Mestrado em Ciências da Reabilitação
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.unifal-mg.edu.br/handle/123456789/2649
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Navegando Mestrado em Ciências da Reabilitação por Assunto "Atenção Primária à Saúde"
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Item Acesso aberto (Open Access) Associação entre desempenho funcional e tempo até a primeira hospitalização em idosos cadastrados em unidades de Estratégia de Saúde da Família (ESF)(Universidade Federal de Alfenas, 2020-06-26) Silva, Anderson Martins; Silva, Silvia Lanziotti Azevedo Da; Kosour, Carolina; Brito, Tabatta Renata Pereira DeIntrodução: A Atenção Primária à Saúde (APS) é considerada “porta de entrada” preferencial do usuário nos serviços de saúde e os cuidados prestados aos idosos neste nível de atenção, como identificação precoce de alterações funcionais, podem ser capazes de minimizar eventos adversos à saúde, como hospitalizações. Sabe-se que o desempenho funcional pode ser prejudicado pelo processo de envelhecimento e sua redução estar relacionada com hospitalização. Testes simples e rápidos, de possível realização no contexto da APS são capazes de identificar tais alterações. Objetivo: verificar se existe associação entre o desempenho em testes funcionais e o tempo em dias até a primeira hospitalização de idosos, cadastrados em Unidades de Estratégias de Saúde da Família (ESF). Método: estudo longitudinal do tipo coorte retrospectiva. A amostra é composta por idosos acima de 60 anos e de ambos os sexos, residentes na comunidade das áreas de abrangência das Estratégias de Saúde da Família do município de Alfenas-MG. Na avaliação inicial, foi mensurado o desempenho funcional em testes de mobilidade funcional (Timed Up and Go – TUG), equilíbrio estático (pés juntos, tandem e semitandem), equilíbrio dinâmico (Step Test), força muscular global (Força de Preensão Palmar), força de membros inferiores (Sentar e Levantar da Cadeira) e desempenho na marcha (tempo para percorrer quatro metros). Os dados referentes à internação hospitalar entre os anos de 2014 e 2018 foram obtidos por registro de dados do Sistema de Informações Hospitalares Descentralizado (SIHD), sendo analisadas as Autorizações de Internações Hospitalares (AIHs). A verificação da probabilidade da primeira hospitalização em relação ao desempenho funcional em cinco anos foi realizada por análise de sobrevida, com curva de Kaplan-Meier. Já para avaliação da associação entre a redução da capacidade funcional e tempo de internação, foi construído modelo de regressão de Cox. ...Item Acesso aberto (Open Access) Avaliação do uso e percepção do idoso em relação à integralidade na atenção primária entre a população idosa adscrita à estratégia de saúde da família em uma cidade do sul de Minas Gerais(Universidade Federal de Alfenas, 2018-08-01) Rocha, Vanessa Carvalho Leite Gama; Silva, Silvia Lanziotti Azevedo Da; Santos, Adriana Terese Silva; Britto, Geraldo Eduardo Guedes DeIntrodução: O envelhecimento populacional é um dos maiores desafios da saúde pública contemporânea. O crescimento da população idosa gera demandas por serviços de saúde aumentando seus gastos. O investimento em Atenção Primária à Saúde (APS) tem sido uma opção válida para manter essa população ativa e funcional, integrando ações preventivas, curativas, individuais e coletivas. A avaliação da utilização dos serviços de saúde, assim como o conhecimento dos usuários em relação à integralidade permite mensurar a efetividade do sistema. Objetivo: Avaliar o uso e a percepção do idoso em relação à integralidade no atendimento da Atenção Primária. Método: Estudo observacional transversal de base populacional dos idosos do município de Alfenas – MG, adscritos à Estratégia de Saúde da Família (ESF). A amostra inicial foi composta por idosos de seis Unidades Básicas de Saúde, totalizando 211 indivíduos. Foram coletados dados dos prontuários relativos aos anos de 2015 e 2016 e considerados dados de autorrelato do uso dos serviços referentes ao mesmo período, coletados em visita domiciliar. Em segunda visita, em 166 idosos, foi aplicado o questionário PCATool. Para avaliação da concordância entre o uso dos serviços de saúde autorrelatados e registrados em prontuário foi aplicada estatística Kappa e o percentual de concordância, análises da sensibilidade, especificidade, valores preditivos positivo e negativo. A avaliação da percepção do idoso em relação à integralidade foi feita através da análise descritiva para cada pergunta dos domínios de integralidade do PCATool. Foi feito o cálculo das medianas do uso de cada serviço e a Razão de Prevalência (RP) por modelo de Regressão de Poisson. Resultados: A amostra inicial foi composta em 63,5% por idosos do sexo feminino, com idade média 70,24 (±6,48) anos. A concordância entre registros e relatos