Mestrado em Economia
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.unifal-mg.edu.br/handle/123456789/2654
Navegar
Navegando Mestrado em Economia por Orientador(a) "Gambi, Thiago Fontelas Rosado"
Agora exibindo 1 - 4 de 4
- Resultados por página
- Opções de Ordenação
Item Acesso aberto (Open Access) A distribuição de renda e a estrutura da economia brasileira(Universidade Federal de Alfenas, 2019-10-09) Toledo, Vicente Alves; Gambi, Thiago Fontelas Rosado; Rezende, Marcelo Lacerda; Cardoso, Débora FreireO debate econômico atual está centrado na existência de evidências em países desenvolvidos de que o aumento da desigualdade de renda impacta negativamente o crescimento econômico. Este trabalho procurou traduzir esse debate para o contexto brasileiro, ao analisar a relação entre distribuição de renda e atividade produtiva da economia brasileira no ano de 2009. Considerando a estrutura da economia brasileira recente por meio de uma Matriz de Contabilidade Social, foi determinado o modelo de Contabilidade Social que sustentou as análises deste estudo. Os resultados mais relevantes mostraram que os setores produtivos com maior potencial de impactar o produto da economia são os setores industriais, mais especificamente, o complexo industrial de produtos químicos, parte da indústria das commodities minerais e a indústria do petróleo. Foi constatado ainda que a grande maioria dos 55 setores produtivos analisados apresenta potencial de aumentar a desigualdade de renda em condição de incremento em suas demandas finais, sendo que apenas 17 melhoram a distribuição da renda. Os resultados também sugeriram que uma diminuição da desigualdade de renda na economia brasileira estimula a produção, mas, assim como qualquer incremento de renda nas classes de famílias, não favorece setores-chave na estrutura produtiva, o que compromete o crescimento econômico sustentado. Por fim, por meio de duas simulações realizadas, evidenciaram-se impactos positivos das transferências governamentais por meio do Bolsa Família sobre o crescimento econômico. O estudo revelou também que as exportações brasileiras para a China em 2009 geraram crescimento econômico, mas não beneficiaram a distribuição da renda no Brasil. Em suma, as análises realizadas tangenciaram amplas discussões sobre o desenvolvimento econômico do Brasil e sobre a formulação de estratégias de política econômica. Em especial, esta dissertação contribui com a literatura por meio de evidências recentes acerca do tema investigado para economia brasileira, por meio de uma estrutura analítica que permite dialogar com muitos outros trabalhos e de uma metodologia original para identificar a relação de cada setor produtivo com a distribuição da renda.Item Acesso aberto (Open Access) A economia política da estabilização: uma análise do debate público brasileiro sobre as metas de inflação, 2011-2022(Universidade Federal de Alfenas, 2024-07-15) Andrade Neto, Arlindo Vicente De; Gambi, Thiago Fontelas Rosado; Silva, Roberto Pereira; Salomão, Ivan ColângeloA Obsolescência da teoria keynesiana na década de 70 e os problemas de estagflação dos países desenvolvidos, propiciou uma nova perspectiva para a política monetária. O Conjunto de diretrizes conhecido como Novo Consenso Macroeconômico, resultado da síntese de diversas escolas convencionais do pensamento econômico, tem como principal medida de controle inflacionário o Regime de Metas de inflação, que passa a ser aplicado entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos a partir da década de 90. No Brasil da contemporaneidade, o Regime de Metas de Inflação passa a ser questionado, por causa dos problemas econômicos que assolaram a economia brasileira. Um debate entre economistas favoráveis ao RMI e economistas que defendem uma alternativa ao regime adotado, ocorreu entre 2011 e 2022 e aguçou a discussão no debate público. Nesse sentido, a pesquisa analisa: o contexto, os economistas, os fundamentos que permeiam as discussões e os canais de difusão das ideias utilizados no debate.Item Acesso aberto (Open Access) A queda de um império: narrativas da falência do Banco Mauá Cia. na imprensa da Corte e no parlamento (1874-1875)(Universidade Federal de Alfenas, 2021-08-19) Martins, Gabriela Felipe; Gambi, Thiago Fontelas Rosado; Costa, Bruno Aidar; Guimarães, Carlos GabrielPara tratar do processo de falência do Banco Mauá & Cia., precisamos voltar no tempo e entender toda a trajetória dos negócios financeiros de Mauá. Muitos dos acontecimentos históricos que a afetam não se restringem ao Brasil, abrangendo também a Europa, a América do Norte e a América Latina, em especial o Uruguai, cujo contexto político e econômico contribuiu para a falência de seu banco. Essa trajetória se iniciou no Brasil, em 1851, com a criação do Banco do Brasil cujas atividades foram encerradas após a fusão, forçada pelo Estado, com o Banco Comercial do Rio de Janeiro. Essa primeira experiência foi sucedida pela Sociedade Bancária Mauá, MacGregor & Cia., que se tornou em poucos anos um importante estabelecimento bancário e que, em seus doze anos de atividade, abriu diversas filiais no Brasil e no mundo, enfrentando duas importantes crises econômicas: a de 1857 e a de 1864. Os desdobramentos dessas crises, principalmente a de 1864, geraram impactos negativos de curto e longo prazo para a instituição, obrigando Mauá a reorganizar seus negócios e, finalmente, criar o Banco Mauá & Cia. no Brasil. Este trabalho investiga a falência desse banco na bibliografia e em fontes documentais, a fim de reconstituir como tal processo foi narrado na imprensa e abordado no parlamento brasileiro. Por meio dessa reconstituição é possível notar diferentes interpretações do processo e posicionamentos – de apoio ou crítica a Mauá – que revelam o quanto seus negócios financeiros e, consequentemente, a derradeira falência de seu banco, estavam imbricados em questões políticas, o que corrobora parcialmente a versão apresentada por Mauá em sua Autobiografia.Item Acesso aberto (Open Access) O desenvolvimento urbano-rural: uma análise Brasil-China(Universidade Federal de Alfenas, 2024-02-06) Souza Neto, Homero Antunes De; Gambi, Thiago Fontelas Rosado; Martins, Nildred Stael Fernandes; Cantelmo, Weslley Antonio Tadeu MonteiroAo se fazer uma investigação sobre o desenvolvimento urbano-rural no Brasil, nota-se que há uma certa independência dos estudos sobre o urbano e sobre o rural, desencadeando na carência de uma linha de pesquisa consolidada do fenômeno urbano-rural em conjunto. Ou seja, há uma certa fragmentação dos estudos de objetos relacionados. Desse modo, na tentativa de complementar os esforços produzidos por teóricos brasileiros em uma perspectiva relacional do fenômeno urbano-rural, este estudo utiliza formulações chinesas como potenciais referências. Afinal, além do desenvolvimento urbano-rural chinês ser uma rica experiência, dado que o país asiático já implementou algumas políticas quanto a esse tema, o debate feito naquele país também compõe análises que parecem complementares as brasileiras. A título de exemplo - diferente de certas teses inseridas no debate feito no Brasil e que avaliam a coordenação como mecanismo de movimentação de algumas ações políticas em prol do desenvolvimento das áreas urbanas e rurais – certas formulações chinesas tratam a coordenação como peça central do tema analisado por esse estudo, integrando todos os esforços das duas áreas no planejamento e operação do desenvolvimento de ambas as áreas. Partindo desses aspectos, o propósito do presente trabalho é fazer uma revisão bibliográfica do debate feito nos dois países, uma sistematização da revisão bibliográfica de cada debate, e, por fim, uma análise comparativa destas sistematizações a fim de expor os pontos onde o debate chinês pode complementar o brasileiro.