Os impactos da flexibilização da jornada de trabalho nas emoções dos membros de uma organização
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Resumo
As emoções são fenômenos complexos e têm sido objeto de análise por diferentes áreas do conhecimento, com aspectos, pressupostos e formas diversas de pensar o assunto. Procuramos analisar a regulação do trabalho na Escola de Enfermagem – EE, da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, e os impactos nas emoções dos Técnico-Administrativos em Educação - TAEs. Esta pesquisa, quanto aos fins, é exploratória, explicativa e aplicada, e, quanto aos meios, é documental, de campo e estudo de caso. Utilizamos a triangulação para alcançar novas perspectivas sobre os impactos da regulamentação do trabalho nas emoções dos servidores na Escola e para aumentar a confiabilidade da pesquisa. Utilizamos, assim, análise dos documentos sobre a implantação da flexibilização da jornada de trabalho, inclusive resultados das pesquisas de satisfação realizadas pela UFMG, pesquisa qualitativa e pesquisa quantitativa com os TAEs, e, entrevista com a Diretoria da EE UFMG. Pela análise dos dados, verificamos que a regulamentação da jornada de trabalho na UFMG e, especificamente, na EE trouxe resultados positivos, dentro do esperado para Universidade. Contudo, percebemos a importância dos estudos das emoções dos indivíduos nas organizações, pois houve impactos positivos e negativos nas emoções dos TAEs com esta regulamentação na Universidade, que gerou expectativas e frustrações na maneira como foi regulamentada e como vem sendo conduzida a implantação das 30 horas. Isso demonstra que pensar as emoções nas organizações é importante. A implantação foi positiva, mas os impactos nas emoções foram mais negativos que positivos na EE. Assim, faz-se necessária intervenções no local de trabalho para minimizar os impactos destas emoções negativas.