados de produtividade da graviola(Universidade Federal de Alfenas, 2015-02-12) Gonçalves, Bruna De Oliveira; Ramos, Patrícia De Siqueira; Bittencourt, Flávio; Nogueira, Denismar AlvesOs Procedimentos de Comparações Múltiplas (PCM) podem ser utilizados para comparar médias de tratamentos. Há muitos testes de comparações múltiplas e, para escolher o melhor, devem ser levados em conta o controle do erro tipo I (testes exatos, conservadores ou liberais) e o poder desses testes. Para melhorar o seu desempenho, em relação ao erro tipo I e poder, métodos de reamostragem bootstrap têm sido utilizados em alguns estudos sobre PCM. O teste de Student-Newman-Keuls (SNK) possui boas qualidades estatísticas que poderiam ser melhoradas com o uso do bootstrap. Assim, os objetivos deste trabalho foram propor uma versão utilizando o bootstrap paramétrico do teste de comparações múltiplas SNK (SNKB), avaliar o desempenho do teste SNKB e compará-lo com o teste SNK. O desempenho foi avaliado pelas taxas de erro tipo I por experimento e pelo poder por meio de um estudo de simulação Monte Carlo em condições de normalidade e não normalidade dos resíduos. Foram realizadas N=1000 simulações de experimento com k tratamentos (k = 5, 10, 20 e 80) com r repetições (r = 4, 10 e 20). Diferentes hipóteses sobre as médias foram consideradas. Sob H0 completa, as médias foram consideradas todas iguais, sob H1, as médias foram todas diferentes, considerando a mesma variância, e, sob H0 parcial, foram considerados dois grupos cujas médias eram diferentes entre si. Ambos os testes apresentaram valores de taxas de erro tipo I próximos do nível nominal de 0,05 sob H0 completa e normalidade. Sob H0 completa e não normalidade, os testes SNK e SNKB controlaram as taxas de erro tipo I por experimento na maior parte dos casos simulados para k=5 e k=10, enquanto que, para k=20 e k=80, ambos os testes foram considerados liberais em alguns cenários. Sob H0 parcial, o teste SNKB foi liberal em todos os casos simulados, enquanto que o teste SNK foi, em geral, conservador para δ ≤ 2 e liberal para os demais valores de δ. O poder do teste proposto em geral superou o poder do teste original nas situações de normalidade e não normalidade. Assim, em situações práticas, se as diferenças entre as médias dos tratamentos forem pequenas (δ ≤ 2), o teste SNK é mais indicado por controlar o erro tipo I e apresentar valores de poder satisfatórios. Nos demais casos, o teste SNKB é mais recomendado, apesar de ambos serem liberais para δ ≥ 4, se a situação for de H0 parcial. Além disso, os testes SNK e SNKB foram aplicados em dados reais de um experimento delineado para avaliar os controles químico e mecânico de pragas da gravioleira com o objetivo de comparar os resultados obtidos pelos dois testes.