Mestrado em Biociências Aplicadas à Saúde
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.unifal-mg.edu.br/handle/123456789/2643
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Navegando Mestrado em Biociências Aplicadas à Saúde por Orientador(a) "Gamero, Angel Mauricio Castro"
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Item Acesso aberto (Open Access) Avaliação dos efeitos da inibição da histona desacetilase 6 em linhagens celulares de melanoma(Universidade Federal de Alfenas, 2022-11-29) Silva, João Marcos Oliveira Da.; Gamero, Angel Mauricio Castro; Junior, Robson José De Oliveira; Dias, Marcos Vinicios SallesO melanoma maligno, dentro dos tipos de câncer de pele, possui maioridade de óbitos e uma propensão de rápida progressão. Diversos estudos têm evidenciado que a hiperexpressão de HDAC6 corrobora para o desenvolvimento do melanoma e um pior prognóstico para o paciente. Por essa razão este trabalho tem por objetivo averiguar o impacto da inibição de HDAC6 em linhagens de melanoma. Para isso, foram utilizadas três linhagens celulares de melanoma (CHL-1, WM1366 e SK-MEL-147) para avaliar os efeitos da inibição de HDAC6 com o inibidor WT-161, por meio de ensaios de análise de viabilidade celular, capacidade clonogênica, morte apoptótica, ciclo celular e motilidade celular. Como resposta ao tratamento de WT-161, constatamos diminuição da capacidade proliferativa e clonogênica, diminuição da quimiorresistência, um aumento da população apoptótica, uma diminuição da capacidade migratória/invasiva com um aumento da capacidade de adesão. Acreditamos que por meio da inibição da HDAC6 conseguimos elucidar parte de uma complexa rede que promove e corrobora para a progressão tumoral.Item Acesso aberto (Open Access) Estabelecimento de linhagem celular de carcinoma pulmonar resistente à Cisplatina: impacto sobre heterogeneidade e instabilidade cromossômica.(Universidade Federal de Alfenas, 2021-02-24) Oliveira, Danilo Gabriel De.; Gamero, Angel Mauricio Castro; Dias, Marcos Vinicios Salles; Oliveira Junior, Robson José DeO câncer é um dos maiores problemas de saúde pública e uma das principais causas de morte em todo o globo. Dentre os diferentes tipos de câncer, o câncer de pulmão representa o segundo tipo mais comum em homens e mulheres (sem contar o câncer de pele não melanoma) e, no Brasil, cerca de 13% de todos os casos novos de câncer. A quimioterapia continua sendo uma das principais estratégias de tratamento para tentar controlar o avanço da doença, tendo a cisplatina como seu quimioterápico principal. Porém, um grande desafio clínico é a quimiorresistência, a qual diminui significativamente as chances de sucesso terapêutico, sendo necessária a exploração de novas alternativas medicamentosas. Como o objetivo de entender este mecanismo tumoral, desenvolvemos linhagem celular de adenocarcinoma pulmonar resistente à cisplatina utilizando estratégia in vitro, focando na análise dos mecanismos de instabilidade cromossômica (CIN) que poderiam contribuir para o fenótipo resistente. Após 3 tratamentos sequenciais na dosagem de 30 μM com cisplatina, a linhagem resistente A549-R30, teve sua quimiorresistência confirmada por meio dos ensaios de viabilidade e capacidade clonogênica, além das mudanças morfológicas visíveis durante a manutenção das células em cultura. A linhagem A549-R30 também apresentou maior capacidade de migração por meio do ensaio de cicatrização de ferida nos tempos de 48h e 72h. De forma interessante, foi notado que a quantidade de biomarcadores de CIN presentes nas células A549-R30 foi menor que nas células parentais A549-P. Por fim, a avaliação citogenética corroborou a alta heterogeneidade tumoral das células A549-P, evidenciando maior número de alterações cromossômicas não clonais (NCCAs) quando comparada às células A549-R30 (12 vs 6 NCCAs, respectivamente). Após os ciclos de tratamento com cisplatina, o número cromossômico modal aumentou nas células resistentes A549-R30 e algumas populações cariotípicas da linhagem parental foram