Mestrado em Biociências Aplicadas à Saúde
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.unifal-mg.edu.br/handle/123456789/2643
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Navegando Mestrado em Biociências Aplicadas à Saúde por Orientador(a) "Iunes, Denise Hollanda"
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Item Acesso aberto (Open Access) Efetividade do Isostretching e de exercícios aeróbicos com reabilitação virtual no tratamento da fibromialgia(Universidade Federal de Alfenas, 2014-06-26) Carvalho, Marcelo Silva De; Iunes, Denise Hollanda; Santos, Marilene Mendes Dos; Lobato, Daniel Ferreira MoreiraIntrodução: A Fibromialgia é uma síndrome dolorosa crônica, não articular e não inflamatória, cujo tratamento envolve uma abordagem interdisciplinar. Há um consenso na literatura sobre a importância da prática de exercícios físicos no tratamento da fibromialgia, buscando minorar sua sintomatologia, porém, ainda não há concordância final sobre o tipo de exercício mais indicado. O Isostretching consiste de uma técnica de alongamento de cadeias musculares que pode ser realizada em grupos, mas que ainda não foi utilizada em pesquisas para tratamento de pacientes fibromiálgicos; o mesmo ocorre com os exercícios aeróbicos utilizando a reabilitação virtual, que permite a realização de movimentos. Objetivo: Verificar a efetividade do Isostretching e de exercícios aeróbicos com reabilitação virtual no tratamento da fibromialgia. Material e Métodos: Foi realizado um ensaio clínico randomizado cego com 21 mulheres com diagnóstico de fibromialgia em conformidade com o Colégio Americano de Reumatologia, que foram divididas em dois grupos: um tratado com Isostretching (GI) e outro tratado com exercícios aeróbicos empregando o Nintendo Wii (GW). As pacientes foram avaliadas por meio do Questionário de Impacto da Fibromialgia (FIQ), da algometria digital, eletromiografia, pico de torque, índice de assimetria, baropodometria e teste do degrau. As intervenções foram aplicadas em três sessões semanais, com duração de uma hora, por oito semanas. Resultados: As duas modalidades terapêuticas são úteis no tratamento da sintomatologia da fibromialgia, em virtude da diminuição do impacto da fibromialgia e aumento do limiar de dor, sendo que a reabilitação virtual obteve os resultados mais precoces. Ambas as técnicas, durante as oito semanas de tratamento, não ocasionaram melhora no padrão eletroneuromuscular, pico de torque e na capacidade física. O Isostretching foi capaz de produzir benefícios em algumas variáveis baropodométricas como menor oscilação lateral, diminuição da pressão máxima e aumento da superfície de contato após 20 sessões. Enquanto os exercícios aeróbicos com reabilitação virtual promoveram melhoras mais significativas no índice da assimetria. Partindo dessa premissa, é importante mais trabalhos que elucidem as melhoras decorrentes dessas modalidades terapêuticas.Item Acesso aberto (Open Access) Impacto da suplementação de vitamina D em adultos com diabetes Mellitus tipo 2.(Universidade Federal de Alfenas, 2015-01-29) Correia, Cristiano De Almeida; Iunes, Denise Hollanda; Cisneiros, Ligia Loiola; Azevedo, LucianaA relação entre diabetes mellitus e suas complicações e a deficiência de vitamina D tem se mostrado cada vez mais evidente em diversos estudos realizados recentemente. No entanto, muitos destes estudos são observacionais e os poucos estudos de intervenção possuem curto tempo de duração ou utilizam doses que seriam insuficientes, dificultando a definição de uma relação causal entre tais fatores. Este estudo tem como objetivo avaliar a influência da reposição de vitamina D sobre o controle glicêmico e complicações diabéticas. Foram avaliados pacientes diabéticos tipo 2, com deficiência de vitamina D [25(OH)vitamina D abaixo de 30 ng/mL], sendo que tais pacientes foram aleatorizados de forma duplo-cega quanto à reposição de vitamina D3, na dose de 5000 UI diárias durante 3 meses, em dois grupos: grupo1 (n=20) e grupo 2 (n=13), que foram cruzados na metade do estudo. Foram analisadas, além dos níveis de 25(OH) vitamina D, indicadores de controle glicêmico, de inflamação sistêmica, além de outras variáveis secundárias. A neuropatia foi avaliada por meio do Escore de Sintomas Neuropáticos. Tais indicadores foram medidos no início do estudo e após 3 e 6 meses de seguimento dos pacientes. Aos 3 meses do estudo, os pacientes tiveram a intervenção alternada (de placebo para vitamina D3 e vice-versa), caracterizando um ensaio clínico cruzado ou cross-over. Após coleta dos dados e análise estatística, corrigindo-se para o efeito da sequência de intervenção, ou efeito carry-over, observou-se que nenhuma das variáveis analisadas sofreu influência estatisticamente significativa da intervenção, incluindo a própria 25-hidroxivitamina D. Dessa forma, ficou demonstrado que a reposição de vitamina D3 na dose de 5.000 UI diárias por três meses não é capaz de levar a modificações nas concentrações de 25-hidroxivitamina D, nos parâmetros de controle glicêmico, de inflamação sistêmica, no perfil lipídico, na função renal, na albuminúria e no Escore de Sintomas Neuropáticos. Tal fato suscita questões sobre a posologia ideal e dose adequada de vitamina D3 para gerar repercussão, isto é, aumento real nas concentrações de 25-hidroxivitamina D, e, assim, influenciar o controle glicêmico e os indicadores de nefropatia e neuropatia em pacientes portadores de diabetes mellitus tipo 2.