para consultas odontológicas apresentaram maior magnitude do Kappa (k=0,271), maior equilíbrio entre sensibilidade e especificidade (69% e 60% respectivamente). Em relação aos valores preditivos, a hospitalização apresentou baixo valor preditivo positivo (8%), e consultas no nível secundário apresentaram valor preditivo negativo baixo (37%). A análise da percepção do idoso na perspectiva da integralidade revelou que 57% da amostra relata receber orientações acerca das mudanças que ocorrem com o envelhecimento. Fato que contrasta negativamente com os itens “prevenção de quedas” (20%) e “orientações sobre incapacidade” (13%) que apresentaram baixos percentuais, mostrando que são pouco abordados. A medida das medianas do uso dos serviços revelou comportamento semelhante em todos os itens analisados. A associação entre uso do serviço e percepção acerca da integralidade foi feita através da análise de regressão de Poisson. Os resultados evidenciaram a não associação entre o uso e conhecimento do serviço. Conclusões: os valores de concordância entre autorrelato e registros em prontuário evidenciam a baixa qualidade dos mesmos. Os resultados do questionário PCATool, revelam pontos a serem melhorados na abordagem do idoso na APS, principalmente em questões específicas desta população. Os resultados apontam para uma não associação entre uso e conhecimento da Rede.Item Acesso aberto (Open Access) Sintomas depressivos e medo da covid-19 em pessoas idosas cadastradas na atenção primária à saúde: um estudo seccional(Universidade Federal de Alfenas, 2023-02-16) Pimenta, Gerda Cecília Trombini; Silva, Juscelio Pereira Da; Brito, Tabatta Renata Pereira De; Terra, Andreia Maria Silva VilelaIntrodução: A saúde da pessoa idosa, possivelmente fragilizada pelo processo do envelhecimento, pode ter sido comprometida sobremaneira durante a pandemia de COVID-19. Tal período marcado por medo constante e por instabilidade no contexto de crise mundial, pode ter impacto negativo sobre o estado emocional e na saúde mental, originando novos problemas de saúde ou potencializando condições preexistentes. Com intuito de mitigar complicações inerentes à pandemia da COVID-19, torna-se fundamental compreender tais alterações e fatores associados, a fim de direcionar ações de atenção à saúde para esta população. Objetivo:Verificar a presença de associação entre sintomas depressivos e o medo da COVID-19 em pessoas idosas cadastradas na APS . Método: Trata-se de estudo epidemiológico, observacional e seccional. A amostra foi composta por pessoas idosas, sorteadas a partir de banco de dados de diferentes Estratégias Saúde da Família (ESF) de Alfenas-MG. Por meio decontato telefônico e mediante consentimento de participação ( eletrônico ou por áudio gravado), foi realizada entrevista para responder à questionário estruturado multidimensional. Os sintomas depressivos foram avaliados pela Escala de Depressão Geriátrica (GDS) e o medo da COVID-19 pela Escala de Medo da COVID-19. A associação entre os sintomas depressivos e o medo da COVID-19 foi estabelecida por modelos de regressão linear múltipla, adotando-se nível de significância de 0,05. Resultados: Foram entrevistados 179 pessoas idosas com média de 69±6,3 anos, sendo a maioria do sexo feminino (68,8%), da raça branca (66,9%), predominatimente com baixa escolaridade (70,2) e baixa renda (76,4%). A prevalência de COVID-19 foi de 22,9%, mas apenas 5,1% foram hospitalizados. 48,0% dos participantes relataram diminição na frequencia de comunicação, 62,6% referiram quase nunca ter companhia durante a pandemia, enquanto 34,8% disseram ter dificulade de obter cuidados médicos e, 19,1% dificuldade de obter alimentos durante a pandemia. O modelo de regressão linear múltipla, sem inclusão da variável sintomas depressivos, explicou aproximadamente 38,7% da variabilidade do medo da COVID-19, incluindo cinco variáveis preditoras do modelo de regressão inicial. O modelo final, incluindo a variável sintomas depressivos, possibilitou a predição do medo da COVID-19 baseado na interação das mesmas variáveis explicativas do modelo anterior, acrescidas de sintomas depressivos. Por este modelo, aproximadamente 44,5% da variabilidade do medo da COVID-19 foi explicada pelos preditores: sintomas depressivos (21,7%), ações de cuidado/prevenção (9,2%), diminuição na comunicação (5,9%), dificuldade de obter alimentos (4,1%), dor nos últimos sete dias (3,4%) e número de pessoas que contribuem para renda (2,2%). A inclusão da variável sintomas depressivos no modelo final de regressão linar múltipla aumentou a capacidade preditiva do modelo em aproximadamente 6% e melhorou seu ajuste, associando-se de forma independente com o medo da COVID-19. Conclusão: Os sintomas depressivos estão associados de maneira significativa e independente com o medo da COVID-19 em pessoas idosas vinculadas a APS.