Graduação
URI Permanente desta comunidadehttps://repositorio.unifal-mg.edu.br/handle/123456789/2559
Navegar
Navegando Graduação por Orientador(a) "Dias, Marina Lara de Carli"
Agora exibindo 1 - 2 de 2
- Resultados por página
- Opções de Ordenação
Item Acesso aberto (Open Access) Gengivite necrosante em paciente adolescente imunocompetente: relato de caso clínico(2025-11-07) Paulinelli, Marina Boregas; Dias, Marina Lara de Carli; Oliveira, Carine Ervolino de; Carrera, Thaisa Macedo IunesGengivite, a doença periodontal mais comum relacionada diretamente à presença do biofilme, pode apresentar-se sob a forma necrosante, que apresenta características clínicas peculiares frequentemente associada a imunossupressão, tabagismo, desnutrição e/ou quadro de estresse. O objetivo do trabalho é relatar o caso de uma paciente adolescente diagnosticada com gengivite necrosante, destacando a importância do diagnóstico precoce e da intervenção imediata, mesmo na ausência de fatores sistêmicos predisponentes. A paciente do sexo feminino, 18 anos, leucoderma, foi encaminhada à Clínica de Estomatologia da Universidade Federal de Alfenas, com queixa de sensação dolorosa por toda extensão da gengiva inserida, sangramento espontâneo com início 2 semanas antes da consulta, ardência, edema da gengiva inserida na região dos dentes anteriores e ulceração das papilas. O diagnóstico foi de gengivite necrosante. O tratamento inicial consistiu em irrigação com iodeto de sódio 2% e peróxido de hidrogênio 10 volumes, em partes iguais, na área afetada em sessão única. Adicionalmente, prescreveu-se Dexametasona 4 mg de 12 em 12 horas por três dias para diminuir o edema e o desconforto relatados pela paciente e foi solicitado de exames laboratoriais para investigação de fatores sistêmicos, os quais se mostraram dentro da normalidade, exceto pela deficiência em vitamina C. Após uma semana, observou-se melhora significativa dos sinais inflamatórios. Posteriormente, a paciente foi encaminhada à Clínica de Periodontia da UNIFAL-MG, onde realizou-se o tratamento periodontal não cirúrgico. Diante disso, a gengivite necrosante, apesar de incomum, pode acometer adolescentes imunocompetentes, sendo o tratamento local associado à manutenção periodontal eficaz no controle da condição. O caso contribui para a literatura ao alertar os cirurgiões-dentistas sobre a ocorrência dessa condição em pacientes jovens, mesmo na ausência de fatores predisponentes clássicos, o que reforça a necessidade de ampliar a compreensão sobre a doença, os fatores de risco potenciais e a conduta clínica.Item Acesso aberto (Open Access) Síndrome do envelhecimento bucal precoce: a urgência de compreender os sinais clínicos em adultos jovens(2025-11-12) Reis, Ana Carolina; Dias, Marina Lara de Carli; Carrera, Thaisa Macedo Iunes; Almeida, Amanda Bandeira deA síndrome do envelhecimento bucal precoce é uma condição clínica, de origem não cariosa, que leva ao envelhecimento das estruturas bucais, tendo como consequência a recessão gengival e a hipersensibilidade dentinária. A recessão gengival é caracterizada pela migração apical da margem gengival para abaixo da junção cemento-esmalte, provocando exposição da raiz e perda de inserção. Já a hipersensibilidade dentinária é definida como uma dor aguda e de curta duração, causada pela exposição da dentina na cavidade bucal. Ambas as condições apresentam alta taxa de prevalência na população e impactam, diretamente, na qualidade de vida e na saúde geral dos indivíduos. No entanto, os fatores etiológicos dessas condições ainda não foram bem estabelecidos. Dessa maneira, o objetivo do presente trabalho é avaliar a prevalência de RG e HD entre adultos jovens, de 19 a 30 anos, em atendimento na Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG) e avaliar a prevalência e fatores contribuintes para o desenvolvimento dessas alterações em adultos jovens. Para a avaliação da recessão gengival, utilizou-se a classificação de Cairo e para a identificação da dor provocada pela hipersensibilidade dentinária adotou-se o questionário de experiência hipersensibilidade dentinária (DHEQ-15). Ademais, outros fatores como técnica de escovação, tipo de cerda da escova, frequência de escovação e uso do fio dental, uso de aparelho ortodôntico, característica do fenótipo gengival e dados referentes a oclusão também foram avaliados. Ao final da pesquisa, 13 pacientes foram avaliados, sendo 10 mulheres e 3 homens. Dentre eles, todos foram classificados como RT1 e 53,8% declarou ter hipersensibilidade dentinária. Quanto aos outros fatores, a técnica de escovação mais utilizada foi a de Bass (69,2%), 46,2% utilizam escova de cerdas macias e extramacias, 61,5% escovam os dentes 3 vezes ao dia, 69,2% utilizam o fio dental apenas 1 vez ao dia, 53,8% já utilizou aparelho ortodôntico, 84,6% apresentam fenótipo gengival do tipo fino e metade dos pacientes apresentam desarmonia oclusal. Os resultados sugerem uma associação entre recessão gengival, hipersensibilidade dentinária, uso de aparelho ortodôntico e fenótipo gengival fino.