selecionadas. Tudo isso nos sugere que o processo de quimiorresistência está intimamente ligada ao nível de CIN, bem como aos mecanismos de manutenção dessa instabilidade e, consequentemente, o desenvolvimento de um processo de seleção e evolução cariotípica, os quais determinam perfis genômicos vantajosos para a célula tumoral resistente.Item Acesso aberto (Open Access) Papel do novo derivado N Acilidrazónico inibidor de histona desacetilases 6/8 sobre células de Melanoma Humano(Universidade Federal de Alfenas, 2018-11-28) Caiman Peñarete, Leydy Alexandra; Gamero, Angel Mauricio Castro; Oliveira, Pollyanna Francielli De; Andrade, Augusto FariaO melanoma é um dos tipos de câncer com maior taxa de mortalidade. Este tumor teve um importante aumento nos últimos 50 anos, principalmente na população de pele clara e em regiões de baixa latitude. No Brasil, o Instituto Nacional do Câncer estima para o bienio 2018-2019, 2920 novos casos de melanoma entre homens e 3340 em mulheres, com mortalidade superior de 80 por cento. O desenvolvimento de resistência aos tratamentos tradicionais e os efeitos adversos graves em pacientes leva à necessidade de desenvolver tratamentos alternativos. Um dos tratamentos atuais mais utilizados são os inibidores da histona desacetilase, mas com efeitos adversos muito severos para os pacientes. As histonas desacetilases (HDACs) são enzimas epigenéticas que representam alvos de pesquisa para o desenvolvimento de terapias para o tratamento de tumores sólidos. Recentemente, novos inibidores as HDACs têm sido sintetizados em busca de maior especificidade e atividade catalítica, além de uma maior eficiência terapêutica. No presente estudo, procuramos investigar os efeitos in vitro de uma nova classe de derivados de N-acil-hidrazona (NAH) que atuam como inibidores de dupla ação das HDACs 6 e 8 em células derivadas de melanoma metastático. Assim, encontramos que o composto 3C reduze a viabilidade celular de células de melanoma WM-1366 e HT 144, diminuindo a capacidade clonogênica, de forma mais intensa nas células WM-1366, induzindo parada do ciclo celular nas fases G2/M em ambas as linhagens, além do aumento da transcrição do gene p21 e da redução na expressão de Ciclina B1, PLK1, AURKA e AURKB. Estes resultados sugerem que a molécula 3C é uma promissora alternativa terapêutica como inibidor das HDAC 6/8, no tratamento do melanoma humano.Melanoma is one of the cancers with the highest mortality rate. This tumor has had an important increase in the last 50 years, mainly in the clear skin population and in regions of low latitude. In Brazil, the National Cancer Institute estimates for the biennium 2018-2019, 2920 new cases of melanoma among men and 3340 in women, with a mortality higher than 80 percent. The development of resistance to traditional treatments and serious adverse effects in patients leads to the need to develop alternative treatments. One of the most commonly used current treatments is histone deacetylase inhibitors, but with very severe adverse effects for patients. Histone deacetylases (HDACs) are epigenetic enzymes that represent research targets for the development of therapies for the treatment of solid tumors. Recently, new inhibitors HDACs have been synthesized in search of greater specificity and catalytic activity, in addition to greater therapeutic efficiency. In the present study, we investigated the in vitro effects of a new class of Nacylhydrazone (NAH) derivatives that act as double acting inhibitors of HDACs 6 and 8 in cells derived from metastatic melanoma. Thus, we found that compound 3C reduces cell viability of WM-1366 and HT-144 melanoma cells, decreasing clonogenic capacity, more strongly in WM- 1366 cells, inducing cell cycle arrest in G2 / M phases in both strains, in addition to increased transcription of the p21 gene and reduced expression of Cyclin B1, PLK1, AURKA and AURKB. These results suggest that the 3C molecule is a promising therapeutic alternative as an inhibitor of HDAC 6/8 in the treatment of human melanoma.