Doutorado em Ciências Fisiológicas
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.unifal-mg.edu.br/handle/123456789/2674
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Navegando Doutorado em Ciências Fisiológicas por Orientador(a) "Rodrigues, Maria Rita"
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Item Acesso aberto (Open Access) Modulação de NOX2 pela aminoguanidina e as implicações na função microbicida de neutrófilos e na produção de espécies reativas por células endoteliais (HUVEC)(Universidade Federal de Alfenas, 2016-04-29) Ferreira, Cláudia De Souza; Rodrigues, Maria Rita; Souza, Giovane Galdino De; Almeida, Leonardo Augusto; Campa, AnaJá foi demonstrado que a aminoguanidina (AG), um conhecido inibidor de AGEs (Produtos Finais de Glicação Avançada), aumenta a atividade de NOX2 (Sistema NADPH oxidase fagocítico) em neutrófilos peritoneais de ratos diabéticos. Experimentos adicionais demonstraram que o mesmo efeito ocorre em neutrófilos de ratos não diabéticos. Visando elucidar o mecanismo e a importância deste aumento de NOX2 pela AG em neutrófilos, utilizou-se um modelo experimental de ratos diabéticos e não diabéticos e um modelo in vitro com neutrófilos humanos isolados de sangue periférico ou HUVEC, uma linhagem de células endoteliais. Para isso, ratos machos Wistar diabéticos e não diabéticos foram tratados ou não por gavagem com AG (100mg/kg/dia) por 50 dias. Os neutrófilos foram recrutados e isolados do peritônio após 4 horas da injeção de caseinato de sódio e foram usados para avaliar a produção de superóxido, ERO e as atividades fagocítica e candicida destas células. No modelo in vitro, neutrófilos isolados de sangue periférico ou HUVEC foram ou não incubados com AG ou Metformina (MET) por 18h em estufa de CO2. O tratamento in vivo com a AG, mostrou aumento na produção de superóxido em comparação com grupos tratados com água, em ambos os grupos, diabéticos e não diabéticos. O aumento de atividade e expressão de NOX2 (p47phox e p67 phox) pela AG aumentou as atividades fagocíticas e candicida de Candida albicans, entretanto este aumento foi menos pronunciado no grupo diabético. Adicionalmente, os resultados demonstram a eficácia do tratamento com a AG na prevenção de glicação de proteínas, reduzindo os níveis de HbA1C e AGEs, além de reduzir os níveis de ureia e manter os níveis de creatinina no soro dos animais. O tratamento com AG reduziu a pressão arterial e a produção de nitratos no soro dos animais, mas a atividade das enzimas antioxidantes foi mantida. Verificou-se que as HUVEC tratadas com AG ou MET no estado basal ou estimuladas com LPS, tiveram menor produção de ERO. Neutrófilos humanos incubados com AG aumentaram a produção de ERO e de superóxido, enquanto o tratamento com MET manteve a produção de ambos. Além disso, o tratamento com AG aumentou a fagocitose e a atividade candicida de neutrófilos humanos nos tempos avaliados. O tratamento de neutrófilos humanos com MET manteve a expressão das subunidades avaliadas e o tratamento com AG aumentou a expressão de gp91phox. A liberação de IL-8 foi diminuída nos neutrófilos humanos tratados com a MET, e a AG aumentou a liberação de IFN-y . Em HUVEC a liberação de IL-8 e INF-y foram mantidas com ambos os tratamentos. Pode-se sugerir que a AG aumentou a atividade e a expressão de NOX2 em neutrófilos humanos e de ratos e que isso contribuiu diretamente para o aumento da atividade microbicida dos neutrófilos. Além disso, nos neutrófilos humanos, o aumento da liberação de IFN-y pode ter contribuído para o aumento da expressão de gp91phox. Adicionalmente, a influência da AG em células em processo de diferenciação para um estado mais maduro pode ser diferente dos seus efeitos in vitro, em células já maduras.Item Acesso aberto (Open Access) Propriedades anti-inflamatória e antiulcerogênica de uma cerveja fermentada unicamente por grãos de quefir(Universidade Federal de Alfenas, 2016-02-22) Rodrigues, Kamila Leite; Rodrigues, Maria Rita; Barchuk, Angel Roberto; Esteves, Elizabethe A.; Oliveira, Antonio Carlos Pinheiro De; Grasselli, Cristiane Da Silva MarcianoO quefir e a cerveja são conhecidos por apresentar propriedades benéficas à saúde. Assim, foram avaliadas as atividades anti-inflamatórias e antiulcerogênicas de uma cerveja produzida por grãos de quefir, frente aos desafios de edema de pata e modelo de úlcera gástrica induzida por etanol. Os grãos de quefir foram adaptados por 12 dias em extrato de malte para a produção da cerveja. O teor de polifenóis apresentado nas cervejas foi avaliado por HPLC. O perfil metabólico dos animais tratados por 30 dias com as cervejas foi determinado através das dosagens de colesterol total, HDL-colesterol, triacilglicerol, ALT, AST, catalase e glutationa peroxidase. Os resultados revelaram níveis semelhantes de cerveja polifenóis e marcadores séricos entre todos os animais tratados, mas uma diminuição significativa sobre as respostas inflamatórias 41,1 ± 5,1 na primeira hora e 47,5 ± 2,9% na terceira hora e ulcerogênicas no grupo tratado com cerveja de quefir 14, 5 ± 1,2% (P<0,05), bem como com as cervejas modificadas com o quefirano de água. Microscopia eletrônica de varredura mostrou uma camada de revestimento sobre o estômago de animais tratados apenas com as amostras a base de quefir. Estes resultados sugerem propriedades funcionais de uma “Specialty Beer” feita com grãos de quefir como único fermentador.