Mestrado em Ciências Ambientais
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.unifal-mg.edu.br/handle/123456789/2647
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Navegando Mestrado em Ciências Ambientais por Orientador(a) "Azevedo, Luciana"
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Item Acesso aberto (Open Access) Cafés orgânicos e Convencionais : Estudos da viabilidade econômica por meio de análise dos custos de produção(Universidade Federal de Alfenas, 2024-07-10) Reis, Elivandro Miguel; Azevedo, Luciana; Santos, Breno Régis; Nogueira, Leandro Rivelli TeixeiraO Brasil é o maior exportador de café do mercado mundial e o segundo entre os países que mais consomem a bebida. O país produz um terço da produção mundial de café. Apesar da crise econômica provocada pela pandemia que afetou vários setores em 2020, a procura por café manteve seu ritmo de crescimento. Pesquisas indicam que o país produz, consome e exporta cafés convencionais e orgânicos. A produção convencional de café é realizada com o uso de agrotóxicos para controle de pragas, fertilizantes químicos e diversos outros nutrientes contaminantes. Já a produção orgânica, utiliza em seu processo de adubação, rochas moídas, matérias orgânicas e nutrição equilibrada de acordo com a necessidade do solo. Esse manejo na produção orgânica contribui muito para a proteção ambiental e para a saúde humana, uma vez que os cafés orgânicos são livres de composição química. Por esse motivo, a venda do café orgânico possui valor agregado, pois sua contribuição é muito benéfica. Neste estudo, foi analisado os custos de produção de café orgânico e convencional, com o objetivo de comparar os aspectos econômicos desses dois sistemas de produção. Inicialmente, são abordadas as características e práticas associadas à produção de café orgânico, destacando-se a necessidade de certificação, a demanda por mão de obra e os potenciais benefícios ambientais. Em seguida, são discutidos os custos associados à produção de café convencional, enfatizando-se a utilização de insumos químicos e seus potenciais impactos econômicos e ambientais. A comparação entre os dois sistemas revela que ambos apresentam vantagens específicas, dependendo das condições locais e das preferências dos produtores e consumidores. Por fim, são discutidas as implicações desses resultados para a sustentabilidade da cafeicultura, destacando-se a importância de uma abordagem holística que leve em conta não apenas os custos imediatos, mas também os benefícios a longo prazo para todas as partes interessadas.Item Acesso aberto (Open Access) Da norma à prática: sustentabilidade e gestão de resíduos nas IFES de Minas Gerais(2025-06-03) Vargas, Ana Thereza de Azevedo; Azevedo, Luciana; Carmo, Mariana de Araújo Vieira do; Lopes, Cristina GarciaEste estudo analisou o grau de institucionalização das práticas de sustentabilidade ambiental nas Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) de Minas Gerais, com foco na identificação de ações específicas, uso de indicadores quantitativos e conformidade com a legislação ambiental vigente. A pesquisa foi fundamentada em autores que abordam a gestão ambiental institucional, políticas públicas de sustentabilidade e o papel das universidades no desenvolvimento sustentável, além de se apoiar em marcos legais como a Lei nº 12.305/2010 (Política Nacional de Resíduos Sólidos), a Resolução CONAMA nº 358/2005 e a RDC nº 222/2018. Adotou-se uma abordagem qualitativa, com análise documental e de conteúdo de relatórios de gestão, planos de logística sustentável (PLS), planos de gerenciamento de resíduos em serviços de saúde (PGRSS) e documentos normativos pertinentes. Os resultados apontaram diferentes níveis de maturidade institucional entre as IFES mineiras, com algumas instituições demonstrando avanços significativos e outras ainda apresentando fragilidades na estruturação e no monitoramento de ações ambientais. Destacaram-se como desafios comuns a escassez de indicadores sistematizados e o cumprimento parcial das exigências legais. Os achados reforçam a importância da governança ambiental universitária na consolidação de políticas públicas eficazes, integrando a sustentabilidade às esferas acadêmica, administrativa e territorial das instituições. A originalidade do estudo reside na análise comparativa entre as IFES de um mesmo estado, evidenciando tanto boas práticas quanto lacunas, e oferecendo subsídios relevantes para o fortalecimento de uma cultura institucional comprometida com o desenvolvimento sustentável.Item Acesso aberto (Open Access) Potencial anticancerígeno, antioxidante e antiplasmódico dos extratos de semente e casca de mapati (Pourouma cecropiifolia): uma investigação bioquímica e celular(2025-07-17) Bento, Nathália Alves; Azevedo, Luciana; Barbosa, Sandro; Vieira, Fernando VitorO Mapati (Pourouma cecropiifolia Martius) é uma fruta tropical endêmica da Floresta Amazônica e constitui uma fonte promissora de compostos fenólicos, cujas propriedades antimaláricas e antiproliferativas ainda permanecem pouco exploradas. Tradicionalmente, cascas e sementes de frutos são descartadas, mas sua bioprospecção pode representar uma fonte sustentável de compostos bioativos, ao mesmo tempo em que valoriza e amplia o conhecimento sobre a flora nativa. Neste estudo, foram investigados aspectos de sua composição química e seu potencial biológico. As análises por UPLC QToF/MS e HPLC- DAD dos extratos etanólicos da casca e da semente revelaram um perfil rico em polifenóis, incluindo ácido clorogênico e seus isômeros, quercetina e derivados glicosilados. Tais compostos estão associados a elevada capacidade antioxidante, especialmente no extrato da semente, como demonstrado pelos ensaios antioxidantes. Os testes biológicos correlacionaram esse potencial antioxidante com a redução das espécies reativas de oxigênio (EROs) em células A549 e em eritrócitos humanos. Ademais, ambos os extratos apresentaram efeito citotóxico sobre linhagens celulares tumorais em concentrações mais elevadas (50,6 μg EAG/mL para a semente e 104 μg EAG/mL para a casca), enquanto concentrações mais baixas (12,5 μg EAG/mL e 20 μg EAG/mL) demonstraram atividades antigenotóxica e antimutagênica, evidenciadas pelos ensaios de fragmentação de DNA e de alterações cromossômicas. Ambos os extratos também exibiram atividade antiplasmodial frente a todos os estágios intraeritrocíticos de Plasmodium falciparum (cepas 3D7 e W2). Destaca-se que o extrato da semente potencializou a eficácia do artesunato contra a cepa 3D7, enquanto o extrato da casca aumentou a atividade desse fármaco frente à cepa W2. Esses achados evidenciam os extratos da semente e da casca de mapati como fontes promissoras de compostos bioativos com propriedades antioxidantes, genoprotetoras e antimaláricas, ressaltando o potencial de subprodutos de frutas amazônicas para aplicações nas áreas alimentícia e farmacêutica.
